A Guerra da triplice alliança

54 quaes seriam punidos se o governo imperial provasse a existencia dos crimes que apenas uma ga::eta de província lhes imputou. O governo imperial, porém, exonerando o ncsso diplomata. não tratou de promover a i:,unição dos dous suppostos crim in osos. E' digna de ler-se a nota que a este respeito dirigio em 14 de l\Iarço o ministrn das 1·e– ]ações exteriores rta Republica Orien tal an ministro dos neg,qcios estr::rngeiros do Brazil. (VE•j. o folheto A convenção etc., pag. 81 da segunda parte, 1° discurso do Visconde do Rto-Br:rnco.) Os seguintes officios dão idéa do estado e111 que estava a fronteira de Jaguarão quando alli chegou Muiioz : Secretaria de estado dos negocios da guerra .. - 2" directoria geral, 16 ac Janeiro de 1865, na cidade de Jaguarão. ' Illm. e Exm. Sr. -Tenho a honra de depositar nas mãos de V. Ex. os inclusos mappa elos corpos ns . 15 e 28 de guardas nacionaes desta– cados nesta fronteira. Este ultimo corpo está completamente desarmado e desfardado, cujo_s artigos já foram requisitados em :2 do corrente mez, como se vê da inclusa cópia do re pectiYo pedido, e quanto ao outro corpo n. 15, faltam os objectos constantes tambern da inclu ·a nota: portanto me parece conve– niente que pelo depo it.0 de artigos bellicos da cidade do Rio Grande se fornecesse, com urgencia, os obj ectos que fosse possível satisfazer-se a ta~s corpos, providenciando- se a r eme. sa dos que faltarem, como V. Ex. em sus sabedoria entender mais acertado. Por esta occasião devo mais ponderar a V. Ex que, segundo verbal– mente me commumcou em Porto Alegre o coronel da guarda nacional João Ourives, na noite de 8 do corrente mez, deverá ser nessa cidade fardada e armada a fo rça que vier ·ob o commando elo dito coronel, e a ser assim, jà vê V. Ex que o r eferido deposito, com mais jus, não satisfará. taes exigencias pela limi tada quantidade de armamento e fardamento que ne ·te existe para a guarda nacional, e isto me anima a pedir ::i. V . Ex. a expedirão de .' uas ordens a e te r espeito, afim de que esses corpos deixem de permanecer nos pontos onde estão, no es– tado em que actualrnente se acham. Deus guarde a V. Ex. Illm. e Exm. Sr. Dr. J oã;o }Iarcellino de Souza Gonzaga, presi– <lente desta província. .João I .<'rCd(:" J'.'ic o C)ald"VVOl, Tcne1,tc Gener.;.L ~ecretaria de estado do.~ DGgocios da gt:orra.-'2" directoria geral, em ~3 de Janeiro de 186:i, na cidade de Bagé. Illm . e Exm. Sr.-Vou dar a V. Ex. como me cumpre, uma idéa do estado em que encontrei as fronteira · ele Jaguarão e I3agé . Da ele Jaguarão compõe-. e a guarnição de 04 praças de in fantar ia, 200 rlo corpo de ca,•allaria n . 15, e de ig~al numero, pouco mn.is ou menos, do de n. 28, tu,lo de p;uarda~3 nac1onae;; . Esl e corpo alem do 1lc farrlado , est ú completamente dcc:;arma1lo, e áquellc faltai o algumas armas ( l); do c1ue dei de LU<lo conhecimon to ao presi– den te d('lsLa pl'ovincia cm officio de 16 elo corrr nto mez, sob n. ü, por c6 pia junLo, e e de prcsurnie que i o,: ta hora, c.'to tenha proviclenci_ado a 1lesa ppa1ecor a desanimmlora situação em que por se1uclltantcs motivo:; estão as praças do dito cor ro n. 28, rnórmont,c agora quo a mesma pre.-i– dencia . abo que tan to r .,,a fronte ira, como ci -tn, c:;o aclrnm n 1110aç:a.,lac:; (1) Nulo-so 11uo cslc utncio ,· tlu 2J da Jandro: •}tu.tro diac. lo11ub f,ii I c 1 l tdú c1L1caJ l,

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