A Guerra da triplice alliança
40 O grande effeito mor al que queri amas conseguir estava al cançado . Nos as tropas r econheceram . ua super ioridade sobre o inimigo, e mos– travam-se disposta · a maiores emprezas. Podiamas portanto, tentar o a ·sa~t?, com esps.lrança ele completo t riumpho, por que nos constava que os sitiados a te t inham fa lt a de espol eLa~ ful minantes, e que usavam de pho phoros de cê ra . Mas era preciso conta r c m grandes per das, e não t1uiz expôr os no ;so· marinheiros, ciue c1m tanta diffi culdade se sub ·t i– t uem, e ~ão neces arios para a continuaçlo da campanha, que a inda agora prii:ici pia . Alem clis-o não ha: ria nos nav io· sinão o numero sufüciente de bombas para atirar, quando r e,,oh essemos o a salto ; e t ambem o ge– ner al F lôres ca recia de project ís para sua ar tilharia raiada, e ele pol – -ror a e cart uxame. N'essa emergencia r esohemos entreter o tempo para aguardar o exercito imperia l, que jà e~-tava em marcha no Estado Ori ental; fiz partir o secretario e aj udan te d'ordens l • tenente Antunes na Paniah!Jba para Buenos- A.ire. , afim de prornr- se naquelle por to, nos navios que alli tinhama , de t udo quanto precisavamos . No fim de 72 horas aquelle official se achava de volta ao acampa– mento, trazendo mui to r ecursos bellico •, g1·ande p~1.r te do a rmamento e munições que a corveta Bahianu cond uzia da co r te , a qual, por uma feliz co inci<lencia, chegou áquelle pJrto no mesmo dia que aquella. canho– neira; 100 pr aça do bat al hão na rnl e de imper iaes marin heiros t irados das guarnições do Pw ·aense e da .Viclhe1·oy ; duas peças de calibre :JO deste navio, e outras duas de seis de desembarque ; o 1 ° t enente Henrique Francisco Mart ins, a quem eu destinava o commando in terino ela r efe– rida canhoneira, e a di recção da bateria qué se ia estabelecer em t erra com aquellas peças ; os t res 2°• ciru rgiões alumnos pensionistas Luiz da SilYa Flôres, J ust iniano ele Castro Rebello e Felippe P ereira Ca l das, que vieram se rv ir na esquadra , e foram l ogo emprngaclos no hospital de sangue em Paysandú, onde pre t aram bons serviços . Ao mesmo tempo não pas ava um só dia em que não fizessemos parLir correios para o commanclante em chefe elo exer cito e para o general Netto, com communicações, chamando-os a toda a pressa a Paysandú, e dando- lhes informaçoes certas da ma rcha- do ex.ercito do general Sáa, que vinha em soccorro da praça. Jo dia 14 chegou pel a manhã ao acampamento o majo r do 2° r egi– mento de cavallaria José Antonio Corrêa da Gamara, com officios do general em chefe e informa:ões verbae ·, que me orientavam da posição em que se achava o exercito e o dia provavel em que elle estaria comnosco. A essa hora já eu sabia que o general Netto na manhã seguinte che– garia com 1,200 homen ', mas todos de cavallaria; o que, se nos collocava em uma posição vantajosa para se offer ecer combate ao general Sál com ce rteza de triumpho, não mudou a no sa attitude de e ·pectativa em r elac:'i.o á praça. H..::ali ou-se, com effeito, a incorp ração d'esta fo r ça na occasião esperada , e foi ella acampar ao nol'te de Paysandú, do l ado do S. F r anci ·co . Como era necessario ter t oda a força de embarcada sob o com– mando de urn official superior, dei esta commissão ao sobredito major Camara; e par a vrovidenciar de prompto sobre qualquer acontecimento, estive sempre dia e noite no acampamen to com os officiaes do meu es– tado-maior. Era preciso conserval-o na ma is acLiva vigilancia , para frustrar qualquer sorpreza elo in imigo, com que eu contava a todos os momentos . E lle não se animou a ko nem uma só vez, porque já t inha r cconh_e– cido ciue a peito descoberto, fôra da~ t rincheirn.8 com que se protegia,
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