A Guerra da triplice alliança

, grento combate, sen<io pm· fim derrotados os araguayos co:n grantl e,– perdas. Dos 1.r;o) homens que successivamente entraram em co:n h~d, ', « Dentre os Allindns, como Ll tl raz,io, os mnis an ciosos uram 8rnzilei ros ; pois l:razi 'ei ro eram os Que n :,qucll e momento se batiam pclfl h onra da Alli,rnp. n U rn b11.ta lh ão de inf,mtnria dormi a todas AS noites na margem do Pamn_á pn.ra ser transporta do á ilha. caso a 6 uurniçiio desta careces 3e de soccorro : nessa _nc,1 e C?H b r. rn ao 12° r.sse sr-r viço. Ozori.:i, cujn. imµnciencia era extrem 1 1, q11iz faz el o partir: er.1 J 11 pos– s ivel ; s 11As or,lens a esse respe ito nno hnviam sid o cumpridas; o batalhi'io estava prumpt<>, mas s ~is cunóa~ s~m remos não podia111 transportai-o. «-Como batiarn f.,rte tollos os cnrações; como o olha r se aguçwa debalde, para descortinai· os inci,len tes d,1 ln ta I O qne se perceb ia em , qt,e se valente fora o atilque. valente tnmbern eru a ddusa. Ardia em fogo a ilha ; a fuz ilnria incessante illum ina1 1 a-a de mil relampagos a um tempo. Ou via-se sempre a grilA. dos Parnguayos, mas rnspo11d ia m-lhe ns no:;~as cor– netRs tocAndo sem ces;;;a r a fog ,. Kiuguem podia prever os resul! ados do comb.,tc, tão bem feri-lo ra reci>1 elle por um e outro lado. Os espectadores quasi não rcspira,am; a nnciedade t•nha ch egad, , no seu augP.. << De subi to um raio de sol rom pen do as treras da noite e as biumas d a nrnnh :í, que cercavam a iilrn, baten em ch eio s,,hre a pRrle superior da haste d ·l bandcir..1 ; um brado nnísono sahi . rle (,,dos os peiLt1s: lá es!arn füunmejante o pa,ilhiio auri-verde, altivamente desfraldnrlo ft.3 brísa~ da 111udrugnd a l · « A 111z dcs.:eu depressa.e ,·e10 illnminor a i\11:1. oon o h ymno naci'mnl, e t,1dos viram disli11ct,1mente a gunrn içi'io saltar por cima das t rincheiras e carreg,,r t'l bayooet,i os Para– gnayo~, que fu giam esp,ivondos. A vicioria ern certa. - G loria {1 gn::u-n i~:i1 da ilh:i. ! gloria 110s p.,l niiinos da pa tr :a, da liberdade P. drt civitisnção ! « ,\!,is o din. ] !) d• Abril, que surgia cheio de fu lgores, der ia uin ,ia marcar a data de outros n• ,brcs f itos. « O Heni-iquc !,f111•l i11s, pPqne na c.rnhon eira ele madeirJ, faz ia parte da v~ngnn.rdll d:l esquad ra brazit,·ira. ::ieu comm~ .-,rln 11P, o , 0 tenrmte .Jeronymo Francis:io Oon ai l"es, vendo a ilha ,,tai•ada, mandou tocar a póstos, fez acend ,· r as calJ eiras e di rigio-s11 ao comrnandante da ,·anguard a para i:-urtidpor-lhe 11ue a ilb,1 fóra assaltada e pedir ordem para soccorrel-a. ·om _ou vir ns ponJernçõ>JS qu,i lhe ernm feitlls, relatiras :'.i. necessi lade de intervenção supcn or , tomon a resµo11sabilirlnd,i sobre si, e, seguido do Greanalgh, commandado p el,1 lc11onttJ lHarqn,,s Guimariic>s, a todo "'"Rpr.r cundnhou parn a il ha, chegando a tern p,J ele me tralhar pe10 flanco os l'uraguayus, j,1 lOmpletam ente desbarutados. "A terceira co lunina pnragu·,:rn, ch~g>1da mais tarde dJ q 10 as outrns n fio tinha cl ~semb:1rcndo tv,ln, ·ou l1.1Yc tempo de reem bur.:ar-se em parte, op,.,zar de CHb rita ter ma n. dado, qu n,,d., n tl,•1-rota S<' pi-onunci0u, e •rLar com m ,1ch adinlrns os c·, bos qne prendiam as cnnôas :\ il l1a. « O can:i.l en t re a ilha e o ltapirú, por onde se escapa~an1 os Poraguayos fugitivos, ern completn111c11te desc,rnhecido o estava def,mdido por c,in hôe,s de 68. O comma11d:inte do 1Ie11rique Ma,·tins nã, , hesita ; cnfi I p ir e ·lc, e lança a sua c mhon eira sobre a flolil11 a de canôa; parng11ay·1s. Com a pró,t mette umas a pique ; com as r,)das levanta ou t ras e a<; emborca, em 1ua11to a marm lrn g~m , de revolvtr e c,1ral,ina em punho, lhes mata os L!"ipolantes, que procnrnm fugir a na10. « Os canbões parn,4u ,1yos ntira:n C·'l11 verJucl,•iro fi:enezi sobre a a ud,iz canl,oneir,1, qu e lhes pnssa a t iro de p is to la . A ca ,il.H,nei ra res ponde -lhes 1111: tra:hancl0 os que da marg ·nt l he fazem f<>go. Percor,·e 1,,ntfl mente o canal, li n pa-o de in i111 1g,is e surge ovante do outro lado da ilh •. E~lava ct1nsnmmada a victori:i. E nt.io o br"vo Gonçalves ap roou para o navio chefe da esquud1 a br:i zileira. Cl,egando' ú falia, participou ao a lmi rante Tamandaré que os Puraguayt,s lrnviam sHo c 1mpletamente esmagad ,,s, e pedio-llle licença parn. enc ,lh:ir, poi,s a sua canhoneira, tendo s ido atr,wessada d,1 ludo a ltldO por balas de Gl:l. tmh ·i os qnarleis de prÔ,\ e pôpa inunda ,los. e estnva prestes a sossobrar. Felizmeuttl ninda em tempo encdhou: mais minntos ele do nora e o H e.11·i7u,, i\lai·tins se a!undt11·ia nas a gua,; 0111 que se cobrira de g lorin. 11 D0s 1,~!JU homens qu , 11tacarnm a ilha rnri simos d I certo c,>nsoguirnm voltar ao exer'.;it·, d~ 011<.l•J lrnvinm partido chei ns d,, co nfl,ln ça . G-10 cad ,veres de Paragu iyos nlas– travam a ilh.1. Oan õ ,s cheias d•3 mmtos f,,ram ap 111 ltadas pe la esquadr,t, bem c0mo 1\lgu us nadadores feridos ou n'io, que, vendo-se cortaclns p,,lo lle,i,·iqve !>Ja,·ti,1s, dirigiram-se para os uavh,s brazileiros. « Na ilha cahir,1111 pris i,m eiros m Paragnayns, do;; qtrnes sú 1G não estavúm fllrido : entre estes Ü!!Un.ll'a o mej,,r R0m ero, c,Jmma ntlante da 1° Cvlumna de ataque. « Oit,,c,,ntas espingarJus, g.-ande numer,) d i pis lol ,s <"sab ,·es de cavallarin pertenoontA aos Pdraguayos, foram apl\nhadns no thentro d·1 o.cru,1: 30 canôas ficH'am em pojer d,i guaruic:ii•J da ilha. « O ent husi osmo qtte esse combate despertJtt não mo1·1·cu no ambito dú ar, mpamenlo brnzile\ro : Ar~entinos e Oríentlles ,_es_quecenjo velhas e entr~nl~nrlas rivali1la lcs, con_-c rnm a fohc1tnr os oul r.iaes e cheftJs braz1le1ros 1 nau c~ss,,n<fo d ~ e1og1:1r cn.lorosnmente o l.11z,1n·o co mportamento d.1 rru'lruiçi'io da ilha . « Infolizmunte ºessa aspera lição infligida a L opez CU3lllU ao~ Dra1.ileires algn 11s r1cri– ficios ; poucus , é verdade, em rel.tçãJ á mag nitttde dos xosull-\<ll)S c,1J bido3, mas ainda assim dolorosos. • A briosa guarniçfio da ilha teve 110 home as fo ra de combate, 4 mortos e 100 f.,riclos . , .• . . . .. . 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