A Guerra da triplice alliança

Pat·aguay, movia-se cautelosa cosiLla á margem. Foi, purém, avistada pelos Brazileiros, que logo lhe deram caça . Ao approximarem- se o' navios im1 eriaes, os remadores fugiram para terra, e chata e bote cahi– ram nas mãos dos Brazileiros ( 1). 11) No dia 29 a canhone ira B elmonte ( commandai.te P iqu el) cccnpou nma posição , donde experimentou o alcance das bombas de 63 rnbr e o forte dfl Itapirú. . A's 2 l! oras da madr ugaua de ,30 os escaleres de ronda da 2" divisão (chrfe Ro– drigues), postada nas Tres Bocas, descobriram uma chata q ue dr scia cRutelosamente de Huma11á pela margem es'J uerda do Paniguay, cr m destino a Itapirú. Vinha rebo– cada i:or uma c11nón, e trazia un s 40 homens e t0dos os preparRtivos pnra montar uma peçn de 68. Os escaleres atordaram-n'a, e os raraguayos lançaram-se tudos a nado, fi ca ndo a chata Em nosso pod er Assim terminaram os epi1;odios a que um defens0r de Lopc z na imprensa européa chamo~ :- g ue,·ra das chatas,-exagernndo, como o fizeram o S emana,·io ~ Th~mps~n, os preJu1zus causados por es~as peqnenas embarcaçõe~, de fórma desco nhecida ate entav. " Estas chata~, » diz Thnmp~on. « batiam-se sós cont,·a toda a esquad,·a, » e accres– ce nta : • era muito clifficil offendel-as a granue dlstancia, porque só mostra vam fóra da Agua a boca do canhão. " E' certo que AS duas chatas de Ita1-ii 1'1 fize ram fogo con tra toda a esquad ra, mas nas nnt:.s anteliores já vimos que n~m sempre os navios brazileiros respondera m , e que nu11cR se au ianturnm mais de 2 ou 3 n11vios rara comi at er não sómente as chatas, mas tan bem o f,11 te dfl Ila!Jirú, sob cuja protccçõo ellas se collocavam, occultando-se otraz de uma ponta de pedrns. A R evue l\Iaritime et Colonia le de 17 de Julho de JSGG descreveu assi m essa macl1ina de guerra : " A chata paroguayn é uma machina singula r, que merece ser de~criptA, R' um casco <·xces~ivamente raso, com cerca de 23 metros de c,,mpriment<', sem mastro~. nem rr n:ios, nem machina de vapor, e construi da de n1nd eiras ue lei, de extraordinariR res1ste11c1R. A guarn irão po>-ta-se ab:-d xo do lume da agua, aga('hada em torno do nm rod is io de ü~, cuj a linha de tiro natural fica quasi rasando a superficie do ri o. U_m_a cortina ou bate11tP, que se Abre e fecha no momento opporluno. prot, ge a guA.r– rnçao dn peça em caso ele nccessi,lade, e na occa~iào de limpH r e carrega r. E' qua~i d e, nr cessario fazer pnntnria : basta pôr o rou isi o na direcçiio elo na,·io que se quer bater , pürque a I a la vae ri crchctand o e altinge GJm cheio o a lrn. Quan.o á ch ata, movendo rn com o im pu lso elll corren teza e sendo qnasi 1mpe1cept ivel ;i brgR di lan – crn , não I óde ser lucnua pelas babs inimiga s seniio com n maior Jifücnldade. Alóm d isto ella coni en·a-se sempre S( b a protrcçí.io das bateri as de terra ,1 Resumamos os episod ios das cha tas para qu e o leitor fique pe1feitamente. intei– rauo destes factos. Tinham os l'nrngunyos no forte de Itapirú, da parte do 1 io, 3 . ci.nh õ_es, 2 dos <]uaes de cal. CS. Tinh am no canal do acampamento do Passo da Patna, cuJa e,,trnda esse forte fecha pel>t parle occiu entnl, 3 eh, t~s cada uma com l peca do OS, e o vapór Gvaleguay com 2 pPças do 12, segnnclrJ ThompsC1n. Em resumo occorr, o o seguin te: ~~ dia 21 de 1\Iurço. Começnram os Pa raguayos o f0go conirn parte da esqnadra ~ra z!leira, e os escalares que st,ndavam o rio. Os Brozileiros só responderam com um tJro. Nenhuma bnla pararrunya acertou. Dia 22. Fizf•ram de 11ovo fogu, o forte, o vapor e as chata . Niio foi respondido, e non!rnma bal,1 BCl·rto11. Dia 2;. Apresentnram-;e nn ronln de lta1•irú o vapor e a bata. Ilornpcram o fogo. Nenl.i oma bata acP1tc, n . Arl i,1ntaram-rn o B ,·a~il e o Bc~hirr,, fazendo fogo sob, e os do ns e sobre o ft,rtc. Uma bala p<•?. fórn de combate a guarni ção da ch uta . O Yapor 1 ,go n rehocou para o interior do cana l. Vo lt0u R chata com outro cnmmHmla nte par,1 h os tili zar os navios q110 1e~r ssavi,m de umR expedição A co rvetn E,bc,·ibc e o encou– ra çado 'ramanclaré d iri gi1 am-lbe alguns tiros. E~te encouraçado encalhc,n e as ' im passou a noite gerto de ltR pi1 ú. Dia. ":' '· Appare~ernm segu nda vez o Yapor Gualeguay e a cl,Hlfl 11a m_csma ponta do l ~np1rn. Peln p1 rn1e1ra '".ez acertou nn:n bala parngnayíl, a 11ua l produzm nrr:ia dc– P!·essno na coUI aça do JJ,·a~1l. Algnns nnvws fizeram fogo . O Gualeg11a11 rcce be1l 1mmc– diatamente uma bala I n l'rôa e 011(1'1\ na cltamin,;_ fn gin rl o parn lr nlro do cana l com a chata. , 'i'io tr,rnou a mostrar-se este \'O por. J)iu 25. Surgitl de noyo n chat:i e m'.'llen I bnb no . lpa. Auianto.ram se o Ta– ,nawlad e a ca1,h11neira Jle,1,·ique Jlci, tins. o~ Parno\iayos e11 ca lharam a cl11\ln. Estrs dous nfl\'ios metr11 lharam até âs 8 lN, da noile o O fo it e e a margem do rio nele e~ ta,·A. embrscsd•, .i i,,fun taria porsguoya. A Ucn,·iquil 1\lartins teve 1 marinhe iro fe– ndo e i rombos no costaJo. Dia ~- A mesma chnta meiteu 3 bilias no Apa. AdianlArnm-se o nahia,, o Barroso e o Tamancla,·é. _'\o., primeiros tiros n IJahia fc·z Yoa1· a cl ola. Tivemos 1 murinheiro ferido. Dia -J7. Apre e-tt-1-ou.i;e a SPgumla chata... 6 opparr~ia a beca do canl!i'io atraz tias pPd as. ú lJahia e o 1'm,ia,1da,·é foram p<stnr-se perto de !LApi1ú e dirigiram seus fog s princip;ilmonte contra o f.,rte. A chata recolhnt·Sí', e n forte suft.eutou o fogo. A bordo do Bahia f..i lp,·em ente ferido o tlwfe .\him, o no Tamanda,·é 1 marinheiro. Quando se retiravH o Ta.,tf111da.1 ·1 1, pen1 lraram Ia t'arnma(a 2 !•alas do f, r(e, qnr puz ram f61 a de coml>olo 3:J homens Til·crn l•S nesse dia l\) llll•l tos, dos qn. es ~ l fficines da ..

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0