A Guerra da triplice alliança
225 ~o centrn da p 1sição conservr,u-se o Im ,ierador com seu genro o conde d 'E n, o ministro da guel'ra, seos ajudantes de campo, o ma– r ec ,al de ex.ercilo tlnque deCax.ia<; , o, generaesCa bral, Cald,v e ll e Beanre p air e Rohan . O rlnque íle sa·xe com seo aj udante , o chefe de · e,-qrni<lrn D e L ama r e, ficou a bordo de uma canhoneira, ao lado do ai rniran te Ta ma n íl ar é , r eun indo- se depois à comi tiva <lo Imperador. Succe:-:s ivarnente aproximaram- se, com o r . spectivo e'tatlo– maiot', os Pl'es icl1~ntes Fl o re e Mitre para saudarem o Imperado!' ; antes de pt'inci 1,iar o ataque. Adiantando- se- S. \1. a carnllo cada vez mais pa ra a frente e chegando ao alcance das pe:ás dos reducto , o mi1fr,tro <la gueITa e os gene raes sup ,ilicaram ao monarcha que rnio se expuzes;,e tanto, mas em re: posta ouviram, t1ue elle occup:wa a unica posição digna rle si, diante ele seu ex.erc.:ito . Quamlo sua c;omi- 1iva pas:nuu, ao ver a completa trn11L1uilliclade e inacção dos Para– g llityos ern U1·u~· u:1.yana, o Impcl'ador rlisse : « Si eu e ti,·e se nas trincheil'as, não deixa ria agorn lle fazer fogo sobre o nos~o gru po » . Estando as trincheiras gua rnecidas, como 89 podia verificar, sem qHe os P araguayos fizes~em fogo, as aYan: adas dos Alliados se foram apprnx imaiido carla yez mais, e, pelas indicações do chefe da commis. ão de eng-e nheiros, majo r Rufino Ga ly ão (1), e do ca:itão Gama L obo cl ' E ça (:Z}, commandan te ge ral <las baterias do exercito imperial, a<lian• taram- se cton. hatalhõe , e em meia hora estavam c 1 mcluidos os trn.- . liallto.s rle on 0 ·e11!taria. as,-,pntad"s e cheios os cestões, e collocadas as pe a.- . Ao meio- .lia estando i 11 tlo pr,1mpto , mandou o barão de Port o– A l egre a ulti rna intimnç-:o (:3) a E s ti g arrihia, scnclo d'ella por– taclot· o seo ajutlante ue ordens capitão Cr uz Brilhant e . O general brnzileiro ~ô Gcmc.:odco ao. siliaclos dua: horas para r cflect irem. Entrc– fan lrJ, tin ham-se . eparaílo da c.:0 111itiYa imperial o general em chefe e o mini"t ro d a gue rra, e notando qne se demoravam, o Imperador . ah io a onconlr.ll - o-.;, percorr nrlo a c:tvc1 llo toda a fren te <la l inha dP- atac1ue, a té que 80 re unio aos dous, tiue se acharam à falla dos officiae. e cli s trop'ls nr gentin,s. O gene,al i\lilro c .mnnn<l 1vn e1n chefe :rn Í ll'Çl S de P·, nnen e Flor<>s. O alminnte T-11111.nd 1ré c ,mm1.n'.l·wa a c,qu1.,lrilln , e li hn. o seo p·wi, hiio n bordo elo On :;e de J un ho, onde t1111bem se 'lClJ 1va S. A. R. o ,>lminnte ú ,qne de S ix 0 , e m o seo fljud1,,te de , c1.mpo, o chefo do esqui.d ril De L1m'tre. Q111rnlo se soube que o inimigo est w:i disp sto a render -se, S. A. R. o úuq11e ,1e S'lxe, o visconde de 1'1111111,\ iré e o Dj11d·1nte •dfl c1mpo de .S. A. fu nm reunir-se n S. i\I. I. ,E,tavarn e,n marcha S'l brc Uru3uc1yana, atrarnz da província do Rio Grande do Sul 15 batalhões b1 aziteiros de votuntanos, ct>m mais úc ,000 bomPns. (l ) Hoje C)l' mel, e b 1rilo ue l\Li.nc~j11. (·?) Hoje CJJ'-Jnel. ('1) Em nome ,lo Imper Llvr e dJs chefes ,ll li-ttl is. Eil-a: " A pro longação do rignrosn sitio Am que sr acham a- forcas sol) o ma ,. dn el e V. S. deverá por 1:rrlo tcl •o cun,·en\:i1lo de qno . e11Ument os mcrn,nen te humF111ituri ns rd~m os exercitos ullind r,~ eUJ opPr_açõos ncst11 pn,vinc)a unte o ponto d,1t,,rritnrio q1;1e V. S. occ1q::a. "hstes Si!lll1mentos, que no. ani,Bam e qne sempre nos dom111arnm, qn nlquer qn,~ ~<'jn o resultarlu rln guerrn .ª _que f.l :Bos tev,1clos petu vosso g,werno , m? r,Lri~nm a ponderar a V . s. qne semelhan te J)üStçao e cst:.clo de c~us:1s deve ter 11m paraú,mo, P, em nofnc cl11 Imperado r " d,1s r,11 eres All1ados, nnnunc10 a V. S. que dentro do pmzo de du:is horas 1,ossas opPra;ii,,s vão cr,me<'R l" . <• ToCÍa a prop11sição que V . ·. [lzer que nãü ~cja a de ren,lerem-se ns f,w,•as do stJn co.,,. mando sem con<l1(õe , não será aceita, Yisto qnc: V. S. rc1,cllio as mais hu1'irnsns quo lhe foram, pelas fo rças alti>~dnss (!fTerccidas. _ , « QnRlí]uer que seJa, pois, a sua res•1luçao, deve V. "· esperar tla nossa gencrosi lilde o tralamPn to e nse ntaneo cum as regrns ad,u ittid Rs pelas nnçJes civi lisadaq. « Deus guardl! R V. 8.-Acampa111e11 to jnnto ao~ muros de Urugnay'.! 118, l ' rto Rrt.011,b!'o de 180-,.-JlurJo de Po,·to Aleg,·e, tenente gcnern!.-Ao ~r. coronel Ar,lonio Esti"a rri liia, Cll m• ma11d1111te em cheíe da divisão r,araguaya em op,rações sobre o rio Urugnoy, siliarla em Un1guayano.. ll
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