A Guerra da triplice alliança

41 não podia resist ir ao arrojo dos nossos. Portanto n t"to no facilitou o ensejo de entrar com elle na praça, desejando ardentemente uma tentatirn de , te genero, que nos daria mais um trium pho. . Entretanto o general Flôres teve r-arte de que o gener al ._'áa, ' commandante do exercito de operações do governo de Thlontevidêo, haYia passado o Rio-Negro com per to de 3,COJ homen . Deliberámos lcrnnt~r o sitio e marcluu· ::;obre elle. Reembarquei promptamente a artilha.na pesada que estava em terra, os fe t:iclos e todo o material qu e haYia n acampamento; e a noss:1 força com os officiaes indi pens:n-eis, seguio o exercito all iado até o Rabon, cinco leguas distante de Paysandú, aonde elle parou, por ter em chegado n oticia s posteriore ' , que r eferiam que aquell e exerc;to havia r epas~ado o H.io- :fagro para o 'ul Dous dias apenas r e··piraram os de fensores de Paysanclú livres ele no ·sa presença; o general Flôr es co1u as ultimas noticias retrog-radpu sobre seu pas ·os, e veio occupar as mesmas posições, que aquelles abando– naram logo que nos av istaram . No dia ::.c9 chegou lambem o mar echal Menna Barreto com uma divisJo elo nos ·o exercito de opera~·ões, for te de mais de 6, 000 homens (1), entre os quaes 2,000 infante.,, pouco mais ou menos, e um· parq ue de al'tilharia de 12 peças . . A posição do inimigo tornou-se a mai critica poss i.-el. Ainda as -im não riuiz capitular, quando r ecebeu int ima~ão para isso. Preparou- se tudo para romper non-1.mente a. ho t ilidacles. O exercito montou s uas baterias em posição bem e. colhida, a esq uadra praticou o me mo, a se tando as du as peças '\Vhitw9rth de 30, de que ja. fiz monção, e que eram comman– dadas pelo 1 º tenente Henrique J osé Martin , além das duas de 32 do comrnando do l O tenente Mariz e Barros . A a rtilharia volante ela es,1uadra compunha- . e ele duas poça.. de , 1/hitwort h de cali bre G, cornmancladas pelo 1 º tenente Ant onio da Siha Teixeirà de Froit a~ , e de 12 rl e bronze que segui:1.111 o· pelotões con– fiado a rnrios , officiaes de marinha . No dia 31 de Dezembro pela madrugada, a dous t iro el e peç a do forte F-!ebastopol , no,sa · baterias come :-aram um fogo nutrido incc, 1.an – t emente, que não deixou mais os sitiados de. cançar, nem paral' em ,' uas bate rias. Ne te dia a marinlrn. chorou a morle do braYo e act irn 1° le– nente Martins, que levo u urna bala de art ilharia n a cabeça, na occasiüo em que verificava a pontaria ele uma ele suas peças. Foi uma perda bastante sen ivel para nó , e en ouso 1·ccommenclar a familia de. ie valente official à pro Lecção de Sua Mag-e ·Lad o Imperador, e elo g0Ye1·110 imperial. Continuou o fogo quasi sem i nterr up~ão em todo o dia 31 de Dezembro e no 1 º de J aneiro. Ao amanhece r el o dia 2, sah io ela praça um individ uo chrimado i\foreira que nos infol'mon tet· morrido no dia anterio t· o . general Lucas Pires, que er a o sus– tentaculo da defeza: e nos apre:-:enLou uma no La do commanclauto ' d'ella pedindo em nome ela human idade urn a , u pen ·ão ,lo ho ·iili rlades por 8 hora , para enterrar bs mortos e cuiLlar dó· feriLlos . Esianimos 1·e ponden<lo a e ta_ nota, declararnlo-lhe que 111 0 mo em nome ela hu1ua– manidade, lhe devrnmos recusa!' e -ta conces ão, porque ella lho 1bc1a tempo de reparar _cs estrag,)s soffriüo,;;, e prol on$'ar uma ro:,:;i <;toncia inutil, que provocana n?,·o clcrrarnamento ele • angue, accrescemlo q11 ,l antes das 8 horas estanamos senhore · da pra ·a; qua11Llo appareccu (1) Níio cr,1m l'rnlos.

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