A Guerra da triplice alliança
34 l i 111alrnn sollicitanrlo de novo a solução de Y,.trias reclamações pen– dentes e a adopçlo <1e providencia<-; a bem da garantia. da viela e propriedade do· subditos de S. :'II., o Imperador do Brazil, 1110u augusto soberano . Acabo de receber do r eferido go,·erno uma r esposta. que illude a questão e r eduz- me ~t me ma 11e.:;atirn anterii!rmente npposta ª" so– licitasões ami gavei::; do go,erno imperial. Por isso, e po rque as act uaes cil'cumstancias da Repub1ica n-:o permittem seguraI:'ça e tranquillirl ade ao-; Hrazilei ros re ideates nns ,le– parta .nentos interiores, achei- me na impe riosa nece ;sidaclc do no tificar ao gove rno oriental, como agora o fa · o, q11e o,; chefes da~ for ·as de S. :.1. receberam n'esta data instrucções pa ra pt'oce<lere:n a r epre ·alias no, termos do me::;m0 ul! i,nal n,n , emr1u:111-lo não torem da 1 las as sa- tisfações e reparações pedidas . Tenho onlem elo 111eu go \·e1·n0 para f 1zer a V. Ex. est:1 com- 111unicação, pas-;amlo-llie a · inclusa:, cópias J'aquell e <l.ocu '110:ito e th minha nota tle hoje, da'> quae; V. Ex.. conlrnce l'it a natureza dos fa cto,; que houverem 1le praticar a-; for as br.:i.zileiras o~ motivos ,lo prn– cedimento do governo im perial. PreYaleço- rne d'esta opportuni<lade para. ex.pri1nir a V. Ex a segurança de minha 111ais tlic;li nda con sideração . • A S. Ex. o St· . .. ·í· (' o,i i;c ,ir,io Ciil ,'3 o aLninmle 1'al°nrtiidm·d e o (JC'neral Flores, na Dw·r•lt do Sant a J,u,c;ia (?O <le Unlub1'0 ele J8{j .J) paí'a 1J,•occ– l lerc n ct /io -:;li'ichcle · cot1 lra o gove;,,10 de Jf o,devicléo . FJorcJ nin h 11ÜJ li11lt1 silo rccrnh"c:i lo 1Jc1ligcrrn lc pciJ ImpJ rio. Eis o offi ci.> tlirigi,lo p0r esse g••ncr tl ,tu :\lmir,rnt-3 Tc1rn111 h ré: Quarlel-general. -Barra do Santa Lucia, 2) ele Outubr,J de 18G4. -. 'r. almirante.-Collocaclo ú frente ela rernlur.ã.o oeiental, que não Re faz solida1·ia da r esponsabilidade <1ue as'umit~ o governo de fact1J de :\1ontevidéo e contra o qual o paiz prote ,tou por meio d'e:sa re– Yoln r• ã'), que condemna o:; actos offen ·ivos commctlidos contra o lmperio ,lo Urazil e seus cidadãos, cumpre-me fazer presente ao Sr. almirante que con'lirlero necessario torn a.r com:nuns os nossos esforços p:1ra chegar it solur:ão da'l difflculdades interna da Repuhlica, e das suscita.d.as com 0 governo do Imperio, ao qual estou dispo ·to, na intelligoncia de que a revoln ·ão ú que presido em nome elo pabi, atten<l erú á r oclamaç ie 3 do governo imperial, formu lacl.a5 nas; nota-; da 1nis~ão especial confiada a S . Ex o Sr. conselheil'o ~osé Antonio Sara iva , o lhe-; rlará con– rligna ropara"à') em tudo ar1:ul~o <tue seja jusio e equi tativo , e que e:-;t<lja om harmonia _com a d1gn11la:le nacional, e 11ne ní.o : rjn. obtido como uma conse1uenc1a natural e for0o·a do triumpho ela re\olur/io. Ao fazer esla manifestação a V. Ex. julgo ser 6c;ho ,la opini10
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