A Guerra da triplice alliança

dadeiro corpo . L m batalhão de Cordova, organi::;ado com grande e::;forço pelo governo proYincial, amotinou-se quando já e::;taYa no Ro::;ario e prompto para embarcar para Entre-Rio . Todo es e batalhão, se tal nome merecia, compunha- se de 40) praça das quaes 198 desertaram e 1 l t iveram ele ser fusiladas por terem agg redido a escolta que as acompanhara ,de Cordova ao Ro ario . Suppoz- e que fôra causa d'este l evantamento a noticia do motim e da di ssolu ção do contingente ent r e-riano em Basualdo. O batalhão recrutado na provincia da Rioja, ao marchar para o P ar aná, esbarrou com um kmdo de « montoneros » e foi quanto basto u para se dispersar totalmente. Quanrlo o governo provincial de Santa-Fé teve noticia que as tropas de l r q u i z a haYiam r ecusado marchar pu.rn a guerra, senuo até algumas l kenciadas, cen urou em uma proclamação o procedimento dos Entre Ria.nos e exhortou os Santa- Fecinos a con ·enarern- se fi eis ao governo centr-al. Para e ·te fim o gover nador Or o fio convocou o congres o provincial, mas sua proclamaç-ão foi reprovada por ser uma disfa rçada ex igencia de nova5 tropar::. . . Quanto mais energico em o proced imentu de 1'1 i t r e e mais decidtch n'e.·ta questão a preponclerancia de Buenos Aires, tanlo mais a.-pero se tornava o antagon i,mo dos uni tarios e fcderaes , dou. partidos semelhan te.– ao· blanco.- e colorallo do Urnguay, que ent re si dispulam a primazia nas que~tõe · polii.icw; da Republica Argentina. Os« unitari•)S » ou « centrali La--;» querem dar a hegemonia ela conJec.leraçao â provincia ou estado de Buenos– Aire-; po r se r o maior, o mais r ico, o mais populo. o e o ma is vanLa– jo:-;amen te :;;it nado para as relaçõe,; commerciaes ; os « fetlerae~ », .a exemplo dos Estados- Uni1los ela America do Norte, quecem t r,tn'ife rir o governo central para uma cidade provincial ou antes succe::; ·ivamente para cada uma elas capitaes da-, 11 proYincia. confocler,tda.- . Por isso sãJ o." federaes adversa– rios nato.- de qualquer pre-,idencia e de qualquet' governo que resida em Buenus-~\ires. Ü<; dou s partido· lu ta :11 1iela po s..i d() poder, ca:ütanea– <los os centrali,;tas por i\I i tre e o;; foderaes por U r1t u iz a ou De rq ui (l). O de 'gosto e o tedio manife. -tarlos em Buenos-Aire-, e em outras províncias argentinas, fora1 J1 pi·ovJcado: pela mol'l>sidacle do grnsso d 1) exercito, que . e disciplinam na Concorclü (-2). Contêtra- '8 com umª- r apida campanha e prornpta term na ão da guena, esperança.· augmentaclas pela marclta de Pau nero contm Curriente,; e pela v ictoria do Hiaclnwlo . :'\o emtanw agora viarn-•· os gcneraes brazileiro · e o prc:-i1kntc Mitr e, que d'elle · recebia inspirações, eiu. en lurlos só a pt· parar afan,)::m e $J ·le- (1) O g~"eral Justo J osé de UrtJlliza e o Dr. Santi11go Derqni j á não ~xis~m. E,nquanto o primeiro viveu, o ~nligo partido federal consPrvou um resto de org>1n1saçno,' ni,,s dupois desapp,uecen do todo, incorporando-se al•S , ifferentes ,zrupos cm que se dividi ram os un ,tarios, vencedores desde l~Gl. A f(,rça d,) partido u11it,irio estava a principio em Buenos– Aires, e a do fedem! n ,s outras provin, ias da confederação. Os fr•denieti não combatiam, como diz o autor, qualquer govtirno que resi<li.;se em Bue110ti•Aires. Stu brin.Jeira erll a dn autono1ni.1 das proYincius; consi•leravam-n'as est ,dos livres e sobe ranos u ni,Jos ape na s pelo laço d,i feder&çiin. Dorrego e Ros-ui, qt1e pertenciam ao parli1lo federal, guverm,rarn a Coofe1lcraçuo residindo em Buen,,s-Aires. (~) Com qnant" Eeja certo qne os movimcntns do'l alliados podiam ter s ido mais rapidos, nem por isso vemos rizílo para que o autor falle tanto em « morosidade uns opera~ões "· E' preciso altenúer-se a que os Alliaúos tivr•ram de i10prov isar exercitos e crear ás press 1s elementos de gu~rra para. poderem fazer fre .. te ao poder militar de Lopez, e é ind iBpe11savel tambom IC'var em linh a de conta as gr,,ndes distancias a percorrer e os obstaculr1s que no invertto offo recia o terreno a exercilos numorosos que devi,1111 conduzir apóz si tndo qnanto precisavam, pela pobreza da região <J.110 tinltnm de atrav••s-nr. E ,n Junho comcç;\ram a reunir-se nas visinhancas da Concordia os exercitos alliacl -,s. C11mprü1 llisciplinrtr os recrulas, os guar,las nacionaes e voluntarios. Ainda as-im 0111 1:-! <le Juth,l march"u para o norte a expedição de Flóre~ e em 13 do ::;cu,mbM torminou a carnpanlu\ do Urnguay. Logo cleµoit1 avnnc11rnm os Alliados da Coucnrd111 e Urn.;1111y,rna s•1I ro M,•rcedes nn centro de CorriP11l-0s , o d'abi para o Pa~!l•J d,i l'alria. J

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