A Guerra da triplice alliança
• I '2-11 O Imperndor D. Pedro 1 I não podia intenir e muito meno decidir flntra e tas ' opini oes contradict oria ·. Ma rcha ndo o exer~iio para o norte em direcçi( o ao Pa rn1.n1ay, isto é, atravez de h.ntre-Rios e Corrient e. , onde ct·am enceta.da ~ a:,: .opera~·õe ·, ao pl'e. ident e i\litre cal.i1n, pelo u·a– iadn, o c·i mmando <~111 elwfo o inda a 1·0spon al.iilidade. O l111JJer,1cl ol' não t.inha a fa '·uldacle de tran:spúr a fronteira do JJrazi l, e, pa,.;. anJo a ser lheatl'o da 8Tl<-HTa o terri1 01·io argentino, l'egTe.'_ciu 1,ara sua capital. No dia 25 de Seicrnbro sahim D. P e d ru de L'ruguayaua, dirigindo- e por ltaqui pal'.. t S . }forja, onde chegou no dia 27. E,palhara-se então , a noticia do que uma nova divisão paragnara, atrave sando mais ao norte do Ur11gua_,-, avan a...-a pela margem e querela do rio, no in t uito rle r econquista r a villa de Urug-11ayana. A noticia era fal a. P elo con– trario as poucas gunrnições que haYiam fi cado no territorrio da · iVIiss-e rl'entre { ruguay e Paranú, foram -se r etirando para a Caudelaria. De ,-.. Bo1ja continuou o Imperador sua viagem de r egresso, animando e excitando a iiinnação de no,·.1.: tropas, apresando a partida das que demanda,am o Crugna;v, e estimulando a<; autoridades e a corporaç Jes, que, para corre~ponderom aos ckejos e exhorta ·ões do chefe elo es tado, redobrarnm de zelo e esforços, O boato . a que nos refer imos, rla app rox.ima ão de novas forças paraguayas ieve origem na expotli c:iio <lo general H e nriqu e Castro, oriental, a quem o presiclffnto l\1itre (1), <lepoi· do combate do Yatay, mandàra com 2.70 J 11omons pela margem correntina do Uruguay com o fim de explorai· o nol'l e e interceptar qualquer remes a de a uxilias que de Oanclelaria procura :·e approximar- se de l ruguayana, então sitia<la . O general Ca~t ro rese rrnndo para si 2.000 praças, destacou o coronel H eg u e ra com a~ 70J ouira s, ele modo que dua columnas i11archayam parnllelament e pela zona percorrida antes por Duart e. No dia 27 de Setembro, quando o Tm peradoe D. P ectro II chegam a S Borja, encon– tra,·a o coronel Regu e l'a uma peqnena g uerrilha paraguaya (2), que se defendeu n'um bosque. Tendo mais cavallaria elo que infantaria, mandou Regu e r a que seu · cavalleiros penet ra. :sem a pé no mato, donde fugiram cerca ele 100 Paraguayo e fo~am mor tos 30, que offereceram obstinada resi tenria. Em s ua p· rLe offic1al declarou o cornnel R. e g u e ra qu e era ocioso offerecer quar el ao Pa raguayo, emquanto o. te i. ivos. o uma arma . Quando a lgum era apanhado e n íl.o pod ia mais fugir, não havia r emed io senãc fuzilal - o. A derrota tlo Yatay não produzio o/feito clesanimado1· nem em Hu maità e Assum pção. nem sqbre a tropa expedicionarias em Col'!'ientes. Em compens:1.ção foi fu l minante a noticia da capitulação de E :; ti garri b ia em Urug-uayana, porque com ella se desvaneceram as e perançac:; de er a guerra feita em territorio e à cu ta dos inimigo:; . Para Lopez foi ella. de oladora, pois tinha. consciencia de ha-ver sacrificado s n fi el (1 ) L ei11 -se-a qut ,;i Flores -i\li tre ainda estava na Conc ;rdia. (2) D'este p equeno enconu·o faz m1rnçõo Thompson 'no c1p. VJJI da sna obrn. Jonrd an no interess,rnte opusculo -Guura do P ai-aguay. - flUe acompanha o Atlas-Histo>'ico da Guum, cita outro combale 11·,wado em :H de Ago;!lo em Jaguareté Corit, em q110 0 general H,irnos derrotou urr.a força paraguaya, matando-lhe 83 h omens, aprisionando 332 e tomando uma bandeira. Parece-nos, porórn, qui; ha erro de data. Tão dispomos de 'tempo para verincar estes e outros pontos, mas o historiador d'esta guerra, que– rendo conh ecer por miud o as escara,nuças e pequenos t'ombates que se deram C'm Cor– rientes, de l\Iaio a Outubro ele 18Bj, de,·e exnm inar as _parles officiacs dos chefes arge n– tinos, qnasi todns pub!ic>iclas no J_o,·11al do C~,,i1;i_,e,·c19 d'essa óp~ca, e ns noli cias do 'enui,na,·io. Ambos os la~os ~e atinbu1am a v1ctona u essas guerrilhas e choques, que alins nenhuma importano1a tiveram sobre o curso dos acontecimentos.
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