A Guerra da triplice alliança

"267 Iniciando as operações, deixou a esquadra, aos 21 de Março (1), o seu ancoradouro de Corrientes e postou-se desde Corrales até à con– fl.uencra do Paraguay no Paranà. As necessarias sondagens tinham sido feitas á noute por meio de escaleres de modo que se julgava avançar com segurança ; mas ou se deram mudanças no leito do rio ou as sondagens não foram feitas com o devido cuidado, l)O is o encouraçado Tarnandm·é encalhou em frente a Itatí e foi posto a nado pelos out ros navios por meio de cabos (2). A esquadra achava-se em geral fóra do alcance do forte de Itapirú, o qual segundo Thomp so n só tinha uma peça raida de calibre 12 e segundo B u r to n duas peças de 8 po11e– gadas, que a descuberto attingiam a fl.ôr d'agua em barbeta (3). Este forte fôra construido pelo pai do marechal-presidente em snbstit uição da antiga Guardia-Carayà, sobre uma saliencia da margem, cerca de 30 pés acima do maior nivel das aguas (4); estava r e_vesticlo e tinha " Uma brigada ligeira _do vol~nlarios <.le ca vallariu tem por commandaute o brigad~iro Netto. Outra brigada de infantaria. des tacada na esquadra, é commandada pelo bnga• gadeiro Bruce . « O exercito conta l \) b rigadas, qne form am 1 re,.,imenlo e Z> batalhões d e artilharia, 18 regimentos r,u corpos de cavallnria e 40 batalhões âe infantaria, além de 1 cont ingent.e de Yoluntarios ollem1ies, ou filh os do allemães das nossas cul onias. « Finalment.o tod"s estes corpos prefazem o numero de 33,078 homens, sondo 2, IG! olTiciaes e 30,\Jl b prnçaq de pret. N ilo seria exacto dizer qno torlos os corpos tem na res – pectiva arma in strucçiio igLrnl ; porém uenht1m carec'} da indis pensavol parn rlese nvo lver-se no campo de batallrn, e tanto que os_bat dhõe? mais Il)Ode rnos, os chegad_os como recrutas ha dot~s mczos, j, ntam a lllll perfeito man eJo da arma b,,sta nlo prnc1sao nas manou , a s esseucrnes. « O exercito esltí uniformistlu o com esmer0, mas não com luxo ; o qu er n os tr:rns– portes, qu er nos dopositus de Corrioutes, ha t1ntt1 reserva de fonlamonto e equipamento talYoz excessiva. Facto iden lico se dá nas mnniçõe9. « H a, para fabricar do prompto e rn Corrien tes todas as que falt.1ssem , um bom esla – bcllciment.o pyrotcch11ico, mo11 tado e di, i~ido por enge11hoiros braz il ciros. O que ha no exercito uigno ue co11sura são os carros m u1to posílllos, o a cavalhaun magra ... " (1) No tlia 17 do i.\Iarço e não 21, como diz o autor, liando-so em Thompson. No dia 21 começou se a .scndnr o rio. (2) O cncoL1raçado 1'amandaré encallwu de pois da canhoneim .tl i-agu.ary, na oc– cas iiio em que fazia esforços por desenca lh:u· es ta, que, explorand o o rio, montáro. sobre uma pedra junto ú. ilha C,irayú. Deu-se isso om 2L de Março e justamente quando a com u1issão l, ytlrograph ica procurava o cana l para sub ir a Itati. (:3) Thompson diz: cc ••• Tinha :J() pés ele Jiametro na parte mais larga, e estav, a 2() pés sobro o nivol do rio. ,, ( l) Thompson di z qno em Itapitú só havia I pcç,1 raiada de n, e qu e n o dia G de Abril o diclarlor López fez nhi ... nnta ,· mnis L poça elo 8 pollegadas, e em segui,ln 0utra. A asserç1io 11ão é verúndeir:1. Desde o dia 17 d e i\11,rço em que a esquaclrn brn1.ileira t0mou posição perto do Corrales estavam no forte do Itapi1ú 6 peças da parto do rio. O proprio cor– rr.-pond ente que o S8-!nanario tinliri no ac:1mpamento do Passo da Patria, dcscreYendo o cnmbn te de 2ií do Jlfarçu (doze dias a ntes do cm que assegura Thompson terem sido collocados ns 2 pei;as d s 8 pollcgndns) di1. qne os navios brnzileiros quo bombarclearom fo rnm obrigados a retirar-se pelas avarins qno sofTreram cc de loJ 3 i·aiarlos de ItapinL » Uma d'essns peças estav,1 11 cargo do tenente Gill e outra do tenente Ortiz. O correspondente accrescenta que no uin 2~ de Mar,;o (quinze dios antes} os nnxios brazileiros fora111 recebidos pelo rugo « de cilgims tlos canliões de Itapin~ . "No campo entrincheirado do Passo da Palria e nns ~1atlas d,1 marg.-m tinhnin os ParR gnay~s, seg1111do ~ proprio Tllon1p on, 100 peças. E is como a correspondencm do um dos Jornaes do Rio do Janeiro de,creveu o forte: " O forte, que parece s r de construc~ão antiga, está ed ificado sobro nma ponta da peninsula. que alli formam o I i e uma cspec,e de enseada muito enLrante. « O fort e con~iste em um quad rado de muralhas de pedras bastante grossas e ele– vadas, e qoe t •m obra de 100 met•·os por fnco. Na frente para o , io tom a muralha 5 canho• neiras, onde se descobrem outras lauta:; peçns de artilharia de campanlrn. Uma hnsto com a ba11deira p,1raguaya , e que lambem sen e pa ra signa~s telegrnphicos, t:nmplela o a~pecto militar d'essa fortitlcncão. « Aqui li o, po; êm, ciuc n ão lhe deu a nrle, teve em parte da. na tureza. « A barranca em qne o furte está eclilicath• tem com- 30 pós <.le elernçi'io, llescobiindo• se só uma especie de, rampa paro. subir a elle pelo s u lado direito. Do lado esquerdo fica a ense:.tda, que o Torle cobro em parlo e protege do porto, descobrillllo-so a distancia um })equeno arroio, o~ riach~, ~ue vai a té a~ a ca111 pa:o,euto paraguayo « A margem rlo no á ch rollR el o forte o lo1la liu1xrt, t,lagadi._;a o t.:ub o1l1i lie mato. A

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0