A Guerra da triplice alliança
288 que na n anhàa de 16 de Abril e na. nou te anterior haviam embar– cado ( 1) em vario.' ponto da margem cotTentina do Paraná. A esta forc.;a tl evia seguir- ·e , l 0go que os transport es regressassem, uma divisão de 3,000 Argentinos soboco1I1mantlodogeneral Paun e ro e o~ Oricn– taes sob o commando <lo general Flor es , el e modo que á noute se acha<;se um avulta1lo numero de tropas em territorio inimigo e por meio ele improvisada trincheiras se fo. sem mantendo contra quaesquer ataque· até pa. sar o gr 0sso do exee ito para o outro lado do Paraná. Os navios ele guerra ded am , u~tentar um bombardeamen to ü1 ces ante quando appareces em tropa"i Jiaraguaya na margP-m (2). « Soldados e cornpaLriQtas ! Tenho presenci ado a vossR se renidade no meio dns priva– çõas, a vossa constancia n os soffrirne11tos. Tendes dado o mais bello exemplo de dedicaçiio á patda, a cujo c!;a mado acudistes enthusiasticame nte , vindo d,,s m ,is lungi11quos pontos ele tod 1s as províncias do Im pariu a reunir-vos aqui ern torn o d o pnvilhão 11acionnl. Apro– veito este m omeut,1 solemu e para a gradecer-vos em nome do Brazil e do gnverno de S M. o I mperadnr. « S ,Jldados ! E ' facil a missão d e com mnn,lar homens livres : basb mostrar-lhes oca– minho do dever. O nosso caminho está alli en, fren te. « Não tenho n ecess idade de recordar-vos que o ini nig,i venciJo e o paraguayo desnrmado ou pucifico devem se r s agrados para um exercito composto de homens de honra e de cor,, <;;iio. Ainda uma vez mostre,n os ao mundo qne as legiÕ!!S brazil eiras n0 Prata só cumbatem o despotism') e frateruisam com os povos. cc Avante, soldaJos 1 cc Viva o Brazi l ! Viva o Imperarlor ! Vivam os exerci tos alliados !- M. L. Oz,, nro, ,,;ia1·echal de ca:,ipo, co,nniandante e,n chefe, » (1) Embarcaram todos na noite de U de Ab ril, depois q ne regrecisou o capiLão- tencnte _ MameJe Simões, que, como d issemos. fóra reconh ecer o ponto do desemharqne . U m correspondt>nle d,> exercito assitn se 1:xp1ime: « . .. • Os ge uera •s de d ivi8ão, commandantt s de brígRda e de c ,rpos, a juven ofücia– lidacle dos t, es ex,•rcitos, davam e executavam com verdad,•iro en thusiasmo a5 ortlens qu e o ser viço exigia. Q,ianto á tropa, parecia que a chamavam para granrle festa, ta nta enl a s na a I e"ria " N'a manbii de 1."J de Abi"il expediram-se as ordens qutJr á esq11adra, qner aos exerci tos. As 3 horas da tard•i achavam-se s ituados ao longo da costa correnLina, e proximos ás poules onde devia effectu:ir-se o embarqull dns tropas imperiacs, os numerosos trnnspnsles con s – t ruidos pel I commiss,'io de enge,,heirus, e os vapores brnzil eiros que deviam reboca i-os col1,1caram-se eu1 frenv1 J'.,Jles. Em algumas das m üores balsas e111barcan1m-se as peç11s de a rtilharia. « N'esse m omento una especie de agitação dQm inava no porto do Passo d!l P,itria; mas agitacão ntelhotlica e so lemne, que principiava no Apa, navi0 chefe. e SJ transmitlia aos extremos c1•.~~sa numero:;a f1_-u t~ l:iobra a nHr:;:em d J riu via m-se o tenente-coronel. Cnr– val ho e os oíllctbes da cumn, 1ssao de engenheiros, pre,cnin,io tudo parn a factildalo do embnrque, segurança da1:1 tropa;; a bordo d,,s transport~s, ele. " Nos acampameutos d u exsJ rcito, a mesma agitação methodica se mnst.r,wa; e el'R um qu~dro gran, ti oso e:1se que apreseotnva1n 10.00J h11mens arrumau·lo-se para o desembarque em territorio i11imigo, o qno imp,,rt.ava dizer-para nma ba·a llrn ..o salt,1r em terra. O gt1n,•ral Ozorio se reproduzia onde quer que sua prnse1, ça era nrce~saria. cc A's 5 IJorns da tarde uma expedição de 3 canh,,neiras ftJi ao rio Para!Zuny es~o lher posição acima da f z . A's 11 da 11oite começou o embarque das tropas braúleims nos t?·nnsporttJs de 111oc.lo qne ao amanhPCe1· do dia 16 est·,va,n os v11porus e trnnsµ11rles a'p i- 11bados de trop as. No s g,·aniles µontõ es e11,b1 rcou a artíluaria, e em u ,11a burca e:;µect ,1 C<Jrto numero de cavallus arroiados. As forças brazileiras que se acliav11m embarca lus e ram a 1"- e J " d ivisões...... << Seguiram sub o comm mdo im:nediato do g,mernl Ozori•J, preparadas para 11:n di~ rle batalha. <• Os cltofes e oJliciaes trajavam os melhores uniformes ; a tcopa d ?txo u as mox illas... ,, (2) No dia 1G de Abril , ao amanhecer, 17 navios de guerra brazileiros e ~ ch~tas com pecas dr 6>1 tomáram pos ição, for 11,o.ndo em li11ha, juuto á ma 1·gem direit,1 d•> Pnrauá desde a confluencil\ do Paragu11y até acima d.:, Itapiiú, com o flm de varrer as po~i çêics j11i111igas e met1all1a1' a estreita vereda por on.ie d\3 Ilapiní podiam seguir trl>pas pura o puni{) do rlesea,barqut:. A 2" divisão, ós ordens do cnpitão de mar e guerra J. M. Rodrigues, devia investir o ca ntil dei <.:amp mento, entro a ilha de San~'Auna, e o cAmpo entrincheirado do Passo rlo. PnLr1a, mas, cnca·hando o e ncouraç>1do Bar,·o.~o. e niio sendo conheciJo o canil, fnntl eo n clla pouco acima de llapi-rú, para bombardear o forte deste nome, a bnteria é. flór ct·agua que ahi tinham levunLado os P araguayos, e, oor el,•vação, as trincheiras thi Passo da l-'atna. Cc,11,punha-ee dos seguintes oavws, ioc!ltin~o o Ta;11,an<lar"t!, qne pertencia à :-ia div1Mi'i<J, e '1111' Ih" foi lnrnrprmvln ne4~e dia·
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