A Guerra da triplice alliança

Assim o diz a parte official dos Paraguayos (l) que evidentemente exagen1. e po r outro l ado e conde o essencial (2, . · O facto, como inferimos de participaç ,es posteriormente publicadas, passou-se do modo qne vamos narrar, não dissimulando que el e dà. um brilhante testemunho da bravura, firmeza, audacia e serenidade dos Pa , aguayos e ela habilidade de seu chefe, apezar de terem ~ido vencidos e repellidos, como era natural em um at aque ompre '1endido contra for ças superiores, sem ponto de apoio nem possibilidade de auxilio. A pa-..sagem d'essa fo rra , em numero provavel de 400 home.1s, effec– t uou-se de dia claro, pa rtindo ella do l ado superior do Paso de la Patria e des– embarcando entre os riachos de Pehuajo e San Juan, onde 0' taYam as avança– da e; da rlivisio do general Horn os . Não era possível acudir promptamente, porque o grosso das tropas alliadas S'e achava acampado muito para dent ro (3). (1) Tho.11 pso n {! que'.11 o affir inll. J unc,1 se puhl~c,,u a pfl rt~ ç,ffi inl ,los Paragu.1yos. Em . comp -,,~~çã11 u S emanario clAu uina m10uc1osfi !'Plaçan do c,,.,.b'.1t c,, decl::irand l) que os Parn– g u~y••s 11veram 2UO 1,011,ens e ntro n, ortos e fen dos. T111,,b m dll o nie~mo perrodlco que ri fo rra 1.aragunya que a priucipio se bat eu , antes do ,ef..rço levado IJOr Diaz, com pnnha-su de · 150 homens, ten 1 10 contra si íi.000 Argentinos. T hompsun al to rn. todo:- esses al ,.,arismo~, mostrand.,•se mais µArcia l que o proprio Scman a,·io ; cm \·ez de :20,J homens fúra d o co ,11- battl diz que a pc uRS 176 p" r" gu :vos forn m mortos e ferid os. e, rodnzindo tambem o numero de comba tentes d o seu Indo, e lorn a ~ .700 () numero do .\ l'gentinos ompc11 hRll":i 1111 acçíiQ. (2) Este resumo da descripção rle Thomµs on não es lá f!cl . O c:=criptor inglcz não fnllri cm d ois combates, mas .:.i penas no de :H de Janeiro . (:'!) O rl esembnrquc dos Pnraguayos efrectnon -se no cli a 30 de Janeiro em C-:,rrnles . Segundo o Semana-.·io não pass,,vnm d ':! 250 hnmens , di rigid os pe lo teuentA Prrt:tO. F.11 con • tr&ram na mar~em a lguma cavallaria correnti11n, o a vançaram , pct·segui n,lo-::i, a té o a1-ro~·o P olrnnjó, a :iQ:J varas dn. n11u gem do P amn:i. O gor.er :11 II,,ruos, cnmmandn11 te d a 'l"nngua rd<\ arge11t1na, tinha o se11 acn.mpRmento n.11 su l dQ n noyn ~an ,Ju an , rn nis fura o in tcriol'. Depois d e terem assim a fu genlnd') os piqnclos cor re ntinos , voltaram os l aragnHyos pnrn a matLa qne se estende a o 10.. go do rio, o ahi p,1ssarnm n. noite. A perda elos correntinús foi do 1 morto e 4 feri los. Tn fonnndn o genera l ll[itrn <l o tirotoio, < 1 rd cno11 qtv1 o c,Jronel Conesn se fosse reu nir á cr.Yalloria do }fornos, cnm u ma cl ivisão do i nf ,n tari \ com posta ci os· bata– lhões 2", 3 •, -l• e 6• da guarda naciona l de Buenos-A ires, e · 1 peças de artilharia (l.800 h omens). Es1a fo rça ch egou ao au oyo de San J nnn na m~n hã de :n e atravessou-o. emboscando -se em um mat<1 . l'ouco depois os Parnguayos, command ados a indn pe lo tPnP.nte P rieto, nvan– r;ora111 de novo, levando um,, cstntiva de fog uetes a Cong rovc, passaram o P ehunjo e chen-aram pela primeim Yez a té :is vi, in ha nças do San .Ju an, frnram o11to ho5t il isados pela s gue1~·ilha s corron ti11 as que, segun do as orde ns do gcnor11l l lo rnos, procuravam nttrahil-os pa ra o logar 0 111 quo estava emlio -c>1 da a 111fanta ria <.!e Buenos -Aires. Qua ndo j,1 so achavam a 30 , aras des3c lugllr, lem 1rou-se Conest\ do llirigir uma proclamação aos seus soldados . E~tes en t lrns iasma , am-se, proromperam em vivas, o, descobrin do os 'P:u-a~ayos o Ia\o que lhes estava nrmt .do , puzerarn -se cm retirada, currencl •i velozmo nt.e aLravez de um terreno cobnlo do pantimos o b"sqnes, som qu o a infantaria arcrentina os pud,•sse a lcan çar Ao pass ar n Pehuajõ desfez-se com pletri1nente n linh a inim iga, fugindo em d ispersão até a s ole\·,,ções cobPrt as dti .-xpesso bo~q ue q ne fii:am junto a L:orra les, n-. margem do Paran li. Ah i o tenente Prieto começou a resis tir e fo i reforça,i o por 200 h,,mens do bata h ão 12° á - or,lens o_o tenente Saturni n" Vi,·eros, rle pois tenente-coronel. Duran to essa fn go, do Ieg lla o quarto, h ver11n1 os paraguayos uns :iO ,nnrtos. No bQsque a e Uon ·nles e na ~ra ra pro~mn. trnvon -s,e enlõ:o . uma_ s11.ngrenta polojn. que d urou 6 h orn,;. Pr reto e Viveras t111h11m nh r, scgun•lo o Se1;ianano, -l l., home ns, m:2s com a va11tRgem de combaternm atrn7. das ar vores, 0111 te1re 110 escalwuso , <.l,-r ... nu idn por d ou ; pant1111ae~. no passo que os Argentinos ele Ilornos 'h Cone~n. cm numero de 2,500, os ataca va m a J?eilo df•scohnto, e soITnam, alóm da fuz i_19:ri:l, o . fogo do uma hateria de pe,;as de cahbre ti e 12, c11llocarl ns n,, banco elo Ita p1ru. ou ilha da R,-.d mpçiio. Os Argentinos pad_el'~ ram 1,erd as dolon ,~as. e embora des_alr•j nssem d e mnitns pu11 tns os P ar»guayo,;, aes1st1rarn do otaquP ns li 1/ i dfl t11rde, po1 h a ver chegado um ref.•q:o de í OO Parn" unvos (segu ndo o S ema na,,·io) ás ord,,ns do tene nt e.coronel lJ rnz, d epois general. litro ~nv'iou no lugar do co1:10,Ll« out ,a d1vis1io dtJ in fantaria ús nrdenR d o coruncl Rivns, quo . ,., chegou ú n oite A niio puudP e ntrar em fogo . O ganert,l H orn,is e os coronuis Conesf\ e . Rivas co11servaram•SH junto ás posi~~es occnpadas pelos _inimigos. ~a ma nh fi. dr, dia s.,gni1 ,te voltn vam estes para Itoprru 1 faz_e nrto os ArgPntmus al <>um fogo sobre as canoas, fng.. q ue fui reS(JOllct id o pela nyt_rlhana daí] uell e forte e ctn ilha fro nteiro. _ Lnpel e ,ncedeu uma mcda ll1a aos ofltc1 1103 e. sold ados q ue toma ram pul'te nesta ncç,io, o decretou q ue se erig isse um monume nto destrnado a perpelww a m emoria dos Para– gtrnyos 11,ortus em Corra les. A metla lha é 0 11 , for ma de cruz, ele prata para os officines e de cobre para os soldados, s us~nsa de u ma fila clivi.Jida eu1 tres parles, brnnca a do centro e azul as das extremidades. Na crn z ha a fo c,ri p<'rio :-Venoió e,~ Cnrm l,s - 31. 1k Enero de 1806. · •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0