A Guerra da triplice alliança
44 brigadeiro Manoel Luiz Ozorio l egua e meia distan te de Paysandú, e que com as duas brigadas de infan taria e as baterias de a rtil haria tinha acampado ás 7 horas d'aquel le me ·mo dia nas immediações da cio.ade. Depois de acommodar a tropa, fo i o meu primeiro cuidado enten– der- me com os Exms. Sr . bar·ao de 'l'amanclar é e general Flôr es, para cujo fim me dirigi com este ulti mo , que me t inha ido encontrar , par a bordo do navio al mirante. A1li , e depois de prol ongada conferencia , as entou- se não só no dia do ataque , como tambem na maneira de o executar. Re ol vido o principal probl ema, empreguei o r esto do dia e o sub equente no reconhecimento do te rreno par a a collocação da ar ti– l haria, operação que se e:ffectuou durante a noite elo dia 30. Ao es– curecer d'este dia, deixando conrnu ientemenie acommodadas as bagagens, fiz avançar as forças para as posições preferida . A's 2 horas da madrugada elo <lia 31 emprehendeu o 1111m1go uma sortida sobre as nos ·as baterias, sorfda que devia ter por fim r econhe– cer- nos as posições ; coberta , porém, as _nossas pe as por uma for te lmha ele atiradores, tendo al ém d'is o de rese rva o 4° batalhrLO de infan– taria, os fogos dos atiradores fizeram mallograr o arrojado intento . S. Ex. o Sr. barão de Tamandaré me ha,- ia scien tifi cado que os sitiados pretendiam entrar n'aqnelle dia e:n aceilaveis negocia~õe;; ; esta circ11mstancia l e;-ou-me a ordenar que nu.o se rompesse o fogo até se– gunda ordem. A'· 4 horas e Yinte minutos da manhã partia do forte i nimigo o primeiro tiro; foi elle o signal de combato, qno logo ·e travou mort í– fero por um continuo e bem aproveitado canhoneio. A's 9 hora mandei arnnçar as duas brigadas . ele infantaria, com– mandadas a :2" pelo 0oronel Carlos Resin, e a 5" pel o coronel Antonio de Sampaio. Levaram ordem de alJri t· pa. sa.gem pel as casas, pa ra cnjo fim <.;oncl uzi am a conveniente fcrran1enta. As poucas forças do gener al D. Venuncio Flôr es, deviam atacar pelo flanco esquerdo , ent r ando as nossas pela direita o frente da povoação . Derramado o inimigo em úrea tão extensa, ser;-inclo-lhe cada sotéa <lo bem defendido forte, er a neces ' ario conqu istar- lhe pal mo a palmo as po ·irõe. guarnecidas, e tomar- lhe as principnes, obrigando- o a rou– rnr-, e nas , uas ultimas obra'>, para sobre ellas convergir os fogos ele nossos batalhões. Tal foi o meu intento, que felizmente se re:.i.lisou pPla brav ura do no sos soldados . Ao meio dia tinhamas já tornado algumas posições ao in imigo, na s q nacs mandei asse. tar duas poça'> a La Ilitte sob o commando do hr., i.vo l° tonenle E rnesto Augusto da Cunha l\Iattos . A confusii.o que se mnnisfcston logo nas fileiras C')ntrarias, provou o acerto d'osía provirlencia. Caltío a noito de 31 subre os combatentes. Ordenar a retirada elas 110:-Jsas tropas seria moralisar o inimigo o dar-l ho ganho de can!;a : mandei pois que o aj urlante-rreneral expedisse as precisas oedens para (fUe a, todo transe fossen1 .· ustentarlas as posiçies occnpacln.s; o que feito, o combate continuou nas trevas com o mesmo vigor que tinha tido d_u– r:mi.e o rlia. A aurora do anno ,le 1865 encontrou ainda os nossos brayoc; na-; mesmas posi,; <>s conrp1i-;Ladas na vespera com tanto sac rificio. Dnrn,ntc o <lia, ouil'a'l foram tomada !-1, e a p eleja seguio-se c;cmpre I enaz aLé ao dia 2 pelas 8 horas e 20 mínui.os da manhã, hora em que se cnt.-e- j
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0