A Guerra da triplice alliança

'/ a pre~tar, a fim de mino1fü• o:-; lllal.es <la guerl'a, e fuciliLal' um :-tC(:o l'd o que puzesse tetmo a css~t luta , cujo desfecho seri a dos mai ti·iste3, se as paixões frenetica · de nossos inimigos dominassem em M:ontevidéo até ao ultimo momento. E' meu dever n'esta occasii:io, e dever que cumpro com o ma is espontaneo r econhecimento , agradecer mais uma vez ao go\·erno a rgent ino, e pessoalmente a S. Ex . o Sr . general Mitre, presiden te da Republ ica, e a V. Ex., se u digno ministro de relações exteriores, os bons officios que l hes mereceu o Brazil, e as constan tes provas que deram de sua confi ança no g,werno de Sua Magestade o Imperador . 4 par d'este r econhec imento o governo impe rial abriga a persuasão de que o. seus actos corrésponelernm largamente ú todas as suas promessas de moderação e de respeito ú inclependencia e integridade cb Republ ica Oriental do Uruguay . A boa harmonia e reciproca estima que t êm até hoJe presidido ús r elações do rroverno imperial com a Republica Argent ina asseguram que uma nov: era ele par. e de progresso se vai abrir para est a par te da Amer ica. A missão é digna dos governos que estam chamados a preen– chel -a, e o:i . eus r esultados fu turos não podem er menos certos , nem menos brilhantes, do que os que hoje festej a o Estado Oriental do Urug uay . Tenho a honra , Sr. mini tro, de offerecer a V, Ex.. os documentos juntos da solução do conflicto ent re o Brazil e o governo de Montevidéo que deixou de existir no dia 20 de Fevereiro ultimo. Aproveito out rosim a oppor tuniclade para renovar a V. Ex. . os p o– t estos de minha perfe ita estima e alta consideração . A S. Ex. o Sr . D. Rufino de Elizalde. José l\Iaria da Silva Paranhos. Nob d0 ministro \h s .rnl<i~ões cxlel'iorcs d:L R~pubica Argentina á missão ~cspeci:11 cio Br,1zil Ministerio de relacões ext eriores ela Republica Argent ina .-Buenos– Aires, 13 de Marco dê 1865. O abaixo a ~Ignado , ministro e secreta rio de estado das r elacões exteriores, t em a honra de responder à nota ele 6 do corrente de :-,;_ Ex. o Sr. con elheiro José Maria da Silva Paranho , enviado extraorcli nario e .m~nistro plenipotenciario de Sua Magestade o Imperador do Brazil , em mis ·ao" e. pecial junto ao governo a:rgentir:io, communicando-l he o convenio que por. fitll á guerra na Repubh~a Oriental do Uruguay. O g?verno a r o-entino , qne ta,> a rdentes votos t em feito pela paz d'este P.a 1z vizinho O e irmão e que n rw omitt io meio algum para que se consegut s': t :10 grande bem, não poude ver . enão com grande :ati. fação a cel~braçao ~~s ajustes que fizeram ce"ar a guer ra. E 'ta .:ati fação foi maior a1~da quando v io qtie o governo de Sua Mago tade o Impe rador do 13raztl , em harmonia com imas reiteradas declara9ões s?lemne ·, l evou ua modet·ação .e respeitt1 ~L independencia da Republi ca On ental do Uruguay até ~nele podia e devia e'perar- •e. O governo argentino agradece smceramente as demon trações ,Ie ami– zade. que V.: Ex. teve a bem fazer-lhe, o º-'Pera confiadamente quo a estreita umao do arnbos os governos lrn. ser bcncfica •m rc ·ultaclos para o fut uro dos poyos do Rio da Prata.

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