A Guerra da triplice alliança
6 Argentina (1), R i v a d a v i a, não ignorara que o Imper ador empenharia todas as força par a conservar o domínio brasileiro na Banda Or iental. A simples inspecção ele um mappa nos convence que geographica, commercial e economicamente se acha indicada pela natureza a união da Banda Orient al ao Brazil, união que o elemento nacional dernria perturbar pelo seu constante desgosto e conflictos . Todavia ás palavr as asperas nenhum actó succedeu da parte dos dous governos . Com bastante fundamento r eceiaram ambo. · atear um incendio geral e provocar de algum modo à interveução dos estados europeo . Assim parecia a questão destinada a ter uma solução. pacifica, encontrando as norns demarcações territoriaes elementos de duração . Um oriental domiciliado em.Buenos-Air es, Ju a n An to ni o L a Ya 1- 1ej a, que fora expulso de Montevidéo pelo general L e c ó r por motirns polí– tico ·, conseguindo evadir-se do Rio ele Janeiro (2), onde o tinham submettido a proce o, emprehendeu ele Bueno - Aires uma expedição, que Yeio toldar todas a e. peranças e que ser Yio mai. tarde de modelo ao commetti– mento do general F 1 ô r e s , pelo que d'ella trataremos mai ·· minuciosamente. Sem enirar na indagação se houve cumplicidade da parte do governo ai·gentino (3), se só ele alguns inimigos do Brazil , ou, finalmente, se foi um acto espontaneo, dictado apenas pela ambição e pelo ardente odio na– cional, diremos que La vall ej a combinou- se com 32 companheiro para um pronunciamento na Cisplatina · contra o goYerno do imper ador D. P e dro, entabolou relaçõe com outros orient a.e no Uruguay e, partindo de Bueno. - Aires, desembarcou perto da Colonia do Sac ramento (4) em 1D de abril de 1825 . Ahi encont rou caYallos e alguns gaúchos contractados por ·eus amigos, com os quaes, pelo valle do Rio Negro acima, marchou contra a porna ·ão ele Durazno (;'j), onde estava de guarnição um regimento de caval– l aria hrnzileira formado ele orientaes , de que era commandante o coronel (1\ R ntão não se conberh aioda o titulo cle- Co nfel cr ição A,·::;en tina, -:R ep ublica, das P rovincias U,1idas do Rio da, P rata en a uenomin·i~ão u I act 1a1 Republica Arge n– lina . Las H eras fo i presi,lente desde 182 1 a tó principiu ele 18.2u. Em 8 de Fevereiro t" ll10L posse ela presiuencia Bernardino Rirnd::i.Yia. (2) La,·allejn. em em 1822 tenente-coronel elo Regimento do Dr,lgões th União, do que ora comman<hn lo o enliio coronel Fructuoso H,i\'Cra. SeLL uome, assim comu o de Frucluoso R ivern, Den nbc S tenz, J ulhn L·lgnn n, Bonif\cio Caleloron, i\h nuol r.::i.vallej't, DernalJó River,\, Serv,indo Gomez e oulrus oJTit;h e,, fi g,,r,i 111 act·, de 17 de 01üuhro de [8·~2 d·i qual const<1 a acclamnriio de D. P e Iro I com Impen 1nr elo Dr,isil. Depois foi L-v.-illcj1 proso como conspir,11or, e tlcslonw1o. A- i un-se om Buouos– Aires. ('3l N'tlo resta utn·i 1ri sobro a i tll Or\'Cnçiio r1o _g verno argo~lino . F oi esse _ gove: no qnorn promo, eu a revo luc:ão, o foi de Buenos-Aires qu e p 1rl1r 1m os revo lur.1 ru.in l!-, como sem pre acoi:itece. Dasf,a ver ~ r~•pei\o os docume1:los que a º1!1ln ulrn.m o «~ a - 11ifcsto oi, cxpos1i·<Zo { tmdada. e_ JUSti fi~ativa, elo J.l/'oceclimcnto d.a. corte elo _B,·asil _c~ 1·cs1>eito do governo das P,·oi:mcias Tfmdas do R w da P ,·ata,. " Rio de J.n e1ro, 1tn1 . (1) N'o Arenal Granrle, j unto ao P orto das Vacas. (6) Lavalloja não fo i logo a Dumzno. Apenas tlcsemb·irnou no Aro nal GrM1<le roun i– ram-se-Jbe uns 200 p·1tdohs. Em. 2:J .de nhril _c,ccuf)ou H. Sül'ador_ 1lepois de .u~ ti– roteio com o elesfammento de .fult'tn L:,gnna, ononb ao nosso scrv1ro. E sse ofT1c1al o os seus sol,huos, que Ct\1111 filhos elo paiz, au lJerir,,m á revo lu~:io. Fructuoso Hi ver,i, <JliO pouco antes 11,wii siclo cleyncJo ao posto de I.Jrigar1oiro, recel,eu orJem do gener,11 Lo~ot· piira marchar contr,1 os revollusos. Rh·et\\ sahiu th, Colon i I em 2lí d9 ab ril ~un i uma escolta afilll de reunir as forc:ns esp•ilhauas pel.i e unp,nha, 111as no l11;1 segmnlo foi cerel\uo e aprisiou,,uo por Lavallejíl. lJepnis <le nma larga cuu foro ncia. concor,\011 en1 scrl'ir ã revolução, con1prometten 1 -s e ao m esmo tempo a entreg:1r as tropas t1ue lho e. [ vnm sujei1as, como commr111d mto gcr.il d I c'lmp,\nb'l. Em S. José eslava o c ro11e l J:orha com 13ü l1omens elo milicils LlO H . P1wlo. füvoni. foz clln1,1•u- este 0Jlici1I, or- 11.enou-lhe ciue divi,li0se a s1U1. gente e assim entregou-os porilclamonto aos rcl'olL1ci0n,wir,s, Com a noticia dessa traição os uestacame., los l>rasilciros que estuvam em Cauelones
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