A Guerra da triplice alliança

237 }Jotliam mandar t ropa ' , dinheiro, nem material de guerr a. A's commoções da guerrn civil succedeu a mais comple ta apath~. O partido blanco contentava-se com uma r esi tencia passiYa ao governo, e os color ados nenhuma vantagem dir ecta esper ayarn , para a Republica Oriental , da lu ta elo Br azil contra o Paraguay ; pelo contr ario estavam, desgosto'OS 1,ot· Yerem o (Teneral F 1o r e s preferü· á e.asa do goYerno em Montevicléo sua bai-raca 0 cle campanha, trabal handô no conseguimen to ele victorias cer tamente improficnas para o paiz, acabrunhado por innumeras cala– midades domesticas . Houve muita alegria, mui ta effusão de jubilo pela. Yictoria ele F l ores no Yatay , nmito desvanecimento pelo brilho da gloria militar; nada, porém, se fez para fac.lita.r ou provocar ulteriores successos . Mais tarde se soube que o Brazil , desde o momento da Alliança, , pa 1rou ao govecno orien tal consicleravei sub idios at é ao fim ela guerra, , en~arreganclo se do so'. do,. do equ ipamento e municiamento do cont ingente orien tal. Não deixou isto ele agradar. Ainda ma is con tenta mento pro– duzio na população de ~fon te,idéo tornar- se est e porto escaln penna– nente pa1·a o material bellico ince. ·antemente enviado clti Braúl e e. tação para o t ran ·porte de tropas . Ent raram eYitlentemente em cir– cul ação somn1as prodígio as, e os l ucros con ·ider avei,; deram grande impulso a es a capitaJ e a todo o paiz . As t ropa · r egula re ·, já ew pequeno numero no t empo do goYerno blanco, t inham ces ·a1lo de existir. Quasi todo.- os officiaes cl'aquella 1m,rcial i– dade polít ica tinliam ido 1úra Paysanclú, procurando, dep'ois da r endição de Montevidéo, U rq uiz a em Ent re- R ios, ou Lop e z no Paraguay . Poucos se al i taram no con tingente üo general F l or es . O govemo provisorio tratou <le organis::u· alguns batalhões, ma · con.-itlerou- o · mai::; nece ·– sa rio ' pv ra abafarem qualquer l evantani ento dos blancos do que para augmentar a força cio Flore s em operaçõe· contra o Paraguu.y . Bem se Yi::i que o estado de co u.-as exislen te rn1o pa sarn de proYisorio, e, não correndo ri.-c.:o o te rrito rio ela t'cpublica, suppunham poder prescindir tlos enca rgo: inhernntes á _\.llianc;a, sobret udo quarnlo não deixam de ser humilhan te pa ra os Orientaes a preponclcmncia brazileira n' ·ta guen a (1). D'ahi l)l'O\·ieram mu ito , de:'g-osLos, muita inal:~·ão o indifferonça, divergencia · qne ainda mai-s se accent uaram, quando an te, da tomada de Hnmaità, agastado pela perda qua i total do seu contin o·onte, voltou F l or e· , par a succu1111Jii· cm :\IonLev idéo aos golpe. de a:nt~sinos. · Na Republ ica Argent ina, ao primeiro en tlrnsiasino e à indignação ela rai va segui ra- se estran ha indiffei-ençu, e, para bem dizer , , ó a cidade e a proYinci a d~ Buenos-Ai '.·e~ concorreram sériamen1 e pa ra a guerra. O pre. ,dente 1\11 t r e _apr0Yo1tou- se da.- palauas do · grit adore , e, pondo om pratica as rne<l1das por ell0s propo ta , mobili ·ou vario · ,batalhõe:; da guarda uacional, sem _a li?ndel' ás oc.:cupaçõcs c1n: dos inJividuos destal:ados . A ou t r:1s provmL:1as mostraram- ·o r ecal citrante· . 1.-10 faltaram orclci1s nem exhor taçõe tle Buenos-A.ire , para qu e em todo o territorio d,t r epublica ·e fi z '·cm l ern e e formas em contin– gentes, mas ·ó Santa-1 1 é, provi nc'ia visinha do t hcat ro da guorrn. e uma das rnai • expostas a ilrrn ão paragnaya, patenteou_alguma adivirlade. "l\le. mo em Buenos-Aires não se apresenta ram voluntarws, co111 excepc;ão da cha– mada Leo-ião Paraguaya, tine ao principio não chogan1 para forma r uma compa nh i~ 0 só (lopois da r onrli ção 1le Urug uayana v iu a er nm ver - (l ) Já ,lr•darám ,s 1p1e só _n•clif'~a,:in11 os ,is l!rt, posi,;õos ,lo nnlor que livP~ ·em reta:iio iumcd i>tlit colll a nos~:.t llision a. D1.1X'lll0:, po1· 1,w pussar selll rcp1wo u,u1lus de suas a_, recü1\ões.

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