A Guerra da triplice alliança

6 a neutralidade perfeita e absoluta que ao imperio cumpre observar nas luctas intestinas d'e sa republica. . Bem que, segundo consta do seu offiçio a que respondo, ja hou– vesse Vm. declarado ahi ao Sr. ministro das relações exteriores que não podia suppôr que o brigadeiroº Canavarro, que até agora tem sa– bido merecer a inteira confiança do governo imperial, asSiJ.misse a grav1ssima responsabilidade do facto que se lhe attríbue, convém to– davia que, r epetindo ao mesmo ministro essa declaração da parte do governo imperial, Vm. lhe assegure que não obsta isso a que mandasse immediatamente proceder a t oda· e necessadas averiguações para trazer a limpo a verdade, assegurando- lhe outrosim que fará punir os que se huuverem desviado do cumprimento dos seus deveres, qualquer que seja a sua posição. Como já disse, não tinha o governo imperial a menor idéa das occurrencias da fronteira do Quarahim, denunciadas pelo Sr . ministro das r elações ext eriores, o qual fez sem duvida justiça ao mesmo go– verno, acreditando que eram semelhantes occurrencias contrarias a sua política, e seriam por conseguinte altame:ite r.eprovadas . Com·em, pois, que Vm . se dê pressa em Ct'n,firmar a justa opinião que S. Ex. formou do governo imperial , affiançando que acabo de di– rigir-me ao presidente da provincia do Rio Grande do Sul para r e– •commendar- lhe que faça proceder a um inquerito rigoroso sobre os factos denunciados, mandando immediatamente respon abilisar e punir os que se reconhecerem culpados; e outrosim para empregar todos os meios necessarios afim de evitar a reproducçJo de factos semelhantes, se com effeito tiveram lugar, e fazer effectiva a completa neutralidade que nos cumpre guardar. Confiando que Vm. serà solicito em communicar tudo quanto fôr occorrendo, reitero-lhe as expres ões de minha estima e consideração. Ao Sr. Ignacio de A vellar Barbosa. da Silva. MARQUEZ DE ABRANTES. 9 Nata rio (J01J f!i'1 t0 orientol d leoação imperial em 1llonle1Jicléo, ele 8 de J[ aio ele 1863: O ministro Herrera accusa a recepC'ão da nota de 29 de Abril (n. 6), e fica sciente de que Avellar Barbosa ia dirigir-se novamente ao prn..idente da província de S. Pedro do Sul. Espera que d'esta vez a legação imperial terá a fortuna de fazer-se ouYir e de faze!' respeitar as suas ordens pelas autoridades da fronteira, e, dese– joso de auxiliar Avellar Barbo a, lhe fant conhecer novos facto·, que provam, se nrro a connivencia das autori<lacles da fronteira com a invasão, ao menos . ua criminosa tolerancia. Em 24 de Abril, isto é, 17 uias depois ela 'legurança darla pelp brigadeiro Canavarro, foi inva– dido o territorio da rep ublica. pelos mesmo grupos que, a espora de Venancio Flore · o do· clc11rn.is malfeitore-,, se rsLavam orgarnsanclo e armanrl<J, não RÓ na par ti'\ des povoada da fronteira a cargo d Cana– vano, ma.-; tambem na pra~a publica do Uruguayana. Damlo-se as li J

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