A Guerra da triplice alliança
blit;amente um brazileiro que forrara ao se rriço Jas ar1na ·, como por capitanear el1e me. mo os bando~ que vinham ao porto quasi t~das ~s noites insultar-nos com uma musica á frente; recebeu uma not1ficaçao do commandante do exercito libertador, propondo-lhe a entrega d'ella com a condição de ser concedida a elle e a todos os officiaes as honras da guerra. • 1\. r espos ta que aquelle general deu a esta humana e digna proposição, foi mandar di parar dous t iros sc,bre o inoffensivo parla– mentario . Esgotado o praso concedido ás familias para a evacuação da praça, começaram as operações <la guerra, nas quaes todo o meu em– penho, e o do general do exerc:ito libertador, foi causar o menor · mal possível á povoação. Ainda depois de r eforcadas as forças alliatlas com uma divisão do exercito imperial de 7.000 homens, novas propostas com as mesmas condições honrosas foram apresentadac; ao chefe orgul ho ·o e i:;eriinaz que commandava em Paysandú , que não ·e envergonhaYa de confessar em suas partes officiaes que tinha recebi<lo os parlamentarios á bala, e que haYia passado pelas armas os prisioneiros que tinham titlo a infelicidade ,le cahir em seu pouer . Fora. lon go enumerar os actos ele barbaridade praticados durante o sitio de P aysandú, por este homem que fazia alarde em J esre -peitar a l eis da guerra, tão olemnemente observadas pelos seus adversad os cujo procedimento humano e campas– . ivo formava com o delle um rerféito contraste. Basta citar um que dit a medida de todos os outros, e que r evela a sorte que teriam os sitiadores, se por uma fatalidade a victoria coubes:e a um adversario ião cruel. Um tambor tla canhoneira J i;ah!J, que fazi:t parte tla guarnição cb. bateria de marinha estabelecida na Boa- Vi~ta, ext rav iou- se e cahiu cm poder dos sitiados. No dia seguin te se via na bateria a cabeça deste infeliz em cima de um poste, co llocado em uma posi~ão da qual se pouia perfeitamente r econhecel-o, pela pequena distancia em que e achava ac1uella bateria dos postos arnnçaclos do inimigo. E' diffici l des– crever o horror e a indignação dos companheiros daquelle desgraçado, que protestaram vingar-se dos as. assinos que tinham em frente. Todavia era tão intenso o de ·ejo de poupar maior effusã.o de sangue, e de diminuir as Je:graça~ <la guerra, que todas as tentativas de mediação que appareceram encontraram semp !'e benevolo acolhimento da parte dos chefes d.as forças a lliadas . Estes e. forços genero. Oê' , porém, não aproveitram â guarnição de Paysanuú por causa <la tenacidade criminosa de seus chefes, unicos responsaveis ror todos os males que ella soffreu. Foi preci . o tomar a praça a fogo e sangue, com erdas bastante dolorosas para os sitiadores, que ainda neste momento supremo de ex.as – pera,- ão mastraram a grandeza elos principias pelos quaes combaiiam, e a nobreza do seu caracter . Numerosos officiaes e muitos soldados, aprisionados com as armas na mão, foram gen0rosamente postos em liberdade pelos vencedores, que t iveram um momento de bem vivo praze l', quando ouviram as accla– marões de ardente r econhecimento e gratidão que elles publicamente manifestaram a seus magnanimos atlver ·arios, ele que muitos jii · o esqueceram calumniando-nos em parles officiaes, que cor!·em impres a , par a vergonha dos seus autores, ou tomando novamente as armas contrn. n.quelles. J
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