A Guerra da triplice alliança
• .. 13 suas instrucçõe de modo tão descommunal (1). Tornando- e a de istencia das antigas pretençõe conhecidas em Buenos- \.ires, houve manife: tações populare · contra o presidente Ri v a d avia que por is o_ resignou. o cargo em 25 de Junho de 1827, enviando antes para o R10 tle Janeiro uma nota, pela qual repellia a _conrnnção celebrada por Garcia e annunciava o proseguimento da guerra, que effectivamente recomeçou . O gene ral A1v e ar foi de -tit uido, sendo Lav a 11 ej a re,e. t ido do su– premo commando. Este fez incursões na província do Rio Grande do Sul, apoderou- se ele grande quantidade de gado, saqueou a· pequenas povoa– ções e até impellio os guaranis elas antigas Mis. ões he ·panholas dos Jesuíta· a emigrarem para a Banda Oriental (2); ao me mo tempo o general L e c ó r , que succedêra ao marc1uez de Barbacena no com– mando das tropas brazileira ·, ayançaYa para o norcle te da Banda Oriental , até o rio Jaguarão . Mallogro u- ·e um reconhecimento em1?rehe:-1- diclo por L a v a 11 e j a contra a cidade do Rio Grande e ficou mdec1so o combate tn.waclo em 15 de Abril de 1828 (3). C)m isto terminou propriamente a guerra. As nações marítimas prote taram contra o lJloqueio do Rio da Prata pela esquadra bra ileira e chegaram a demonstrações muito . érias, como, por exemplo, o appa– r ecimento no porto do Rio ele Janeiro ele uma esquadra franceza sob o commando elo almieanie R o u s s i n. Sendo tambe:11 a guerra anLipathica ao poYo brazileiro (4), Yiu- se o Imp~rador afinal constrangido a aceitar (1) García explicou-as em um manifesto que publicou em 18~7. (21 A emigr,ição d0s guar,rnys ele Missões deu-se cm 1828, já depois ele celebrada a p~z. R i,·orn invatl io as ~lissões em abril e m1io ele 1 2 , sem oncontrnr a menor r esistonch. Feita a p:iz, evacuou e sse terrilorio, mas um numero consideruvel do guaranys acompanhou-o, cmigr,mtlo p:i.ra o Esta-lo Oriental. (3) 'ão l1ouvo combate intleciso. Lecór ordenou ao genenl Brown que ahcasse os_ acnmpamentos do gener,il Julian Laguna o elo coro3el Vi.torre no arroyo_ ele_ las Canas. Puzoram-se ambos estes chefes cm fuga, clei:ando alguns morLos, 21 pr s1011eirns, as hag,1.gens o rnuiLos cavallos. Fol'am inccntlicttlos os dous acmnpamoaros (ló de abril de l ,;28 . O general argenLino P az, que já mal'chava sobre a vil!·, do_ :Rio-Gmncle, re trogradou ao receber essa noticia.. Ao mesmo tclllpo fo i atacada e destnucla na harra do ::;_ Lu iz (Lagoa l\Jirim ', pelo 2• toneo tc 011za JLrnquoir.i, quo commandava as pe1uen_as canhoneims T aqua1·enibó, Yalei·osa e Yigilante, a flotilb '\ inimign ao_ m:ndo do maJor 'ilva, que ficou prisioneiro, compo t.:., d, canhoneira Lavallc}a, e do J _ hutes e _en_1barcações pc11ue ias (23 ele Abril de 1828). Frustrou-se assim a tentativa do rn1m1go sobre o Rio-Gr,inclc. ( l) Sabo so que o governo do impe1·aclor D. P alro I nunc:i. pouclo reun ir ma.ioril ll'\ cam ll\1. dos deputados. A opposi~ão desse temp j ulgou L101·er oxplor Lr a mina cl'\ guerr I cl sul pu\1 torn ar impopul•ll' esse príncipe. Vcj 1-se priociµnhne11te a discussão cl 1 rospost.l á_ hl la elo tbrono cm l b~G. O irnpemdor fall u-.1 n i necos idado de suslonl11r-so a rn corpor,1.~ao ela Cisplatina. Na resposb dri. camara dos clcput 1Llos não so tlis o um 1 pal·wm so– bre~ C1sphtiw1. O ministro Clemente Pereira, ohlondo a µa\ ,·r.1 n 1'sossão Llo 12 do m-üo, fez 1 scgmute d~dwação : cc Devo informar á camar.i, que uãç, se tendo e peci!lcarlo no di,• curso do _1llus1re orador a ac no elo gnças que csh c,una1-.1 voto u ao throno pelos c,sforços feitos para a consen·a,;ão tla proyiu ch isphti111, corno se cloliberár,1, ou dis e a S._ J',J: lmponal qne _a ·,1.ma1-.1. l-1.mbcm llie r c11d i:i. ai::nt.1ecitJ1entos por fü 1uoll motivo. ' ão s01 s1 me conf~rmer com ~ voto d, c1mri.r.1 ... » O clcpuhdo Odorico J\l cntlos olscn·ou logo que o mrn1slro se adtantat·a. F ,,lhrnm sohre a quest ão o mesmo Otlorico Mendes, Bcrn'lr,l_o cio Vasconcellos, Lino Coutinho, ·onz~ Fr. 1.np, i\far~os de Souza (or,\Clor d1 flep 11 ta\ao da c11mnr,1,), Vergneiro, Du,irte da Silva, P,wl,1. e Sot11a. e Raplistfl. Poroirn. Todos repro varnm o que foz Clemente Percirn. A am 1r,1 por uma Yola(ão cspoci ü de 1u·ou: 1. 0 que approvava a re -posta :i, ft\1'1 do_ thron o lid i por Marcos do ~ouza; 2• que rcpro– ,_ava o add1tnmento de Clemcnl_o P ere1n.-J:i, anteriormente, em 1 ·?3, a assemblfa cons– ütu\nle se mostrM_l 1nfensa á 1ncorµora.i;ã . Ao trnt;i.r -so d 1 'isplatina. cli se o deputado J~so cl~ Alencar: '! Mnd.irrun as cir~umslmciis; a ju tiç.i do um imporio livre i'lh·ez nao seJ'I !), conve1_11enc1:i ele _um_a colonh cscr,wisad·,. E' !reciso lemhrnrmo-nos que a rncorpornçao c1 • C1 _pla•rna foi fe1tn á _força de armas. » , re1uereu que ficasse adi~vlo o exame d·, <]ues~ao. O deputado tiva M:ti'I , rnstent n o esse roquerimont , disse : « 1 tomri.mos o_Rio d·1 _ Pnll'.l. no sul por ser um 1 li lisa n'.l.luu\ e bem vi ivel, então p~h mesm~ _r,tzao clevernmo~ tolllar por divisa, ao norte, o Am 12011as, o que serÍ'.I em grnnde prnJu1zo elas posse;soes qu, temos p1.r,i lá tlcswe rio. Mas assim como não
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0