A Guerra da triplice alliança
I 19 pelas ' propria:-; autol'idacles civi · e milita res da R e1J ublica; contra as pes oas e propriedarles de s ubditos brazileiros alli r esi1lentcs. E:stes attentaL1os sempre merecera rn · a mai · séria attenção elo go ·, erno im1)e– rial, como provam os docnmeatos o!tlciae · das r eclama~ões que 'têm ioce santemente sido enclercç.ttbs ao governo d'aquella Republica . Forç.a é, poré:n, confessar qu e avullarn1o tanto o n umero d'estas r eclamações, só em um ou outl'o caso tem ellas tido solução satisfactoria. « Uma por ç10 consideravel de Brazileiros r eside e pos ·ue impo: – tantes estabelecimentos na R epublica Ül'iental. E' sabido que n~ío gozam el1 e plenamente das gcirantius que lhes concedem as l eis do E ta.do . S io sem di:-;tincção comprehendidos n'essas tropelias aquell es me ·m os que inoffen.:irns se conserram dedicaclos exclusivamen te ao seu trabal ho, , e à ::;ua indust ria. D'ahi o r ocr ude,cimento da queixa d' aquelles Bra– zileiros e de totla a ;1rovincia de S P edro do Rio Grande do Sul, e o estado de excita,· ão cm que .·e acha hoje a respectiva front eira com o E ·tado visinho. O gornrno imperial tem feito os maiores esfor ço.' parn remover a'l cau,:as <l't~ssas justas r1ueixas, mas inutilmente . As prov i– dencias que como sal i ·faç-, o às in::; tantes e reiteradas r eclamações <los agentes bra.zileiros expetle o governo da Republica para cohibir tanta · vi,>lencia. e atrociclad es:, -,ão qua<;i sem ;>r e illudidas . Os seus autores, não poucas veze · os proprio · chefes e delegados da policia, ficam imp •mes; e quando muito, e em ca o::; muito especiae<;, são demittiuos sem nenhu:n ou t ro ca -tigo. Esta impun idade, a inc tfi,.;acia ou indiffer ença official om , a::; ·tunpto t-o grave é intoleravel. « O governo imper ial tem procurado, tanto quanto é poss i,·el , n a exLen: a. frun Leira que separ a a impor tant e pruvincia do Rio Grande da R epublica, prevenir que os re ·enti •nentos degenerem em aetos offonsivo emanados do t e rritorio bra.zileiro; rna.s não lhe é dado exercer a mesma ac-,:ão sobre os suhclitos do I mperi 1 J que residem na Revublica; sondo quanto a estes ·inc.lispensavel que o governo oriental, por actos sign ifi– calirns, e mecli1 la,c; cnerg iua ·, proeure convencel- os de que t erão uma ·ohH_;ão sat isfadoria a.s :aas ju.·La, rodamaçõc:-:, e se rão para. o fn turo r e,·peit.t<lo os seus in te rr."es e direitos, aliú garantido~ pela prop ria co 1 tituiç,o do Estado . Foi no intu ito de evihr as comequencias do tão cr iLico esUulo de cnusa-;, q11e deliberou o governo im r'orial enYia :· u ma. ruis -tio espcci·tl ii Rei> ub1ica Orienta 1 elo Uruguay. « Est a tnis~ão confiada ao Sr. conselhei:·o Jo::-é An ton io :::íarairn, tem por obj odo con::;egui r por meio-; amigaveis, do governo ela. RepubliL:a Ül'icu tal elo Urng uay, a solução <le varia-; r ecl,tmaçõ s important0 ·, C[ UO pernnL · elle L m >s pendentes; e a atlopc;ão de prov idench::; e rle metlitla-s que effiu·izmenlo proLojam e garanta •u no futuro a vida, hon r a. e proprio– dade do Brazilciros. « O go\'erno imperial estarn n•J firme pr0po -iLo de não affastal' – se da política que a~,; a iui tem cgu ido na suas r efo. , õe · com aquella R epuhl1 ,;a; ma-; cnn ·1üel'ando a.LLcnta1J1ent e a 0 Ta,-iclar1e da .·ituacão r eco– nhr ceu se:' d1egnrla a oc.:a ião do exig ir o cumprimento da rofe~·id; obri - gação, segnramente comprnhcrnl ida na política de neutraliclatlc e abs– tenr·ão <1ue a rlopta.1 a. Fazendo um ulti1110 appello ao governo tla H.epublica, no interes:-1e da-; boas relaçõe · ent r e os dou 1mizo-;, tem por fim o • governo imperial ol.Jt0r: « l. 0 O delido ca. ti[~º ' si não do to,lo ·, ao mono-; dos principa~-; <'t'i 11ino ·o:-; qu e ex i'tem impunes, ot.:cupanclo até alg uns d'elles po · tos no ox.ercito orie nt!l , ou exercendo carro: ch·i · do E,tado. \ .
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