A Guerra da triplice alliança

16 ge~ros, qne tinham justo direito i protecção dns seus governos, o governo oriental dc1_x •lVa 110 arbítrio elos r espectivos reprPsentantcs entenderelll-se em commum sobre os meros ele pôr termo á triste posição da Republica. Respondendo á mencionada 11ota em ~2 do dilo mez de .Junho, _declaro!-1 o encarregado de 11egncios d,, Brazi l, Earbnza da Silva, que, não se nch:rndo mu01do de 1n~trucções nem el e ple1103 poderc, para tiio imporln nte caso, in in1mediatamcnte comm_u111cal-a ao seu gove rno, o 1>stan1. c0nvencido de que este f.lzia tudc' quan to fosse 110s 1vel para paten– tear os se nliin1:ntos amigaveis que tribu tava á Republici, Orie ntal do Uruguay. li:ntre antn consentia o :::i r. Barboza em que, n'l emerge ncia de um ataque n cid ade d~ Montev idén : ?esem~'lrcnsse,n as tnipas de marinha que se a_cba_vam _a_ uordo dos navios_ tie guerra 1mpenaes ancorados no porto. e ficasse,11 ellas a cl1spos1çao do governo orien tnl pa,·a g1inrdarem a 9lfandega , o banco, e flllaesque r outros ed1ficios _cm cuj!l consery..1,iio esti. vessem in te ressadas as nações qne tinham represent antes d1plomaucos residentes e,n l\Ion tevidéo. Tendo sido chamado Barboza da Silva, e nomeado mini~tro residente o Sr. L oureiro, te,·e este ultimo ordein de dirinir-se a Buenos-Aires cm missão confiden cial. Nessa capital passou eito a §eguinte nota aºo goyerno da Republica Arge11ti11u (l) : Buenos-Aires, 3 de Tovembro de 1K63. - Sr. min i tro .-A difficil prornçiio por que esta passando a Republica Orient al do Uruguay , a 1)e1t urbaçilo da paz e da ordem l egal, occasionacla alli pel a r evolução capitaneada pel o gener,.il J). Veuancio Flores, t em despertado a mais séria aUenção du governo imperial. O gornrno de Sna }fa'..\·estade, inteiramente estranho às di.scordias civis claquella repu blica, e 'no firme prnposito de con ervar-se neutro entre os contendores, aindct receulemenle assun o dccl arnu em uma solemne occasião, por iniermedio da l egação imperial em Montevic.léo, adoptando a,· medidas nece,sarias para tornar effectiro o seu pen ·a– mento, e dando por e te modo irrecusavel te temunho da l ealdade da sua política. O gove rno imperial faz sinceros votos pelo prompto restabel eci– mento da pa7, e união da familia oriental; deplor.t e'; a guerra civil que tolhe o desenvolvimento do progrosso e estanca as fontes da p ros– peridade tlar1uelle e ·tado; julga que a in teira abstençJ:o e a e<;tricta neutralidade da parte do~ paizes vi inho, é um meio conducente á cessação desta luta que, ao passo que exhaure as forças vitae, da. Republica Oriental, compromette tambem os in te re ,. e· pacíficos dos seus limitrophes . No correr dos acontecimen los, factos hão tido l ogar que preoccupam o governo oriental l evando-o mesmo ao ponto de suppor ameaçada a sua autonomia, a qual seria aliàs mantida pelo governo imperial como um resultado indeclinavel dos pactos vigente ~, e como uma condição indefectivel dos mutuos interesse e do equilíb rio político destas regiõe.- . A justa susceptibilidade do governo orient&,l t em t1ualificado aquelle~ factos como quebra de neutralidade, e, infe lizment e, analogo j uizo se manifesta tambem na opinião publica daquelle paiz, a qual enxerga nclles apoio prestado pelo governo a rgentino á cau ·a da revolução. Não póde o governo imp3rial deixar de accudir aos r ecl amos do governo oriental para conYenientemente entender se a tal re peito com o da H,epublica Argentina. O go,·erno de Sua :\foge tade, procu rando rsclarecer o· factos e 1irovocando explicacõe-, que de certo prevenirão futurac, clifficuldado-, o complicações elo ortlem mui ória, preenche um dever de lealdade o de boa visinhança, o dá mai uma prova da sua fidelidade ao, aju. Les internacionaes e da sua poliLica recta, conciliadora e pacifica. (1) Cnnsnl t.em se os relat.or' os do ministerio dos no~ocios estrnngeir,1s Je 1SG1 e J qlJ~, O ministr o L nmeir o f,, i en cnrr0g-1tlo de uma misH1io confidencial junto no governo do lltw110s-A1res, Os documentos es11io publicados 11'esses relatvrios. li