A Guerra da triplice alliança
um fogo vigoroso contra os navios brazileiros , e os que não eram encouraçados dependuraram de ambos os l ados g-rossas corrente~ para attenuarem o effeito das balas m11nigas . \. chata atirava á flôr da agua com t:'i.o certeira pontaria, que o navio em que o almirante bra- « A's 6 da manhã <lo mesmo dia seguirnm a canhoneira Meari m e o aviso Vo– l<!,1ta,·io da P atrfri para ajudar a safar a .A,·agua;•y. Kaquelle ia o t 0 tenenle Silveira da l\lota e neste o 1° te11 ente TJmborim, ofriciacs cio estado maior do alm iraute. . ,, Estes navios foram saudndns ao su~ir com 19 ti, os, que nito acertaram nem tiveram resp,sta . Quando elles chegaram, J:Í a Ai·agtiary estava a nrvlo, bem como o Tarnandm·é, que tini.ia pegado Lllll po uco. Faz ia, porém, aquella muita agua, e tevo que ir para Corrie ntes co m :v, bomba,; na mão. " O Alto Pnra nà é um rio difficil de navegnr, nfio só pelo pequeno fnnd o, como por ser elle c1i-;aclo de pedras e bai,cos, e haver corr.-nleza fu rt e. _ « Quando to.:os estes uavios desciam. o 1'01te de Jtapi1 ú esperdiço Lt mais 8 balas. Se prnsegucm os artilheiros paragtmyos nesl:l hwrclta , gastam ns munições sem nos offencter. .. » Na manhã de ;2-~ pass,1ran1-sc parn bordo do . 1pa os geucrnes Mitre , Ozorio e Flores, ofim ele combinarem sobre o ponlo por onde se devia operar a passAgem . . No dia ~:J segu iram esses generaes com o alm irante e o vJempotenciario brazi • le1ro, . a bordo clo perpieno lranspoi'te Gys,iP, até o pas~o de Jag11.1ry. uonde regres~a– ram as 4 horas da larde. O encou raçn<lo T amanda,·d, a co rvetf\ JJeberibe e a ca nhoneira Hen,·iquc ,'la,·tins ncompanharam o G:;sne. O Gualeguay. rebo_c:rnJ? uma chata, nionl0 u a pc,nla do llapirú, o ao m~smo tempo rompeu o f.. go da nrl1l11ílna do forl1, e da chata. O:; eucnuraçados E,·a:::il (comman– clante Subi{1) e llahia (commanclante R,1d1igues Ja Cosln) . que e stavam n a distan cia de 80.J a no.i braça~. 1eceberam or<.l cm ele rtsponcler ao inimigo. fozent.lo fogo len to , a nviclo Llc exercício ao alvo. Ao c,I.Jo de poucos tiros o JJra::; il acerto u uma bala na chata, (Jue era commandada por nm s~rgento l 1 "ranci~co Lopez, e poz íóra de com-– bate a sua gua•nição. O Gt•al,•oEay tom0,1 m111 ,eJ i,1turne1,t,i a chnta o levou-a a rebo– que para ucntro. Q11unclo volLi,vn a e"pccliçúo, reappareceram a mesma chata, com111an– !1ada então pelo alfures José Fari~,;1, o o vnpor ini111 iQn, cujo commancla nte, C'lmo Já , imos, e1·a o le11entc A nice lo Lopez. Encobertos pe la pnnta de ltapirú, atira rnm sobre . a Bcbc,·ibd (c1rnma11 Lla11te Delr !Jim do Uarvalho) e o Gysne, e depois, ató o pór ,lo sol, sol.Jre o re:;10 da cs,1uauni . mas ncnlrnma bala ncnr tuu. A Bebel'ibe rez algun s tiros. O 1'am.anda,·e, qne "º adiantara, pas;o u loda a noite enca lh ado em frente a Itapirú, e só na maob~\ de ·H safou. No mesmo <lia ~3 o exe rcito argentino a~arnpou sobre a margem do .Para1ü•. No dia ·!1 o vapor e a chata, na mesma posici\o do dia nnterior, fii,·rnm 1)1tlil_9s tiros, a que os nossos navios 11[10 r spnncl eran1, pon111c cm vi rtude de determrnaçao expressa ao almira nte não 1-oclio111 faur fugo sem ordem sua. Atinai uma bala ace1:lon no encotu·arado Jlra;;il, fazenuu u11m clev1esatio ele m·1is Jo pollcgatla na chapa . n~1111a da portinhola de vante, n bo111bordo, e abalando o madeiramento interno. Entao o almirauto ordeno u que alguns navios fizessem fogo <le espaço a espaço. O Gtralegv.ay receben logo uma bala na próa. e outra 11lrnvessou-lbo a chaminé, pelo ,1ue poz-se elle em retirada com a chata, e nüo so 111ostrou mais. Não obstante o que dizem Tll(Jmps11n e o Sc,na ,ial'io sobrll a grande pori-:ia rlos artilheiros parnguayos, só mnik! tardo elles merecerl\m esses lournres. Em U"imbra haviam feito 1riste figura. e si cm H,ac' u,.Jo, Mercedes e Ctw,·as consegu iram causat· grandes avt1rias 110s nossr,s navios, f,,i porque Lopez destacou para esses pontos o rnell10r regime11lo do seu exe1cito, o os nossos navios cstaq11n a tiro de pi,tol11. Como uc..barnos de ver, o i11iu1igu 11 :io cesson n0s di·u; :n, ·2·!, .!:; ,~ 21 de i\Ia 1 :i,;o de ftlier fogo sobre a es11unJ1a imperial o solJre os escal nres <jue cru~av11m o n o, sondando-o, e só neste ultimo dia 11111a bal,i b'ltc11 na conrana cJq Bra,:al. No dia ~;i o í11go esteve m .i;; animado, e é evidentemen{e ao~ acontecimentos tlesso dia qno o nnu,r e Thompson s,J reít:rc m, d,zendu, por enga111J, que esses factos ao deram tres dias a1,tes. . Semlo de fésta uacional parn (>S Brnzileiros o dia 2·, de ]',forço (ann iversa.rio do JUl'atne11to da com,tít11içãu) oml.,a11<loi,·ara111 todos o:; navios e dern m as salvns elo estylo. A borJo do Apa houve l,anqucto ,Jarlo pelo almirante, o ali i achavam-se ro t1• niclos ? _n_:iinistro Octaviano c0111 os secretn.rios da missão especial, os cnmmandiu,tes das t11v1soos da esquadra e va!Íos grnemPS. A's 3 horas da tarde a chata parnguuya do alferes Fariii,1 11,ontou a po11tr1 do Itílpi1 ú por meio de espia~, e collocou-se nn ma~gem ~•1 rio, q11n,i na perpendicular d,, Apa, começando o fogo a. qt1e os. 11.ossos nBVJOS nao reSJJ011der11m « As balas calliam ª" COtil!ldo do navio alnlll'ante, JOnnnclo agtla no nn, io, ontras passavam a dua:; bruça!:! vo1· cima da tolJn , e, no_ 11" 1 iro, uma, ~enetrantlo no c~sco, foi fazer grondes destroros no paiol dn~ mnnli~onlu,,_.'.' O ahnHante urd,•non então que o cneíe AI vim, com o encomaçndo 1 au1a11do rt: (l\luui e Barros) e u ca nltonPira JI"Hl'Í'Jgc Martim (J. Gonçalves·, so adinnl!u;;,e para afugent.ar a chata ou Jccilruiki. Bru111 tJ1,asi 1 horas da tnrde qunnllO csse3 navios r,1mper am O f?{{~, o, SOll{!ando o rio, Sl. foram nclitga11<lo dil i:osta, deba ixo dos log•JB cle It:tpirú. A gunrni,;no da chata, r(ut1 se cvmpuulrn apenas J e (i ho111011s , e ncalhou-a, prencleu-11 pot· _cabos a duas arvores e wn·ou t\ rerugiar-r,e 11u nmtu. O uhefu A.lvi111 i11ctc11den entao tomar
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