A Guerra da triplice alliança
250 forte de Itapirú rela margem paraguaya <lo Paraná, Lrazendo t ropas fre. cas e viveres e levando os doentes para Humaitâ ,,sem se rem incom– modados neste transito pela e quadra ancorada apenas a a guma-; leguas em Corriente . Parece im o sivel que depoi da experiencia feita em Riachuelo ousassem os nav io paragu,iyos apparecer fóra das Tres Bocas (1). Certamente t inham raz o os commandantes brazil eiros em não quererem expôr se us na,io ·, ·enão quando fo. se indispensa, el , ao fogv das_ bate– rias occultas na margem, ma semelhante inacção dian te do movimento elos vapores paraguayos ficara sendo para nós um mysterio emquanto não forem apre entada as cau as justificativas . Depois do combate de 31, iravado desde o 1·iheiro Pehuaió até o porto ue Corrale:-- no Pa o de la Patria, parece qúe houve 'em Cor– rientes receio de um novo e ruai · sério ataque dos Paraguayos, porque a. imaginação popular dava maior vulto a t udo quanto se preparava ou se podia plan~jar no Paraguay . Os Alliados tornaram-se mais cautelosos (2): 1\1 i t reordenou que, a vi~ta da extensa l inha de Iostos avaõçados, nenhuma - tropa destacada aceita e combate, mas, ao approximarem- se os Par aguayos, fosse recuando até o gro so do exercito e attrahindo o inimigo para o interior. As perdas occas10nadas por qualquer combate ou simples t iroteio estavam fóra de pro~orção com o resultado ainda que fel iz, pois essas pel ejas no fim de contas feriam- se na margem meridional do Paranã., e era preciso poupar as forças que tinham de operar a passagem do rio. A sim se procedeu no dia 19 de Fevereiro . Em Itatí, pequena aldeia ·acima do P aso de l a Patria, achava-se a brigada oriental as ot·dens do coronel G r eg o r i o S uarez. Tres vaporesparaguayos, o Ig ul'C!J, 0G11aleg11a 1; e o 25 çle JJ ayo, sahindo das Tres Bocas (3), receberam no forte de Itapirú cerca. (1) Só appareciam os vapores do m~nos calado e mais velocicladt:l, po1·quo em cnso elo perReguíçüo podiam metter- se pelos riachos da margem p:irnguaya, sob a protccção lia 01·lilhul'ia de terro. (2) Sobre o combate de Corrales cscl'eveu o general Oznrio no ) 0 de Feveroiro, ás 5 horas dn tarde, a S<'guinte carta ao vice almimntA B::tnoso : « Hontem houYe um forte tiroteio entre forças arg,rntinas e paraguayas no Passo da Patria. Os Paraguuyos estavam protegidos pelos 1.Jo,ques o esca brosidades dv terren o, e a força argentina em terrenos alagadiços e descn bertos. « Houvo bastantes mortos do u mo. e outra parle. Os Paraguayos deh.aram seis pri– sioneiros. cc Escreú a Mi~rc a e11te respeit:>, e ello respondeu-me qu e não 1110 inqniP.tasse com tiros, que si alguma cousa séria occorresse me nvisaria. Niío ohsta11te, b11je mesmo tenho ouvido que o fogo continúa, e ainda não tive aviso algum, ap.izar de ter alli um official com uma partida. » Em consequencia do combate de Corrales foi a vanguarda do general !fornos, reforçada. No dia 11 do Fevcreirn o exerciLo imperial deixou a Laguna Brava e foi acampar mais para n frente cm 'l'ela Oorú. (3) Perto de Itati, e umas \l legues pera a dll"eita do exercito argAntiun , estnva o Piter– cito !lll iedo de vanguarda (e não uma brignda orienlitl) ús ordens do ge neral G1•egorio Suarez, que exercia interinamente, desde 24 de JenPiro, " commando 0>11 ,·befo, na ausencie. de Flores. Esse exercito compunh•1-se então de !!.8!6 Orientae!I com 6 j)Pças dt1 artilhar\B (estado-maior e quartel general 68 ; inrantal·ie l.188; cave.llari11 1.0 1; arti– lharia 210; parque 89), 1.500 Bruzileirc,s (12" brigada ele infnutnria, coronel Ke!ly) e P71 Ar– gentinos (milícias de cavallaria correnLina, do coronel Reguara, e regiment,, 8an Martin , do coronel Garcia). Ao todo 5.:Jl7 J.Jomens. No dia 28 de J aneiro passnram por ltati u111 peque no vapor pa,raguayo o a 1immns canôas, que dispararam tiros sobre a guarda do p,,rto Xo ,\ia li de Feveri>iro avistou-se ao lo11g~ e, mesmo vapor. No dia lG appnreceram tres vapores, conduzin do muita tropa; eram o 25 de M<111Jo, o Igtwey, e o Gualeg11.<J/IJ Subiram o n o, e regressaram no dia segninto, recooheccn.io cul<111dos'lmente a povoaçuo cte Itati soLre a qual atirarnm quntro bafas. O rtoncral Gregorio Snaroz. recciantlo que e11aes vapo1·es se elllpregassem durantP, a noite cm desembarcar forc;11s consideraveis do inimigo, poz-se flm marchá e foi acampar a S/l de lcgua da povoa,;ilo, resolviuo a não disputal-a aos Paraguayos. No rifo Jf-l formo nvi:;lu•l"s .) vapores inimigo'!, 1•:r11111 "ª mesmo:; dos citas autoríoroB ,
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