A Guerra da triplice alliança

30 procedimento. O meu governo applancliria sempre a moderação do seu repre. entante n'esta Republica; estava eu certo d'isso, e jul guei não dever romper as negociações sem exhaurir a ultima esperança ele con – ciliação ; entendi que me cumpria. indicai~ ao governo oriental o modo pratico ele habilitar- se para re:o lver promptamente as suas questõe.3 internacionaes, isto é, a pacificação elo seu paiz . Para que não reste sombra de dtrrida sobre o interesse sincero que ainda uma vez o governo de Sua l\1agestade revelou pela sorte elo Es.– taclo Oriental, longe de regozijar- se com as lutas que o estão anni – quilando, transcreverei aqui t extualmente as palavra. de que ser vi- me na citada nota ele .J ele Junho e que r esumem o mesmo pensamento elas minha'-! conferencias com V. Ex., e com S. Ex. o Sr. presidente: « O r espeito ao principio ele autoridade, dizia eu, é certamente a mais alta conveniencia da Republica e : ua necessidade mais pal pitante . No domínio desse principio fundou sempre o governo imperial as mais Yivas espera.mas a bem dos direitos e llos interesses dos seus conci– dadrLos. A guerra, porém, prolongando-se sem termo previsto, enfra– quece cada vez mais es..:e principio, clesenvohenclo os hubitos ele cau– dilhagem. A r epres ão é realmente o meio legitimo de pJr termo as guerras c1v1s . Para que elle aproveite, porém, é mister qne tenha o governo que o emp rega força para tornal- o efficaz, e superioridade de esp:rito ba ·tante para extinguir, pela clomencia e generosidade, as; pai– xões qne originarJ.m a guerra e º-' odios que e11a creou. Sem i.-to. a continuação da guerra civil é po io r que o seu clesa pparecimento mediante tra nsacções que salvem o E ·taclo cln. anarchia pre..ente, dei– xamlo aos governos futu ros o cuirlaclo de expnguit' lentan1ente os gerrnens ele que pos'>al11 r eproduzir-se essas crises fataes da infancia das narões . -Imposs ibilitar a paz por e:;se modo, quando se não pócle r eprimir a g ue rra cidl, me parece, Sr. ministro, u ma pnlitica funo:ta. - Fallanclo da paz, não posso Lleixar de man ifestar os votos que por ella forma o governo im t erial, e as e: peran ··as que nutrn de ve- la r e.' olver nossa.~ clifficulclacles iuternacionaes.-<-:ó a paz tornarei. exetiuival o cl esej o, qu e V. Ex. r evela, de entrar em ajustes que, extinguindo a.· accusaçõo · retrospectivas, g uiem os dous governos no exame dos meios ele r emo ..-e r os males do pre:ente e impedir a sua r ep roducção . » Agu· rdando as ordens <lo governo imperial ,t quem logo informei Lla respo -ta negativa oppo ·ia ú-; suas r eclamaçõe:, eu fazia votos para. que o governo ela Republica r eí1ectisso na g ravidade lla situação e na i·cs- pon~abiliclade r1ue assumira. . . . Um supremo esforço ele patrioti:mo e abnegação po!lena. r e. trtu1r a paz ao E -t rvlo Oriental por meio de tran ·ac ·ões razoaveis . Libertado <.ht'-l preoec upac;ües ela polí tica in terior , r1u e o tornam t'"io suspeitoso e in tr.itavel pam com o l mper io, o governo ela Republica compr0h ncleria então a neces ·irlad , ele cimentar ~u, relaçõe · de amizarle, r1uc d<'VCle t ser cullivacl,1s por todo:s o , Urazi lciros e Orieutaes, como reclamam os interesses r eci proeos <lo ambos os paizes. ' N;io ei' a cu ~ú rn cn te quclll depositant na paz interna do Estado Ot'inn!al a espcrri.nr: a da solução co ,nplcLt de snas <1uc'tões in tcrnal:ionn.cs, ths cliff iculda<lc<. ; 1 1ne cercam o sou governo <' o iso lam rl o .-cus vizinlw s. A po _; ula<;ã 1 laborios'.1. ela I publica e o.-; sc 11s homens mais no– tavci · ünham iguaes sentimentos. O ,illu,,tra<lo governo da Repub lica Argentina, vencendo nobremente a r1istancia r1ue o , epar,Lva do govcl'no oric.t'ltal, com qnem havia. in– terrompido n.s rela ; ões <liplumatica -, enviou a osta capita l um por~o-

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