A Guerra da triplice alliança

46 ele ua i\fage>itade o lm perador do Brazil em missão especial na l epnbli{ja Argentina, i.cm a honra de solit;itar a seria e benernla attonção de . Ex . o S r. D . Rufino de Elizalde, minü,tro elas rela~õe exleriorc. , 11ara a communicaç-ão que pas.'a a fa;'.e r-lhe em nome e por ordem do go,erno imperial. O go·verno argenLino conhece l e1·feitamonte, em suas causas e origem, o confl.icto c1ue 1-,obrernio entre o go,emo. elo Brazil e o de l\lontevideo, bem coroo a dLsenç-ão in terna que, ha quasi dot~ -. annos, flagella. a sociedarle oriental, prej u t' icand.o os intere es le~ituno ·. de todos os neutroc;, e particnbrmente ao Impcrio pela .-ua rnimediata vi fohan,-a com aquolle Eslad.o . As reclama ões que o governo iml)et-ial apre., entou ao ele Mon– tevideo, como abe o ~r. D. Rufino de Elizalele, Yel'SêtYam sobre facLos notol"i s, grayes, tão rr peiirlos e por tal modo fi. indo· uns aos outros, que não . ú just ificavam o u1lin ,o appPllo diri t ido à raz'io e â _jt:-;tira do g-on'rno oriental, mas at e to rnarnm bem patente a lon,s·ammtdacl e de fine u:ara o goYerno irnpe1·ia,l e ll face el e taulos aggrarns recebidos, rncsrno dep0i'-:i de .- ua generosa allianç:L de 1 52. Fõra longo e superfino 1·Pf{;ri:: aq ui todo os fados da violencias e clamoro ·a. inj uc;;ti a praticados na.- pessoas e prnprieilaclos de snbrlito.· hra::: il oiro. , re ideni e.- no Estado 01·ie:ntal, desrle a ê 1 oca a que o abaixo a:,signado s~ cir{;ums0rn\·e. 0111ittindo o riuaelro ainda mais t ri-Le dos Sdffrimento, que tirel'am lugal' clur~nte o domínio mil ita r do general Oribc. . ·uo :-ão delicto.- orrlinarios, contra os qnacs fosse de to1lo irn– priteaLl> a policia da He 1 ublica, os agg-rarns de qu ~ se qneixa o governo iinpei·ial . A r1ue,-trio nasceu d(\ Ullla :succe.s:-;ão de facto:-. e de um con– curso rio circumstanci1s, q 10 d·;n o caracter <le ho-'1.ilidarle intencional e ,rsi emati-:;a ao-1 , cxnmes coJ111nel fo los con (m os padfico'-:i re'{idont~s brazíleiros. Trata-se elo u :me, 0111 qu e os proprios agentes da auto1·1- dade pub'ica apparecem com:iro:n >tticlo,; como au tor:i~, on co-róos, ,L.., crimes que, pot' uma notarnl coinciclenci, , .-e têm rnprnd11zido quando no g-o,erno ela Repub lica predominam o:-; sentimento:; rl e .um pas •arlo que, n interesse de ambr,s O' l aizes, cle,·era ser parn Lodo sempre esr1uc– ci,lo. , O /f> 1·erno impc>rial e a ,rn:t 'ega1/(0 P111 ~.Io11tevi1l éo foram .-oli– ciios Qm prntrsla1· e r,' .;h II tt· c nira t .lk 'l :til.is , , m.t~ :tnim::vlos sc • 11 pt\, de s<>nf i:11enLos o-; 111ai:; be110\·olo', coofhr am n 1 segu,·:.i.n, n,-, r1uo l hes ei'n.111 <laeh~, nüo pou cas vezc di-,simula.1Hlo a · 11,; propri is olho, a fla– grante antith c-;o do-; foclo-, c J111 a-; prnme.·s1.s s ·Jlo1J1;10, rl0 g·ovcrno da H.epnlilica. 'fanfa mo,h~n ' úo e be evol cnc.:h pocl iap1 ter o ffeito ele :i ,,1 ac01·o~oanw·i!,o im olunt :t,·io ao mal 1 uc ~ tinha e1u '· i-,l1. eril:tr, mas o goyerno iinp,, ri:\l n:vJ dc:-Pjava ,le :10\· r-se do s u pl'oposilo p,tdflc,> e a •r1w·tv"l, e e pcrav t ,ln i€'1llp·, " ,l l :wc:-o espun hnea elo go l" rno Ol"Í,•nlal a. r; ,, ·s,wfi:•> de n:11 esla 1 lo d0 con..;as r111c era 11·,•juclidal a amb '.'; o · paiz0-, e cuja-, seria· conse1ucn·ms nio podhm cs.;a1nr A ma is conliarl t prcvi.'ão. n,, t\'l'a<;:11hw1en le, porem, U ex pcrieil'-;Ía YC,Í,) ,lr-»non ·t rar <[110 i1. pr11el0ncia e in1 c>nto-, bcn0volo · do goYcrn<> i·npl'rial n :io eram c01-res– ponrlid,1s, e 11flm :v, rneno · .i u-iL.tint!nle inL<'l']J!·eta, [ >s. Long de atLOntl~r aos nii(flcarlos a\·i~os 0 prnte~tn,- 'JH/l liio amig-avPluwnl i lhe 01--1.111 eh– rigielos, o g-o,· rno oriental prepn.1 é1Ya.- se pan fpr,•it irnar o p!'occrli1nr•1to rlB :-- 0 us <.,11·i111inoso · a;.;-.. nl e · c•>m 111111. r •conv<•nr;ã,f ao Brnzil, 'fll<' ainrla r111anrlo a ~rnta-; ·e sobre foc!u~ lrnlo, rc:w.~ e pro\ ado• , ni'io poderia ro-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0