A Guerra da triplice alliança

2 nhuma impor tancia li gou ao acontecimento e até o considerou non avenu, tanto mais quanto n'essa occa ião já as cousas se achavam qua i resol– vida. no Estado Or ie!1fal do Un1guay e em breYe se esper ava um desenlace sati ·factorio . Dentro em pouco não ue,·eria restar duYirla alguma de que o pequeno Paraguay não ameaçúra em Yão. Uma violencia inaudita contra um pa– quete bra ileiro e funccionario. do Imperio, e a inYasão da proyincia ele ~,Jato Grosso desYiaram exclusi-vamente contra o dictaelor a. guer ra a principio movida a um partido no E fado Oriental ; norn · violaçiJes do direito elas gentes, prat icadas para provocar a Republica Argentina, paten – tearam que o elictaclor elo Paraguay queria e julga,·a poder empenhar- se em uma l ucta com todos o seus Yi inhos. Tal foi o principio ela longa e obstinada guerra que contra o Pa raguay, politicamente considerado 'in. ignificante, _ u-teniou a Triplice Alliança, então constituída . Vamos agora ao prologo- a inten enção do Brazil nas questõe in– ternas da B a nd a O1·i e n ta l d e l U ru g u ay . Até 1811 fôra o Uruguay (1) assim chamado em r azão elo seu prin– cipal -rio, uma proYincia do vice- r einado he panhol elo Rio ela Prata, cuj a extraorclinari a exten ão abrangia quasi toda a America Meridional, com excepção do Brazil (2). Sua viela poliiica e sua autonomia foram inaug1i– r aclas sob a pre são de Buenos- Aires e do governo colonial do Braz il portuguez. Emquanto o territorio da Banda Oriental, rico de proclucto naturaes , ma. pobre de população , pertenceo ao vice- reinado ele Bueno·– Aires, fo i tratado como um filho espur io, naturalmente por ciume, Yisto ter a capital , Monte,~icléo, melhor porto e ancoradouro do qne Buenos- Aires, e tar mais proxima ao mar, e prometter tornar- se um di a o emporio a pr incipal praça co rnmercial das regiõe. · platinas . Sendo proclamaJ.a em 1811 a indepenclencia ele Bueno. - Aires (3), os liberaes que iniciara~ e effoctuaram a r evolução emancipadora cuida– yam que todas as províncias do Yice- reinado he. panhol ele bom ' grado se subordinariam ao clominio de Buenos- Aires e trocariam por urna administração liber al o goyemo ele. potico. Logo, porem, ficou provado ser isto uma esperança infundada, tanto em relação ao P araguay, como á I3anrla Orienta l. A ci<la<le ele l\fontevidéo, e com ella todo o paiz até o norte, onde se estabeleceram fazendeiro · portuguezes da província do Rio Grande elo Sul , reconheceram que só poderiam prosperar ficando in– rlepenclentes dos outro. paizes elo Prata e e pecialm~nte ele Buenos- Aires : ainda hoje é a tenrlencia predominante no Estado Or iental procurar exce– der a Buenos- Aires e e, it ar t udo quanto po sa par ecer impo ição ou in– fluencia argentina . Quando em 1811 (4) rompeu a r e,olução em Buenos- . (1 ) O E stal{o Oriental elo U, ·ugua11. ê conh Pd ttd p01' esse n orno e pelos cio Êandà 0,·1cntal, _R epublica 01'tental ou l}cp ublwa do U,·1,giiay. No lcxlo all emão o ·r. clrncidcr 11s'l. in vnn -::\'clmc1)le th denomina çao Un1.gua y. Julg;imos proforiv el subsli1uil-a sompt·o pch1 dcnomrnaçoes mrufJ usados. (2) O vice-roinaLlo hcspnnhol do Rio da Prnta cornprehendia ma is ou menos os ter – ri lori os r1ue fo_rmam boje as Hepublicas Argentina, Orioutal do Urnguay, ele. · Pan1g11ny o pnrle r1a Boh v1a. (3) A revoluc;fio dfl ínclcpenclencia rompeu em 23 de mrdo tlc 18lí\ e não de 1811. Desde llllO Buenos-A ires vio-se livre do j ugo ria metropole. Os h espauhoes licár,1111 redu– zidos á praça do Mont cvicleo o no teni lorio da Bandfl. Orienhl. ( l) Em 18LO, como j i'I fi cou clito. 1

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0