A Guerra da triplice alliança

:258 U Par·aguayo::. uc;úupara1u o mato c:en ado e a,; capoeü·a~ da war– gem correntina, onde não foram atacados, ou porque os Ar gentinos julgaram melhor não fazei-o; ou porque n ;:o tinham no lugar forças sufficientes. Passando os Paraguayos desta , ez a noite na margem corren– tina, concluio o general Horn o s, que se tratava de uma t entativa em maior escala, por ser cost ume cl'elle:S retira rem-se sempre ao anoitecer ; e á vista disso pedi u r eforços ao general Ge 11 y y Ob e s (1 ). O aux ilio chegou ao pont o ameaçado na madrugada de 31 sob o com– man !o do coronel argent ino E m i 1 i o Co ne s a (2): consistia na 2 3 divisão (guarda nacional) de Buenos- Aires, composta de batalhões que nunca h av iam entrado em fogo. A sit uação, porem, já se achava essencial– mente mudada . Os P ara-guayos t inham recebido consideraveis r eforços, e duran te a noite trouxeram pelo Paraná uma estat iva de foguetes · e collocaram artilharia em uma ilhota . de modo que occupavam boas posições e dispunham de numerosas c::1 Y'A1 · pa a poderem a cada momento r e– tirar- se. O genural H o rn o s mandou atacar primeiro a posi ão pelo flanco esquerdo com a cavallaria de gaúchos, que, como se sabe, operam espa – lhados, ao pas!o que o coronel Conesa avançava pela frente do ini– migo . A estes ataques cederam os Paraguayos, r ecuando para · o mato na tli recção de oeste e do Paso de la Patria , mas defenderam com tanta obstinação a borda do mato qne não se chegou a um r esul ado deci– sivo. Os batal hões argenti..io.., úveram de vadear dous arroyos e um largo pantano para chegarem ao inimigo e apenas conseguiram aprisionar alguns Paraguayos, qv e se retarda ram e fo ram cercados. Chega:ndo ás proximiclacles elo Paso de la P atria os Paraguayos fizeram-se fortes, incorpcrad'J , ás t ropas de refresco vindas relo Paraná, ,,. e protegidos pelo fogo da bateria levantada à noite na ilhota que fica quasi a meio rio . Os Argentinos penetraram no mato. e precipita– ram-se sobre os Paraguayos postados nas eminencias da margem, de fórma que estes fica ram cortados em duas par tes , e varias canoas fu– giram com alguns homens para a margem opposta, salvando-se outros a nado (3). P_arece que este desmembramento da força paraguaya n10 foi só devido ao ataque de Co n es a mas adrede effectuado para a ttrahir, sob o fogo das peças assest adas na ilha, aos Argent inos, que est avam agglomerados na chapada. A's pr imeiras descargas das peças de calibre 8 e 12 fraquearam dous batalhões de Buenos-Aires, que durante o combate soffreram consideraveis pe rdas, e recuaram em desordem para se refazerem a ·1lguma distancia do mato occupado pelo inimigo, sendo nessa retirada acompanhados pelas demais t ropas. Os Paraguayos, perse– guindo-os, causaram em suas fileiras damno consideravel. Entretanto chegára outra divisão do · exercito argentino ás ordens do coronel Ri v as , ruas não conseguio restabelecer o combat e, por– que já começava a noite . .As perdas de ambos os lados foram impor– tantes. A participa' ão argent ina falia do 200 mortos e 400 feridos do lado dos 1-'araguayos, mas accusa a morte e o ferimento de muitos officiaes a rgen inos, isto é de um terço de todos os officiaes, entre os quaes 3 commandant~s de batalhão e 5 officiaes mortos, 21 feridos e (l) Ohefe do estndo-mai01• do exercito argentino. Hornos era commandante J a vnn– gnarda. (:1) Depois general. Nascco cm Buenos-Aires em 1821 e fallecco em 1873. (3) Yej. nl\ obra do Thompson, traduzida e !lllnot.ada em Buenos-Aires,?ª documentos do A_ppendice, pn~s. 16 l\ 20, de que nos ser\'1mos pal'a a pequenn descr1pQiio da nota nn ter1or.

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