A Guerra da triplice alliança

. ' 55 <le ser em aggredidas por forças do governo oriental, as quae:S, segundo consta, se . approx imam as nossas front eiras . Se qt~ando o no~so exercito ma rchou pa ra aquelle Esta<lo, se tiYe se logo orgamsado uma d1nsão forte de observação, como a boa r azão acon_e– lhava, sem duvida não e~istiria hoje o desanimo em que estão os habi– tantes destas duas fronteiras com estas noticias . Est a fron~eira é actual ment~ a mais bem guarnecida· pela força constant e ela mclu ' a nota, e assim mesmo necess it a de mais corpos de càvallaria para guarnecer a grande extensão de t rinta e tantas l eguas, que tem sua linha desde Guabijú até Itaquatiá, t erreno t odo aber to . E ' cer to que o governo de-ta provincia tem chamado ao s ,n,iço de destacamento mais alguns corpo · da guarda na (ó ional do inferior da mesma prov incia, mas quando chegarão elles â fronteira ? Por tanto me par ece muito c?nveniente que para esta prov íncia viessem pelo menos dous batalhões de mfantaria, para estaciona r em nas cidades de Jaguarão e Rio Gr ande. São est as as ponder ações que me occorrem offerecer a V. Ex. q~e se digna rá t omal-as na co1:1sideração que me recerem, as ·egnrando a V. Ex. que oppor t unamente da rei conta do que encont ra r na fronteiras de Qua– r ahy rn e Missões, pa ra ond~ seguirai por estes dias. .João F rederico c a 1<.1 , voii , Aj udqn te Gener,1!. Bloqueio dé Níontevídéo t Git·cuhr u,) :1lmir.inte flOS comnunchn les chs cslaçõJs estr,rngei,r .\s : Commando em chefe da força naval do Brazil no Rio da Prat a . - Bordo da co rveta Nicthei"o!J, 2 de Fever eiro de 1865. - Tr ansmit– t indo a V. Ex . cópia das notas que o enviado ext ror dinar io de S ua Magestade o Imperador elo Brazil , me u augusto sober ano, em mi ·são es– pecial j unto ao governo da Republica Argentina , acaba de dirigir ao governo e aos seus c,llegas do co1;po diplomatico re identes em Buenos– Aires, j ulgo <.lo meu dever occupar a attenção de V . Ex . por alguns momentos com uma exposição franca e succi nta dos factos, que crear am a situa '·ão em que se acha act ual mente o meu governo em relação ao de Montevilléo . Foram tantos e ião . ~ucces~ivo os insulto e violencias que sof– freram os Brazileiros e' tn.belecidos em grande , n umero na campanha do Estado Oriental, que o governo imperial , para pôr t ermo a e 'a si– tuaçu.o, já intol eravel, viu-s impellido a mandar uma mi 'ão e ·pccial fazer um ultimo appello amigavel ao governo oriental. E ' ta mis Io esfo rcou- ·e, como é publico e notorio, para re ·tabe– lecer a paz na ocieclado oriental, que se dilac~rª :ª em uma luta civ~l, t ão per nicio a a elht como aos neutros, e prmc1palmenLe ao Braz1l, pelas circumst :meias de or uma nação limitro11ho, e po ·suir radicados 110 solo da Republica valio ·os interesses, e uma g rande e rica popu- lação.

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