A Guerra da triplice alliança

82 opportuniuade com que é feita. Gomo magistrado e como paraguayo j ul– gu-me feliz por ter alcançado para a politica de meu governo tão eloquente adhesão, não menos impor tante pelo numero elo · congregados, como pelo en thusiasmo que a dictou. A attitude assumida pela Republica n'estes momentos solemnes faz desejar que se ouça a voz da patria commum. Já é tempo que ella seja ouvida! Os Paraguayos não pódem permittir que se menoscabe nossa Republica, quando Estados visinhos ag itam questões, que podem directa ou indirec– tamente influir sob re nossos mais caros direitos. Quando assumi a attitude que acabaes de apoiar com a vossa gene– rosa adhesão e com os vossos offerecimentos, não desconheci a gravidade das circumstancias, em que . nos iamos achar, mas vossa união, yosso patriotismo e o rnlente exercito da. Republica hão de sustentar nos 'a política nas mais rudes provações. l' ão somos menos ciosos de nossos di– reitos, do que orgulho ·os de nosso glorioso por vir. Como era meu dever, chamei a attenção do -lmperador do Brazil para a sua politica nos estados do Prata e ainda espero que elle ha de apreciar esta nova prova de moderação e amizade. ::ie assim porém nJo fôr, se falharem minha esperanças, appellarei para vós, certo de que vossa resolução patriotica promoverá a victoria da causa nacional, quaesquer que sejam os sacrificios que a patr ia exija de seus filhos. Por ernquanto conserva attiLude imponent e que assumistes até que eu julgue necessario dirigir-me a vós (1). Se 1wulci noto do gooerno paragua!JO ci legaçüo imperial Foi esl'.1. u resposta <lo 1,!• 1 verno Jnragtnyo iL not t que cm 1° ue Setembro lhe Llirigio Vianin ue Lima Wnp. UI, µag . \.Hj : Minislerio elas relações exteriores.- Assumpção, 3 de Setembro de 1864 . O abaixo assignado, mini'tro e secretario de e t ado elas relações exteriores, teve a honra de receber na tarde de hont em a nota que, com data de l º elo corrente, clirigio-lhe V. Ex. em resposta á deste ministcrio rle 30 do mez proxirno passado . O auaixo as ignado sente que tenha sido mal apreciada por V. Ex. a allu ão que naquella no ta fez do offerecimento de mediação, não ao enviado brazileiro no E tado Oriental, a quem limitou-se a dar noticia de se offerecimento, ma· ao governo de V. Ex . <lirectamente, enviando– lhe os officios por um official do exe rcito da Republica. A mediação do governo do abaixo assigna<lo não tem correlação al rr uma com . a que diz V .. Ex. foi inutilmente exercida pelos representant~s elo Braz1l, da Republica Argentma e da Grã-Bretanha . Sem entrar na apreciação dos motivos que tornaram infructifera essa (1) Não Unhamos lido os documentos do Appendicc quando unnotámos este 1•Volume, e por isso tr,mscrevoino.s ! pug. 97, em uma noln,. n maior parle d'esl11 discurso de Lopez. A nossa. tr nscnp~a.o porém, _tem um mer •91menlo, o é o do reproduzi1• fiel • mente os p'llwras do d1ctador. O discurso que o leitor RCllbn de ver ncimn está. muito ndulter,1tlo, p:i1·que J)'lSSou por tres tmductões: foi tr,tduzitlo do hesinnbol pnrn o inglez por ,Thompsoo, do rnglez p'lrn o nllemão por Schneiller, e fin'1.Jmente du nllemão para o porluguez pelo Sr. Thomnz Alves Nogueir1 .

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