A Guerra da triplice alliança

39 veira Montaury, meu ajudante de ordens, prorompendo em viras en– thusiasticos . E -;i.a força occupou a po i) io que lhe foi determinada pelo general, e ahi permaneceu até a noite, batendo- ·e sempre com o cantüo que lhe fi cava cm fren~e . i\1ard 1ou com ella o 2· cirurgião Dr: Bal– clu no Athanasio do Na~cimento, o pratico Etchebarne, que se ofle rece tt para tomar um fuzil, e portou-se com .-alor, e o ,-oluntario Joaquim Marques Lisboa J nni or. A's ~ horac; e.la tarde o inimigo eslava r eduzido ao recinto da praça; mas no ·so' marinheirn.· e so ldat1os estanrn1 fatigados · por tantas hora$: seguirias ele fogo dcbarxo de u111 sol ardente, e não t inhanws tropas fre.;cas para proscguir nas vantagens que podiama' obter· sem re– serva par.1 apoial- as . Conservà.mos-nos por conseguinte até ú noite nos pon to:; t oma– dos. Então r esol veu o general alnndonar alguns para não enfcaquecer a nossa for '.· a, espalhando- a po r· uma linha t ão ex.tensa a guarnecer, no que concordei. Por i ·o fez con./ergfr part.e clella para o porto onde acmnpou, e outra par-te ficou g- uarneccnclo a a r tilharia, que J;ermane– ceu no campo em que operou . Desde e ·se dia t ínhamos um pe na cidade . Si o co ronel Lean– dro Gomez tirns:;c o menor :sentimento de humanidade, para com os desgraçados habitantes que ainda existiam alli dentro, e um pouco de amor patrio para poupar a seu pai i a mina clel)e, teria comprohen– dido que não lhe re3,,wa sinão a alternativa, ou ele tentar romper a linha do sitio ' para nos fazer recuar, ou pedir uma capitulação hon ro a. Não obstante elle proseguiu na sua luta infructifera e ho1t1icida . EsLava feito o reconhecimento que projectavamos, no qual t ive llloc;; perdas mui pequena , r elativmncnte ás do inimigo, e á despropor ção ele no. sas for. ças as cl elle. Estas per-elas limitaram- so a 6 homens morto. e a 25 feridos. No dia 7 mandei desembarcar duas peças de calibre 32 e 1imcJ, de 68 da Gn ela se, para collocal-as em baterias na eminencia da Boa Vista , que domina a praça JJelo lado do nmte. Esta operação, c:x.ecu– tacla duranfo a noite pelo' l º tenente commandante do H.ecif'e, Antonio Carlos de Mariz e Barros, e apoiada por um destacamento tle 100 praças do 1 ° batalhão de infantaria, commandado pelo tenenie Eduardo Emi– li.rno da Fon eca, foi vivamente incommodadc1. pelo fogo ele fuzilar-ia e rle arti lharia do inimigo , a que não r espondemos, e qne nenhum mal causou. Na manhã do dia 8 rompia e'ta bateria, protegicla por saccos de arêa, um magn ifico fogo . obre o forte de Sebastopool, a matriz e a com– mandanci a, e era acompanhada pelas canhoneiras Eelmonte e Pa,·nahylm, que de e. par o em espaço ati raYam algumas bomba . Entretanto tinha ma.rchatlo toda a nossa força para cmprehender um acommetLimento em pmto mais vulnernvel , porque o inimigo acabava ele sorp1· nd'l r e elo degollar barbaramente uma partida de, 40 Orientae no ·os alliado ; cm fiquei no posto co1n o meu estado-maior, e uma guarda de 30 imporiaes , marinheiros commandada pelo 1 º tenente Antonio Severiano runes,. que servia de defoza ao ' infelize.~ ferido , qne jaziam no ho. piLal de sangue, que estabel eci na capitania •do porto, e que eram assistido , não só pelos tres modicos acima mencionados qne cntrara1J1 em <'ombato, como pelo chefe de sande Dr . Clauclio José Pereira da ~ih-ri, e 2° ciruro-i;1o Dr. Jo~to Adrii'ío Chaves, e 1 ° pharmaceutico 2° tenente Albino Gon<;alYe · de Car– valho, os quaes todo me1·ecem o maiore · elogio · , rela Jrumamdade, zelo e pericia com que cumpriram o seu de, er sagratlo. ,, (,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0