A Guerra da triplice alliança

57 posif o planejada pelo cin;ulo exaltaJo, que ia-se apoderando da direcção elo governo, para vêr se ror meio d'ella, e elo conflicto que r esultaria c0111 a nossa esquadra, se manifestava o pronunciamento das provincias aro·entinas ele Co rrientes e Entre- Rios, que occultamente se promovia , e ~ ela Republica do Paraguay . ão obstante, porém, o in,.endio desnecessario cl'este vapor e a delibera"ã? do gove rno . de Montevicléo, ele dar O · pas aportes ao mi– ni<it ro re.-1clente do Brazü, c~\ssar o e.vequatur aos agentes con ular es , e cerrar os portos da R.epubltca aos navios de n-uerra brazileiros , nem o Pa raguay se moveu então, limitando- se a , ren°ovar as suas ameaças, nem as ditas província , que se con er varam fieis à autoridade nacional. Ent ~·etanto a. _situação se complicava, cada vez mai:;, e exigia . que _as mecl1elas coer~1tivas se fos em aggravanclo conforme o governo imperial tinha annunciado. Até ent• o o governo de Montevidéo pouco tinh a soffrido por effeito das rep~·e~a~ias , e além elas mesmas offen as que nos irrogaYa, nos provocava murngos. por toda a par te, pe·t urbando a paz cl'este con- , t inente de uma maneira Lleploravel e preparando por uas tenebrosas nrnchinações i1ma conflager:v·ão gera l que envol veria quatro dos prin– cipaes Estados da America elo Sul. H não ·e podia abrigar a e pc– rança de chamar à razão e à just iça este governo, inteiramente allu– cinado e ~e tornava incl i pen ·aYel o recurso às a rmas . Por força cl'estas Cl) t1siderações, fo i resolvido o ataque das praças elo Salto e Paysanclú, pa ra d ellas desalojar as autoridades dependentes elo dito gove rno. Desejando· evitar qne n'estes pontos se accumula sem r ecursos de o-uerra , que torn~ ·sem esta operação mais difficil, e causas em um inu t il derramamento ele sangue, t ive a honra de dirigir aos Srs. agentes di– plorhaticos em Montevidêo , com cuja imparcialidade devia contar, uma circul ar confülencial , ped indo a cada um cl'elles que no interesse de todos prohibisse o transporte ele ar t igos bellicos nos navios merc1rntes da sua re,' pectiva banrleira, a. ·im o de tropas, visto que eram os unicos que se occupavam então _n'e ·t~ ser viço. Por esta occasião lhes annunciei a r esolução do governo imperial. Mal comprehenclido por elles o mt1 u pensamento , tal vez porque não fui a · ·az explicito em minha nota, tive o desgosto de receber uma res~osta negat iYa, na qual se me empre tava a in tenção de querer ar– r oo-ar -me o direito el e visita, e vi-me obrigado a empregar um meio m1is fo rte para chegar ao mesmo r esultado. Este meio foi o bloqueio dos por tos do Salto e Paysandú, notificado por circular de 26 de Ou– tubro ultimo. Todos conhecem os effeitos benignos r1'este bloqueio, em que não , e fez uma só presa, e em que houve d::i. parte da esquadra bra– zileira t oLla a indulgencia e con templa,·ão para os neutro , como tes– temunharam os navios de g uerra das divcr ç\ · esta ·ões que e achavam no centro de sua ac :ão, po1· me convir ,me mo que est ivessem pre– sentes . Chegada a occas ião opportuna J e tomar a praça de Pay andú, todos sabem qual foi o procedimento das fo rp imperiaes, alliacla · à do genera l F lores, que, partin<lo <le .um caminho mu i di ffercnte, se achava pelo curso dos acontecimen to · ligado comnosco no fün commum de ho-;ti lisa r o governo de lontevirléo. Ante· 1le disparar um só tiro contra aqnella praça, o general Lean<lro Gomes, <}U0 a commandava, e cont r a o qual Linhamo então a mais vivas queixas, não .·ó por ter alli me~mo mandado sur rar pu-

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