A Guerra da triplice alliança

dian te do · fo ·sos este:1dia 1n- se l agàas e banhados. Conforme a natu– reza do- terreno t inha o ent rincheir amento angulos ent ra nLes e salientes, cuj as cortinas podiam ser att ingidas . A oeste t ermina va na l agôa Sirena e a leste na lagôa P anambí. A casa occupada pelo marechal- presidente devia fica r fó r a. da tr incheira, mas o engenheiro T h om p so n , que fez o traçado, decla ra que L o p ez não quiz ser incommodado com e ·ta disposi~ão (l ). A ~egutança do acampamen to er a completa, achando- se os dous fl ancos protegid_os por « Ca rrizales » e a fren te p r lagôas e banhados , com uma estre1ta l omba apenas (2). Além das t ropa do acampamento , estavam arranchado cerca de 4,000 homens no caminho do Paso de l a P atria ao forte de ltapirú para defender em a ma rgem do rio. Sô depois de seu desembarque tiveram os Al liados conhecimento de ta po– sição militar, que poderia ter sido ful minada efficaz e facilmente pela artilharia ; mas, l a ra que os fogos dos rancllo · e das guardas n Jo de– n u nciassem as paragen. que occupavam , os P a r" guayos tinham feito fundas excavações e tapagens com r amos e fol has, el e modo que só , e de ·prendia um tenue fumo. Este a r tificio, ::;e prova ve :empre bem, ·eria recommendavel nos exe rcito. europêos. · A singular brayur a e firmeza com que a · tropas brazileiras no di a 10 de Abril haviam defendido contra o: atar1ues elo in imi g·o a ilha que ficou conhecida pel o no111 e de Cab rita in pimu ao general em chefe JW i t r e grande confia n 'ª na operaçJo da pas ·agem elo P ar a ná., e para se concertar no plano r euniram- se em couselho o genl'lraes das t res nações . Tinham o All iados 150 g randes botes, barco· e jangada· . al ém dos va ·os (1) E is como Thompson descreve essns paragens : « ...•... As margens elo rio formnm um extenso Ccb1Ti zal de Lt·es mil lrns de largur,\ proximamente . . • . » (Segne-se o trecho, já nprodn zitlo, em cine esse escri ptor explica o qne é Carrizal) " · .. .. O unico caminho perm'tne,,te e1"1 o do Passo da Patru a Itapirú e Pbraná-M ini, ao 1011$0 da margem, porém qua nd,> o ri crescir1 era tamb~m coberto pelas aguas. Este caminho é cortado por cluas lngo,s que des'tgu_am no r~o, e se atr,wessam em canoas. Os cavallos p'tss,uu a nado nas suas extremHhdes. Sa_o as h\goas Yuqueri e P asopé. Lopez fez censtruir pontes sobre ellas para retirar a arti– lharia de l tapirü. Ne11hum outro caminho poucle ser aberto por serem nu)11er sns e profuntla~ as lagoas. No e Lminho de Itapirü ao Passo ela l'atri,1, uma _m ilha antes de chegar a este ultimo JU<,·ll', existe um esp,çoso terreno auo rto e baixo, que se estende ues,le o rio alé a a kleii1 LI'> P asso da Pntrh. Este terreno é cort , do 1>elo a rroyo Car,tyà, qne tem unis ele seis pés de prufu ndidade, e se alr>1Yessa por uma ponto. a O Passo ,1,1 P atria é uma pe,1uo111. altleia, siluau.·1 á b,in l'l rla terra firme, _50 ou 40 péri ucimn do niyeJ elo Ca, ri;;al, de que é separado por uma barranca qu'ISI a prumo, cujo cimo estiL no mesmo ni\'el do interior llo p1iz. Ao longo da borcln closta barranca, no Passo ila Patria, tt',\cei nrn • lriucbeir~, que, cheg,in<lu i freule da caai elo Lopez, desc in no Currizal, porque ello não ltuiz que pass,1sse peh. sua casa. dA tr~ncheira tinha 11 pés tl . Jargur,, e 6 de profun rlidade, e scgu ('\ o perfil geral a cn st1. da barranca, com van os reunctos nos <ingulos entrantes e salicnlos parn ílauquear !11! cohinas e poder bater toda a frente acce.ssivel. Sua direita term inava na Log1\1UI Sirena e SU!\ esquenla e ntre a Laguna P anamhi (lago \ da l\Iarip osn.). Estava de fend1dn por 30 peças de c1mp1.nha apniatlas por inft nl.'\ria, e eu um'I vusir.Ao verdade1mmeute fo rte, ptJrque não po lm ser fl 111rp1ea,l:i eni conse4uencia do Ca,T i:al, e o terreno que linha peh frentt1 em phnv na <lisL·rncia tle uma milha e !llravess1.1<lo pelo unoyo Cn ruyá, que tinh<i si,lo aprofunchdo por meio de uma repres perlo de s ua foz no Para ná. « Ao longo do Cflminhu do Passo d'l. Patria a It'l.pirú, Lope7. h nYifl collrcR<lo 4,1100 h omens p1.1·a fuzilar os Allia<los qunndo tentassem clesemb9rcar. Elles PH"man e– ciam occu ltos no bosque, e, p,1m escou<ler u fugo, abriam covns, que lapnvam e, m f<Jlll'is collocauas sobre rnmos ele arvore, cerca d o 11ma jnrda da s uperlicio. Do 3lo modo o fumo se disseminava e não era Tisto elo in imigo ..... » ('!) Na froule ,, lerreuu ern phno.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0