A Guerra da triplice alliança
231 tembro, tinha por fi m commemorar esta victoria commum da ciYilisação subre o -vandalismo ( 1). No di a 21 fo ram pelo Imper ador conv iilailos para um e, plendicl o al moço os generaes nll iaclos com o. seus e. 1.arlos- ma iores cl pois de terem a istido, em uma capella imp rnYisada junto ú tenda imperial , ao solemne 'Pc- Deu,,i em acção da graça · pela YicLoria do tl ia 18, ao qual e' (:iyernm presente ' os generaes M i t r e e F l or es . Os rlous al liado:' do Imper ador mostra– ram- se encantatlos deante da affabi lida<Le º rnaheiras ucspretenciosa ·· de D. P e d r o II (2). Em uma co:nmunicaçtlo ao DL Marcos Paz, Yice- pres idente em Duenos-Airo: , dizia i\I i t r e : « . . • Tendo- e est ipulado que a gua rn ição sah il'ia elas t ri ncheira desarmada e :em as honras el a guerra, com os rnu, chefes e officiaes rles– armados na frente, um official que sah ia com a bandeira d~ en rolada fo i despoj ado d'ella, ao pasar pelo general Cab r a l, ajudante de campo 1le Sua Magestade o Impel'ador do Braz il. O Imperador tomou-a ,e m'a entregou. Eu a aceitei cm nome elo poYo argent ino, em n!'emori a do dia de hontem, em que per to rle 7.00) homens dc.-fila ram r endidos ante o soberano e os r epresentantes da sober,rni a elo. poYos alli ado (3). Offer eço esse trophéo ú minha pafria como <luplamcnte pr ecioso e me– morn.vel. A t ropa 1lo inimigo serú rlividicla entre o \.lli ados em p:ir Les iguaes, segundo as o tipu lações ant ei·iores. OpporLuna.menie e l1a riL conta d'este successo ao ministerio <l a guerr a, ass im como a relação dos t ro– phéos que toquem ú Republica Argent ina. Em tal occa"ião tere i o prazer de declar ar o cavalheiri smo com que .-e hão portado o· nossos nobr es Alli ado do Brazil, quernndo ceder-nos maio r n umero <l e trophéo_, espe– cial mente ar tilharia. Hon ra que declinamos, acceitando, tanto o general Fl o r es como eu, uma só peça de artilha ria(4 ). » Igual t ino e a mesma b::mernleucia pat'a com os seus Alliados manife:-ita ram durante toda a guerra o Imperador e os r epr e ·;,ntant•Js rlo Brazil. Ist o, mai ' rlo que as cl ausulas obrigato ria do t r atado , ex– plica a fi el obser rnncia da Allia nça pela Republica Argent ina e pel a Republi ca Oriental. No dia 23 de Setembro ob~eve o Imperador um triw,npho não menor, r ecebendo em sua_ te~da diante de Uruguayana o muústro inglez T h o rnt on, que em aud1encia solemne lhe apresentou suas credenciaes, F ilgueiras. F ij ié foi_ con~uzido preso até o Rio_ de J ~neiro e, humanamente trntado· pelas populaçoes do rn ten or, apezar da tenaz resistencm que u essa êpoca de exaltacão, po lítica \rnvia opposto á proclamação da independ encia do Brazil. · 1 27 (9 de Maio) - Depois de _um 1-.1pido combüo rende-se em Serro L argo ás tropas do te>– nen le coronel Calderon (m-:us h rde gener,11) o regimento argentino commanclado ~ ·lb, corone l I gnacio Or ibe. ' O assassino.to dos chef~s prisio neiros Bla~r (16 ~G) e Ducl11rc (l7IO) foi deviJo pr-o– vavelmente a v10ganças particulares. Nun ca fàiam descobertos os autores d'es1,es cl'imes. (1) Foi cread'l por decreto de 20 de Setembr 1 de l S'lJ. A med.1lb:i pende de urn 1 fi ta dividid:i cm tres listras de h rgu1\\ ig111l, sen,lo as cbs lados azul celeste, e ver,le 8 do, cenll'o. (A) O. conego Gay, n, . opllsculo qlle tem~s cit!}Jo, Rccrescentn: cc .•. os omcü1es ,fo estado-maior do ge neral M1trc. apesar de c 111vidados, recusaram se ntar -se A mesa dize ndo, que entre olles mnguem podia suntar-se á mesa do chefe da nação. ,, ' (3) O_ general Mitre poderia ter. dil:<J : ante os reprose ntaniPS d!l- sobernnia elos, tres p ovos aJ.liados . O Imperador é o primeiro representante da nnção brazi leira. Tambem entre nós o povo é soberano, e todos os poderes siio deleg 1ções da nnção. (1) Os trechos cital os são dn carta escripta pelo general Mih'e. em 19 de Setembro 80 vice-presidente Dr. Paz .. Esse documento encon_tra-se 11a obm de Thomipson traduzid~ a annotada em Bt1enus-A1res, pag . XI do Appenruce.
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