A Guerra da triplice alliança
Como bem comp t'ehendc o Sr . .. . .. , o Braz il não podia deixar de proseguir na guerra a que o provocou o governo de Montevideo, nem manter a sua polít ica de neut ralidade , quanto ao conflicto interno da Republica. Esta neutralidade tornou - se incompat ível, nao só com o fim a que o governo de Sua Mage:,tade se tinha proposto em suas justas reclamações, mas até com a ~egnrana . do Imperio, hoj e ameaçado por dous inimigos que se alliararn para feril- o em sua dignidade e desco- nhecer os seus direitos ' O gornrno imperial, portanto, contiuúa em guerra com o governo de l\íonteY idéo , e t~m re ol,·ido concorrer tambe1n coin as \ suas ar1na e com os seu· conselhos para a pacificaçflo interna da Republica, pro– cedendo de accôrdo com o genera l Flores, a quem con ider a como l egitimo belligerante e crê po~ uiclo da mais nobre dedicação a sua patria . O go1 erno de Sua Magestade e~pera que nesta conjunctura, como em outras analogas, podera conseguir o seu legitimo e benevolo empenho, por ma– neira que mer eça as sympathias de· t odos os governo amigo~, objeclo que tem sempre em vista nos mais importantes acLos de sua vida interna e externa . O abaixo assignado t em a honra de offerecer ao Sr. . . . . as ex- • pressões do seu alto apreço, e roga ao Sr. . . . . se digne dar conhe– cimento da presente nota á, legação de . . . .. em Montevidéo . Ao Sr 40 Co:mbate do Jaguarão (27 tle Janmro cn 1865) t I ni:asão cto gene1·al Jlwnoz . Os ·" 'f!1ti 11 tes dncn111cnlos nnncn foram pul,I cndos. •\comµanham o oilicio n :J'J Llo J I do Ju11 l' il'tl d,• 1~t1;, ,t,, prosid ettt o da provi11 dn de S. Pedro clu Snl nn ,,1i 11i:\lro dn gnc1'l"\ (nrchivo da secrotrtri a <ln guc. rra). Trauscrevemol- ôs 1mm que o leitor tiquu couhe– cC11tlo us escaru111uç11s <1ue su tl ern111 nos su!Jurbios da cidade do Jaguririi:o . 1° Of(ic io, de 2 7 de J onC'h" (1lo co,nmcnrl0,nte do J a;1ua1·tio) ao p,·c– si,i",H" da provi,icia : lllm. o Exm. Sl'.-São !) hora da manhã, o apre so- me em parti– cipar a V. Ex. qnr hoje uma for a inimiga inva.clio o territorio braziloiro pelo Pas·o da _\.rmatla., no rio Jaguarão, <li taute de 'ta cirhule 4 leg uas. -~cgundo con. ta ó de ·uppôr quo tenham o inimigo· invadido igual– mente 11elo Pa ·sos rlo < 'enturià'.o e <lo S. Diogo , e que soj:im em numero do ;.,.000. -.\.cal10 el e :;alicr ne,:ite momento q 1 1e 1.000 ho,uen j ~t se acha111 110 Arroyo ,lo ~Ieio, <listante :{ le•ruas desla cidade, e diz-se que Yem ata.cal-o . Dous guardo a V. Ex. - OuarLel d commando da guarnição a fronteira do Jaguar.-to, 27 do Janei rn tle 18 1) ; . . ano <· ! .1 ~ .. ~1.·cl.l'ã \ a L"''as, ·orouei.
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