A Guerra da triplice alliança

52 2° Officio, ele 27 ele J anefro, elo mrsmo commandanle ao presidente: / Illm. e Exm. Sr. - A's 9 horas da manhã de hoje participei a V. Ex. a invasão de forças <lo governo oriental nesta fronteira, e 1 hora depois foi esta cidade atacada por uma força que se calcula ser de 1.000 a 1. 500 h omens, ao mando do general Basílio Muii.oz. Concentranao- se na cidade os corpo· ~s. 15 e 28 debaixo de vivo fogo, desde ~s Lagões até a rua das Trmcheiras, foi ahi r epelliclo o inimigo por mcessa~te .fogo, e retirou-se, sitiando esta cidade.-A' 1 hora recebi o inclu so offic:o, in timando-:me para entregar esta cidade ás 2 horas da tarde de hoje . - Responch ao chefe inimigo que podia continuar o seu plano de at~que porque a guarnicão do meu commando em caso algum se entregaria, e que clle seria r esponsavel do sangue que corres, e e dos males super– venientes á. Republica.-E:ão 3 horas da tarcle.-Quartel do comrnando etc ., 27 de Janeiro de 1865. l\'Ianoel Pereira vargas, Coronel. Eis a intimação diri gida polo general Mui'ioz : O general cm chefe do exercito da vanguarda da Re1,ublica Oriental do Uruguay.-Jaguarão 27 ele Janeiro ele 18C5. -Sr . Coronel - Com o desejo de evitar o derramamento de sangue . e os mal es consequente que soffreria essa cidade no caso de uma inutil r esistencia, desde que V. S. não tem sufficientes forças n 'essa..guarni çi'o para impedir que seja t omada, pelas armas da Republica, int imo a V. S. para que até as 2 horas da tarde de hoj e faça entrega de sa cidade, rendendo- a á força da!! arma . O abaixo as ·ignadd promette a V. S. todas as garantias necessarias para as vida de todos os chefe , officiae e tropa dessa guarnição, assim como o respeito aos moradores e fam ilias pacificas, tanto brazileiras como de qualquer outra nacionalidarle. Si V. S. nZLo der cumprimento a esta inti– mação, o faço de ele já responsavel do sangue que po sa correr .-Com tal motivo, e com a maior con ideração, sauda a V. S., a quem Deus guarde muitos annos, Bas ilio ::\Iunoz. Sr. commandante do fronteira do Jagua1·ão, coronel Manoel P ereira Vargas. 3° Of(lcio do commanclanle do .J agum·ão, rle 20 ele J anei?·o, ao r,i·esidenle ela 7 1·ovincia: ~llm. e _Exm. Sr. - Tendo a honra de participar a V. Ex. q~c depois de mmha resposta ao general da-; forças invasoras, de q11 podia. continuar a pôr em execu<ão o seu plano ,de ataqne a e. La cidade, con– forme communiquei a V . Ex. no meu 2• officio de 27 do corrente, con– tinuo11 o fogo de guerrilhas de uma e outra parle a té a noite, dando al guns tiros de peça os vapores de gnerra Apa e Uochoeira . Pel a ma~1hã ,·t=iriflquci que e tinham rrtira<lo os sitiante~ , seguinrlo por esta fronteira, pela costa rlo r io Jagu ar ão acima, arrombando e sa<iueando tod.as as casa'-, e arrebanhando a cavalhada e os escra,vos quo encontravam outros