A Guerra da triplice alliança

ser presentidos por essas forças, ou, em ca o contrario, batel- as, mar– chando em seguida para oe te, deixando á direita a Lagun a Ibera, e muito a esquerda o grande exercito alliado, acampado na Concordia, para fazerem juncção, nas proximidades do rio Corrientes , com as tropas do general Re s q ui n. Outros chefes, pelo contrario, ele accordo com os officiaes orientaes, queriam que as lanchas paraguayas ele ce, sem o Uru– guay , e desembarcas ·em as tropas na costa orient al ,- nJo longe de Belém, para provocarem com sua presenra um pronunciamento dos blanco contra o general F 1 o r es e a Triplice Alliança e indubitavelmente apoderarem- se de t oda a Republica Oriental.- Esses insensatos proj ectos, porem, nüo foram l evados a effoito pela miseria a que estavam r eunzidos os soldados paraguayos em Uru-. guayana . Copio 'as eram as provi ões encontraua n·essa villa , ma. com incrível leviandade fo ram ao principio e banj ada , por acred ita-r em o Paraguayos que só pouco tempo ahi ficari am. Consumido todo o gado, r ecorreram aos cavallo , cães, gatos, r atos e até ao insectos, como se l ê em uma de cripção datada de S. Borja (1) . As molesti as propa– gavam-se: os miasmas infect os dos restos elos animaes que comiam," e que deixavam amontoados nas casas e quintaes tornayam a perma– nencia na villa insupportaYel. Na tarde de 15 ele Setemb1·0 apresentou-se às avançadas elo t e– nente- coronel Be n t o i\l a r t i n s um de er tor ele Uruguayana em taes condi ções ele mise ri a que de ·pertou geral compaixão. P ed io pelo amo1· de Deos algum alimen to (2) e denunciou que n'es a noute haveria o em– barque e a t entativa de fuga pelo rio. Be n to i.\l ar t 1 n · mandou sua· t r opas avançar em para a. mar gem, ao norte da cidade, elo o'utro lado do rio Salso, deo varias de cargas para pôr o exercito aler ta , e manclott aviso ao almirante Tam a ndar é . Em pouco momentos todo~ os chefes alliados estavam prevenidos e tomavam as proyiclencias necessarias . A· canhoi+eiras post aram-se em posição conveniente, obstando effectivamento a passagem de qualquer embarcação, ao passo que os ajudantes de ordens punham de sobre- avi o todo o cordão elas tropas sitiantes . D'esta maneira gorou a tentat iva de fuga. No dia 16 o Imperador pa sou em r evista todas as t ropas acam– padas · diante de Uruguayana, e no dia 17 celebrou uma confer en– cia no intuito de determinar o at aque para o dia seguinte. Tinham chegado not icias do territorio das Missões Paranaen es, ela Candelaria e da Conceição, de não se acharem em marcha t ropas para de cer– carem a praça, e igualmente do r io Corriente veio a par tici'pação do general Cac e r e s a r espeit o <la completa inacção de R e s qui n. Com– tudo a tentat iva ele foga provára que no auge do de espero poderia E s ti g arri b i a prat icar algum act o que diminuísse o succe o dos Al– liado , e por isso o Imperador , tendo ouvido toda as opiniõe , deu ordem para que as 6 horas da manhã do dia, 18 de 'etembro-o exer– cito tomasse posições de at aque. A nossa plant a annexa mostra 1::sta disposição das t ropas (3). (1) E' o 1110s1111 opuscul0 elo conego G,y. Vcj. pg. 30, 2• e l umn ,, d'ess1 Mcmoril . (2) . o Diario de Pa\leja h~- se o seguinte: - « Dia 12.. . Vino un pnsndo cl cl encmigo. E n las nvanz ada s so d1ó un atrncon de carne, tle l cual mu rio. >> (Nas avnn\'ndas tomou tal farladella de r.ar ne, q ue morren.) (8) No lli•1 18 de , etembro as forç1s com que Od Allhdos invcslirtm Urug u'lyllD'l dividi 1111-se assim: bFANTAm,1: 1) B ,·a.:ilei,·os, - batalhões de linh 1 2°, 5•, ?•, 10•. e 11• baL.1lhõos d:l

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