A Guerra da triplice alliança
por ter si1lo t ran .:;ferido rla ~<->publica Argentina para o Rio de Janeiro. E ste acto cont:iliatot·io ternnnou o conflictn, r1ue pol' pouco teria motintdo ·um rompirnento entre o Dmz il e a Grã- Bretanha (1). O mini -;tro ing1ez até então no Hio ele .Janeiro, ~fr. Oh ris ti e, tinha concorrido para Pxacerliar os animos, e e:ta norneac·;-o rle Thornton foi iara o Imperadnr urna grande s:1ti-:;foção, poniue a atLitu1le ]10:{il da Iuglatena te ri a pamlysado ns extraordin·1rio~ . acrificio e e-,forçns do Br,lzil cnn ira o pres id r nte L n p e z. , No rlia 24 <..:onferonciou- se a r e-:pPito elo mo lo 1le l rosrguir na guer ra. :-lo dia 25, depois de ou rir urna mi, ~a 11elo eterno d0. .:;can00 elos mortos n'a-ta ca111panlrn, e em cornmemoração do fa llecimcnto do funcla1lor elo Imperio, D. P e d 1· o [, Sna 'hg-estacl s:th i111 de U1·11::;-ua~·ana abordo da c.mboncira. ()11.:;e rte J 1Utl,o, e, Yisitall(lo It:1cp1i e S . Borj a, rnltou ao Rio Grande, e tl' ahi ao Rio 1le Janeiro. No dia n ª" tropa' orientaes pa-;saram o Urugu,ty e no ::1 as tropas argentinas C~). Com estas s guia a Le&i-o Pa raguaya, comma1Hlaila (1)" Con fli cto que por pnnco teria 1H..t1udu 11111 rompi mento en tre o Rrazil e a Grn– nretnllha. O ministr,, inglez até ent:io acred it.\r\o no Hio <le .fan ~irn, Mr. Christie ... ,, _ O ~r. chn,-irler não ohteve sobre esle pouto informnções /JX 1cfas. As relações P11tre o Rrazil e n Grii-D,etanha es11wam i11t errnmpi,fas desde 11ue em Bü3 o ministro Clirblie Mu ·nou q 1e a 1•s<J.uadm i 1gleza cãptura•SH ju11to á parra d" Rio dll Janeiro al guns nflvi,,s 111ercallfes hr:1.zilei1;os , em cn11~e•1LtP,11ria ,la recusa dr, g0Y')I' ,o impu1ial P1l1 ntt-•nder {Is r,,c la– mnções t1\·ssa mi11islro. Chrisl ie <.foi-tou o Rio lie Janeiro, e o 13razil relir, u la.. 1Lcm a sua le(!açfü, em Lomlres. A. qu.,stào fn i submeti i la an arhilrnmento rio liPi d,1s Relrras, 1,POpoldo I, cujo (aulio foi fJ.voravel ao 13rnzil. S11a i\[a-:ieslaile 1 1 ilielissi ma off,· receo del'ois graciosqmente a sua meJhçàn p.,ra r,110 se reatassem a,; rehv;ões entre o Brnzil e a G!·ã-R etani1a, mas o µovern~ i111perial _nii.o qni~ cl,1r µas,o al~t~m para "ma 11pr,,xi- ' maçiio sem receber a sat1sf.lçao a que Crnba rh reito, O governo 111gl z envi ,u e11t:'io 0 Sr. Thornton !\ presença do Imperador afim de declarar que a Grã-Bretanha estava prom pta a nQmoar um 11lioist ,o para o Brnzil, logo qne este conco rdasse Pfll l1Ue fos~em rcno1·ad 1s as r"lucões diplomatic~s. · O Im perndor I cc,i b<3o o , r. Thorntnn no rl ia ·m ,Je Setern bro r·m sna teu da de c ,m– pRnha, a um quarto de legna de Uruguayaaa, proferindo o 1nini,,lro ingl~z o Sl)::luinte discurso: « Senhor.- T,enho a honra de rle_positar n~s mãos de_ V, ssa i\laJeslade Im perial a c11rtn pela qual Sua Ma1Zcstarle a Rl:11nha SP dignou acred1tar-111e como seu envi. tdo em missii? espcci_al junto de Vossa Magest,1de _Tmpo• ia l e sn pplico a Vossa ~hg,Jst,1J0 Jmpnnlll se digne acul~er com a sna rcconllrc t la henevolenc1a. as se,;uranç ,s rle since m 1J111izaJe, e as exprrssoes r1ue fut encarreguJo de transm1U1r por Sua i\farrestaJe a Rainha e !Jelu meu governo. " Est,rn incnmbiJo ~e ex1:rimir a_ Vos,a i\L1g,Jst1de Im;:icrilll o sentimento com que S1rn _:i1agest<1cle. a Rarnha ~10 as c1rc 1 1mst,~nclflil 1111e ac ,mp rnharnm o su,p.,nsàn das relaçoqs de am1 ·ade entro as cõ1tes 110 Brnzil e lngl.iterra, e de declarar que o gov13rno de Sna i\fagc tado nega ria maneira rnais sulcmne t1Jcla a intenção ,lo nlTJn,ler a Ji ,, nid!l•le do Imperio cio Brazil; e qne Sua i\Ia~e:süJe aceita complclamcntc e sem rosd1·v7.t n J é– ris1io lie Sua Magesta1ltl El-Rei dos Belg>1-,; e será feliz em uo111eL1r nm ministro para o r.rnzil, logo que V s,a :\11go,tn le Impenal c,tive1· prompto p.m.1. ro11ovar as rnl11,;õos diplomntic:as. . . « C rP10 ter ll elmente 111terpret-1do os sent11nentos de Sna '.\fal(cstalie e .-Jo s 11 gove rno e est.nu convrnci,lo que Vo sa l\fagcslade Imperial te ·á a bond Hle Je aceitai-os com ~ mesmo e•plrito de co1,ciliaciio <J.lle os dictou » Sua MagestaJe Imperial rrqpnnrleu pelo sPguin e modo: u Yejo com s incera sali~fu,:iio rc110v.1d 1s r.s r~lac;ões diplo nalic\s 011 1.re o~""· r , 10 ,ln Drazil e o da Grii-Bretnnha. « A ~ircnmstancia de tiio feliz aco11teci mP1üo se re di;;nr on le o ílra1. il e seus lnr1t1s e valentes Alliarlos acabam <le mostrar que sahcm unir a m~dera,;:io á défeza do ilir,• ito. Rug~enta meu pra~Pr 1 e prov~ <J.ue a política do Brnzil C0.!_1ftnua ·(t a ser in~pir.vla pelo e,plnto de harm'lnm Justa a ilq na c m tolas as outras naç1Jcs . « Assim, com cst<l s,llisfar,fio, _renovam-se as relações an1ig.1veis do 13nzil com a Ingl!itcrm, que se lllOtitrou l'erJade1raruente granlie, reconhcc:o ,vio o nosso ,direi,o. ,, 2) Xo dia 1!1 pnsaarnm o Urugu1y o r~gimento ele cavallaria S. i\lartin tar"enlino) e o \O• bat:1lhilo de voluntarios <la patria, . . . ' 0 • DA diri 20 R ·!2 p ,s~oram ns tropas onentaes e br.1ztle1rns, e de 2·1 a 2.j as argerttrnns, reunindo-se tolias em Ue!.tanrnrion. No dio L• de Outubro o, generaes i\l ilre e Floros à frente de3sas tropas march 1rt.1.m om dirrcdi•1 a l\forccdrs. ós generaes Ozorio e Gelly Obes estavam eutão pHto rle Cun1zú í;ualiá, em mnreha sobre o mesmo ponto.
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