A Guerra da triplice alliança
2:30 A creação da medalha de Uruguayana, por decreto de 27 ele Se- os coroneis hollandezes Hous e Blaar, e 322 praças que sobreviveram ao combale de Tabocas e ao ataque da Casa Forte. - Os prisioneiros foram conduziJos por terra para a Bahia, e na viagem foi assassinado o coronel Blaar. E' o primeiro facto d'essa natureza que registra a nossa historia. 1615 (3 de Setembro). - Rende-se a André Vidal a fortaleza do Pontal (Pernambuco) defendida pelos chefes hollandezcs Hoogstraten e Van der Ley. » (17 de 1:tembro). -Rende-se a Christovãu Lins a fortaleza de Porto Calvo (Alagôas). » (19 de Setembro). - Rend e-se a Nicoláo Aranha a fortaleza do Penedo (A)agôas) defendirla por 266 hollandezes. 1654 (15 de Janeiro). - !tende-se a André Vida! o forte das Salinas (perto do Recife) com 8 offlciaes e 70 soldados que sobreviveram ao bombardeamento e ataque. » (19 de J aneiro). - Rende-se aos goneraes Barreto e aos corone1s 1mestres de campo Vidal , Vieira e Henrique Dias a fo rtal eza de Allenar (perto do Reciíe). Ficaram -prisioneiros o commandante Berghen, I l ofliciaes e 227 inferiores e soldados. (Os algarismos que aqui damos indicam sómente o numero de prisioneiros e não da guarn ição das fo rtalezas rendidas. Não mencionamos os mortos, nem os trophêos tomados. Em Altenar, por exemplo, cahimm em nosso poder 10 peças e 5 bandeiras. Tambem 11 ão mencionamos todas as fortalezas tomadas, mas sómente as que se renderam ou capitula,ram . » (:~J de Janeiro). - Rende-se a Anclre Vida! o redncto Milhou (Cabanga, junto ao Recife). Ficáram prisioneiros o capitão Brinck (tilho do coronel do -mesmo nome, morto na segul}d a batalba de Guararapes) e f,2 soldados, unicos que sobreviviam. " (26 de J aneiro). - Capitulação dos Holhndezes no Recife. 1 'essa capitulação estipu– lou-s& a entrega de todas as rraças occuparfas pelos Hollandezes no norte do Brazil. As for~ lezas qne tín ba o inimi go no Recife e na cidade de Maurícia ou Mauritzstad thoje bairro de a nto A11tonio na cid ade do Recife) eram: Recife, Maurilzstad, forte Ernesto, Weerdemburgh (Tres Pontas) , S J orge , forte do ~lar, Bruyne (Brum), Madama Eruyne (Bu raco). Salinas, Goch, AltenA.r, F rederico Henrique (Cinco Pontas), Reducto de Pedra, Boa Vista, Reducto Esfatril.do, Vrí nc1pe Guilherme (Affogaclos), Avan çada rlR Barreta, Barretd, e ilha ao norte da Bf1rreta (Vid. VAR~HAGE!i, Hist, das L utas dos H olland.e::es nu Bra::ü). - Algu ns d'csses fortes tinh am sidu tomados já pelos nossos ou abflndo,rndos pelo inimigo· Pela capill1lação de 2d de Janeiro foram-nos entregues tambem- a ilha de Fer– nando de Noro nha e seus fortes ; r,a ilha ele Itamaracá o forte Orange, 13 peças, e Vi llA-Schkoppe, 5 peças; na Parahyba, a fortaleza do Cabedello, 33 peças, e os fortes da Restinga, 10 pe-:as, S. Antonio (5 peça~. Schooemborch, 7 peças, e Guaráu, 3 peças; no Rio Grande do Nort.P, o forte Ceu len, ou Natal, 31 peças; e no Ceará a fortaleza Hchonemborch, 11 peças. Nn Recife cal.J iran.1 em nostiO poder 20b peças (ll7 de bronze e 177 de ferro), 5.ill I espingardas e nm grande numero de espadas, lan ças, pistolas o munições. Esta capitulação fo i assignada, por parte dos Hollandezes pelo tenente– i?eneral Siegmundt Von Schkoppe, p, esidente Schonemborch, secretario do governo Hendrick H>lecx, co nselheiro Gigbe rt de ',,Vith, presidente dos escabinos Huybrecht Brest, ten ente-coron el Vtin de Wtill e capitão Van Loo; e, pela nossa parte, pelo general Francisco Barreto de Menezes, mestre de campo André Vida! de Negreiros, auditor geral Alvares Moreira, capitão secretario Gonça lves Corróa, e capitão Affonso de Albuquerque. . Entre as capitulações que registra a hisloria militar df\ Ame rica é esta n mais importante. Os Hollandezes já expu lsos de Sergipe, Alagó~s e Maranhão, evacu·u-am todos os fortes que occupavam desde Pernambuco até o Ceará, 1710 (19 de Setembro).- .H.endiçiio dos Froncezes que ás ordens de Duclerc atacaram a cidade do Rio de J aneiro. O chefe d'ess,1 expedição fo i mezes dapois, estando prisio– neiro, ass 1ssi nodo n'estn cidade. E' o segundo facto vergonhoso que registra a nossf\ histo1ia. O primP.lro, como já vimos, foi o assassinalo do coro11el holla11dez Blaar, em 164ó. 1776 (26 de Março).- Uupitula o forte ll espanhól d11 Santa Thecla, sitiado pelo moj or, depois genernl, RaphRel Pinto Bandeira. A guarnição sahe com as honras da guerra para l\lontevidóo. Compunh,i-se do commandante L. Rr,mirez, G officiaes e 212 praças. 1801 (13 de ARosto).- C11pitula em S . l\liguel (Missões d'aquem Uruguay) o tenente– coronel D. Francisco Rod rigo com 150 homens de tropa9 regulards. Essa capitulação foi .njustada en tre o mencionr1Jo chefe e .J osé Borges do Canto, desertor de um dos nossos regimentos, o qual à frente de -!O avontureiros e alguns índios sitiou S. l\1iguel. Quando o cheíe hespanhol s11 retirava, condtizindo 10 bocas de fogo, sahio-ll1 e ao encontro o celebre guerrilheiro Manoel dos ::iantos I:'edroso, que o nprisionoi.1, toma11do– lhe a artilharia, e declarando que uào podia respeitar a cap itulação aj,1stada por u111 tenente-coroocl com um soldado ,le ertor . O tonente-corouel h.ispnuho l o os seus i,oldados foram depois postos em liberdade p,,r ordem do govern ador do Rio Grande dn S 11 I . ,, (81_ de Outubro),-Uapitulação do 8erro Largo (Band a Oriental), sitiada pelo coronel, depois general, Marque8 de Souza. Capilu lararn com as lionr~s da guerra , retirand o-se paro. Montivid?o, ;;oo IIespa111Jóes ás orrlrm1 do comma ndaute JJo lanos. 1817 (19 de Janeiro). - Capitu laciio de Montevidóo, de 1 uc j á f.1llrtmos em uma das no las anteriores. 1823 (aO de Julho).- Oa1,itular;ão dos L'ortugitt>ze.; que á-1 ordens do 1nujor F idié (700 homens) defendiam-se nas trincheiras do ~lonto da Taboca, µerto de Caxias (i\laranhao), e emm sitiadoe pelas tropas do Ceará, Piuully e Maranhão á.s ordens do coronel
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