A Guerra da triplice alliança

pouco.s sali iram ille o.s . Ficaram mort o.s na t t'incheiras lllai.s üe 50 ) 1'araguayos, entre 0 3 quae e contaYam 14 officiaes . Apena 3:J0 feridos volta ram enJ. canôas e foram obrigados a r emar, apesar de seus feri– mentos, para escaparem ao fogo elo· na \"ios, cujas bal as varriam o canal. Viram-se homens com a. pernas decepada,; ou com um braço de menos, a remarem só com o que l he 1 estavct. E ainda na fuga as canôas per– deram muita gente. Assim mallogrou- se comp'.etamente e~te ataque, emprehencl ido com tanto denodo . Debal de se procurou at inar com o motivo que impelli ra L opez a semelhante desat ino . A pos-·e de um banco ele areia de pouco proveito l he podia ser, e quando muito r etardaria de alguns dias a passagem do rio que se ia cmpr ehender, as concl içõe.- em que se acha,a a lucta a perda ele 1,000 homens era para elle mu ito sensível e até inj usti– ficavel, não sendo sPguida de vantagens reaes. Todos os seus planos militares t razem, como este , o cunho ela excitação elo momento : são bri– lhantes, mas de accompanha<lo' ele resultados seguros; ao pa-,so que sua defesa e a habilirlacle com que ma is Lucle .-ouhe rl.ett r o· prog ressos de seus ad ,·ersa rios merecem geral applauso . Ne::;te combate, ferido na madrugada ele 10 de Abl'il, exper imen– tar am os Brazileiros con. ideravei. pe rda. , que, entretanto , foram infe– r ior es às dos Par aguayos. Verificou- ~e que o fogo dos navios não causou ent re os Brazi leiros menores estràgos do que entre os Paraguayos (1) . Ent re o Drazileiros mor tos ment.:iona- se o tenente coronel Ca b ri ta, a quem uma bala de ar t ilharia pr o t rou quando, depois do combate, de pé dent ro <l e um hote, escreYüt a pa rte official de sua victoria . « Terminado o combate, Cabrita recol heu-se o noui. cl, Ln q ue Ci!larn ,\ son,brn ua ilha e que servia ele deposito : ia tomar uma r efeição e escrever a sua parte. « E staYam com elle o alferes W oolf, o ten ente Carneiro dR Cn nha e o capitiio Snmpn io, seu amigo, que de terra o fóra fel.cita r. Os Par, guayos, enfurecídos pela derrotA, bom– bardP.avam a ilhl\ com furia desusaria. O rio tinha enchido . a chata se elevara com as agu!ls e mais expos•a fi cúra. Uma bomba la nçndl\ de Ha pirú. dir igida pe1 a mão cer teira da fatalidade, arrebenta entre Ca rn eiro da Cunh·•, Sa mpaio, , v ootr e C11 brita, que, como Nelson, succumbe glori osament e, find o o combate, na hora do triumpho , baplisanrlo com o seu !'angue o ::lesconhecido ba nco por seu val0r ill nstrado. Carneiro da Cunha e Woo lf são graveme nte feridos ; Sampaio cahe redondame nte morto.... « .... O combate da ilha do · ('abri ta, qu e a cabamos de na rrar, nmitti ndo muitos feitos do mais s ubido q uilate, não foi sem d uv it.la um desses acontecimentos grandissos que decidem dó exito de uma campanha. « Se Lopez não tivesse imprudentemente manda'.lo ataca r a illrn, a occupação des ta nii:Q teria dado em resultado somlo imcommod0s á s u11 gua rnição. « Se, ace1la a ídéa do ataq_ue, fosse este co nduz iria por o utro modo-: pela reta – g unrda, 011 mesmo pe los OancoR largamente abertos da fort1ficação-quem sa be o q ue teriam ae soffi:sr sous defensores? Na peior hypothese os CRnhõe - rl a •·s quadra br1lzil efra os vi ngariam, ó corto, mas nem por isso deixaria o exercito de ter sit.lo victima de um golpe doloroso. « Co'llo as cousas se pass:lram, o a taque da ilh a teve -im portantíssimas consequencias, Perdeu o in imigo mil e tantas praças escolhidas As circumstancias que acompa11 haram o l'Ou1bate, dan.Jo·ll.1e o mais vivo realce, superexcitnram n exP.rcito all indo, e incontestavel– meute concorreram para apressar a passagem d•J P1wrná. effectu~da O dias depois com o m:iior denodo, com a maxi ma con fiança e com o mais fe liz exito » O leitor jã sabe (nota pag . 270) que o official prisioneiro, Mateo Romero, uão era mnjor, como suppõe o Dr. Pinheiro Gnimnràes, mas tenente, e segundo co111ma ndanto do. primeira expet.11ção, dirigida por Leonardo Riveros. (l ) R' u ma inven<;ão de ThomJ?BOn , que o autor repete. E ' pnm notar que o fogo dos n,t..-ios brnzileiros, segundo o escr1ptor inglez, nunca produz isse effeito contra os Pn– ragu ayoii, e fosse tiio emcnz (l est:l vez cflntm os dorensorPfi da i1ha.

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