A Guerra da triplice alliança
, 18 29 O ,ni-,iisl ,·o <lúS 1,egocios eslí·angei1·Js do Di·a::.il, ,n ,1"t,te::. cL1!J1'c.mlrs, ao 2,1•,:sicle,ile c 1 a pl'ovi,icia de ·"'· J>c . .'T•o rto [/,,'o U,·u.ndc elo Snl: i\1inis terio dos negocios estrangeiros.-1". i-·ecção. - llio de .;aneiro, em 22 de Dezembro de 1863.- Illm. e Exm. Sr .- O governo irn1,erial • t em --vi . to com profunda magna que, a de -;poito de suas ins tante.:; e reiteradas orden' e recommendac;õc3s, a causa da r eballi ilo, que acLual– menlo flagella o E.stado Orienta l, c-mt inúa a encontrar o a po io e o <.:rm– c:urso de alg·un Br.1zileir0s irrefle~tidos, 'l ue cle ,conlloc .mclo os se u-; JJroprio.:; in teres-;e3 e os do paiz, ox.püe a ·sim o rne-,mo governo a accu– saç,ie, de des'.e:.i.l dade em suas decl:tra _õos soleamas, e p') t' YenLura a <.:Onflidos int ernacionaés de c m,eque:1t;ia 6 1·a\·is:a: ima-,.- Além de i!1fri ngi1· a austen-_·ão e n e utr.tlitladE:, que bnto im,>o rla ao l,;(ll'Ct'no i:uperial faz er guar:lar per ,wte a desa!:>tmsa luta de <1ue "e tra la, ... imp : ucle11cia daquellos 13razileiros é tanLo mais crimino ' .t e condemnarel, qua n to não só inhibe o mesmo governo de prestar-lhe a protecção cle ,·ida, r,~clamanJb co11ti-a quaesquer vexame ou violencias de que poJem se r Yictinias no ca1uiuho de~aLinaclo a que se lan~àram, como, e o que mais Jiffivulla a pmtecç-:o e o a, ,oio a que têm . agrado clircito os B~·,,zilcieos innffensi vo. , q ne ro idem no territorio da Republica, exclusivamente J eclícados ao seu trabalho e a sua industria. - A be rn des tes pois, e no intui to ele corri g ir ainda aquelles, pr evenindo-os com tempo <los perigos que correm, o go \·et·no imperial, di posto a manter ipaltentvel .a politil;a r1ue arloptou como unica <.:onYenionte ao ·· in teresse do Irnperio; e a não penniLLir que paire a meno r uspeita sobre a l ealtlarle e boa fé de suas clecla– ra,:õe , re,;ol rnu dirigir a V. Ex. e.~te ,l spa(.;ho.- Tem e.,te por ol.Jjecto não só reit erar as ordens e instrncções ante riormente cxpedirlas para ev itar toda a inte rvenr)lo por par te dos suLditos br,izilciros na luta /lo Estado Yizinho, c;>m, do norn reco:nmenJa r a V. Ex. o emprego rle tüclos os meio: ao f;CU alc~tn<.:e i •a 1·a fazer eff0cti rn o 1~ensamento do gove rno imperial, já pro ur,111do porsuadir os no. so · concidadãos do cl erer e da conveni0ncia rlc se mantere1a completa monte estranhos a es ··a luta, para pou ;iarem a si e ao paiz perigos e rlifficul,1ades mui gr.tves, jà faz endo I unir com toclo o r igor da l ei ª 'tuelles que, surdos á voz da 1·,tz :io e do dever, persistir,~m em seu <le-;atinado pro posito.- Autori-:;anJo a V. Ex. para da r a este Ll e~ p:tcho a maior publicicl arle p, :;8irnl n essa pro vint; ia, aproveito o ensejo para r anornr-lhe as srgnrnn ,:a'> ele minha per feita oslima e distincta con.::idera~ão . .:\Iai·,11..oz c1e Ab,·antcs. A S. Ex. o Sr pre:;idcnte da provincia de S. Pedro do Rio Grande Llo Sul. IJn , clalori,1 do !lO JJ issrirJ esp1~t:irtl elo co1iselheií'O ,Sar.-drct. mi11istro dos n1wocios , rstr,111~1•iioq ,ln 1;,•gui11t~s trecho,: r. ,nzil li « .Mis~ão especial do con!-;elheit·o Sarairn ao H.io rla Prnta.-São con ho– ci,la!-i a-; viol0nt;ias, rouboi, e 1cr'leguições commcltidas no E . tado Ül'Í<'ntal
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