A Guerra da triplice alliança

.29 elle lhe permitti ·se isentar- se da obriga~ão de não consenti r que .no seu territorio seja o estrangeiro, como o têm sido alguns dos snbdttos ele Sua i\'lagestade, impunemente estaqueado, assassinado , e até açoutado de ordem e na pre ·ença ele autoridades superiores, tal como foi pra– ticado por D. Leandro Gomez, chefe militar do departamento de Paysandu . . . Ao passo que V. Ex. procurava, na sua nota allud1da, excitar contra o Brazil o espirit? nacional, o governo ela Republica esquecia-se de promover o r estabelecimento da tranquillidade, a harmonia de todos o· Orientaes, chamando-os a um cen tro de acção contra os perigos que V. Ex. denunciava . Isto demonst ra claramente que o governo ele V . Ex. nada r eceiava cl'e es fantasticos perigos, e sô de caso pensado r epetia 0 mesmos erros vulgares cl'aquelles que não comprehenclem o que houve de nobre e util nas convenções que deram cxistencia e asseguraram a integridade e a sober ania d'e ta H.epublicn., digna seguramente, por todos os titulos, J e melhor sorte . Na franqueza com que se expres:aya V . Ex ., revelou que nada podia ver sinão pelo prisma elas questões internas, e que confundia a attitude séria e gr ave do Imperio elo Brazil com os intere ·ses que agitam- se em derredor do part ido dominan te na Republica e ameaçam a exi ·tencia do governo actual. ão careço de insistir no r1ue jà ponderei a este respeito na minha nota de 4 de Junho . Mostrei então a V. Ex ., prevalecen<l o- me ele pa– lavras muito significativas ela sua propria corre ·ponilencia com a le– gação imperial, que, e atê uma data bem recente (-3 1 de Dezembro), o gove rno da Re publica /'>e manife ·túra sempre muito reconh ecido pelo e ·forço com que o de Sua. i\Iagesta.dc procurava evila,r e reprimir a intervenç10 de Brazilcir,>s na lu tn. t t•ayacla n'este paiz; q ue V . Ex. invocára por vezes o auxilio dos delegados rle Sua l\lage ·t:1.de, e C)Ue este jàmai5 faltou- lhe para sernelhante ,fim; que, certamente, nenhum Brazileiro incor pora r-se-ilia às força revolto·as i encontra . e justiça nos tribuna.e.- e protecf ão nas an ,oriclacles. A política intolerante elo govern oriental forçúra algun · dos meu compatriotas a recorrer às armas para se defenderem a si e ~ uas familias; e é nolaYel Sl' . ministro, que, partindo cl'es:e facto ·em a:– signa la r -lhe a causa, V . Ex . preternle ·::;e accu ·ar o meu governo de concorrer para o triumpho da rebellião. Isto clant- me a medi<la <las paixões que dominavam o governo da l epublica, victima da mai.• inexplicavel allucinac_ilo.• A nota, cujo pensamento acabo do oxpôr em re umo, clesYaneceu tona a e:perança r1ue podia ou t er ele conseguir as garamia.s e as re– paraçocs solicitada-.; por meu governo . St, n'essa o<.;ca::;ião, ve110iclo pelo modo 00111 r1n0 V. Ex. . julgou poder contesütr á minha primeira nota, tão moderada quanto a de V. Ex. foi inco1noniente, cu hmn-e:se res pondido com um u llirnat u,Jt la?onic? e d~~i;:ivo ú nega tiva. formal oppo::;ta pelo O'Overno ela Repu– blica as, . olrc1taçõcs elo ele ~ua }fage:tacle, ex.e1·c ri a certam n t um direito de que V Ex. me estimulúra a prenilecer-me sem demora. Não o fiz porém; e, pelo con tra rio, fiel C:t política. de longanimi– tla.cle que tem di tinguiclo o procerler do governo do Imperador na suas r elaçõe e:pecíaes com . te pai,,, avcntm·oi, mesmo no n1omonto etll qne v indicava a honra oífonclida do meu paiz e o Jir 'ÍLOS dos meu <s concidathios, conselhos amigaveis que fi ze '!>em o t1·overno oriental comprehonder a fatalültlade das suas preoccupaçõe · e os perigos do seu

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