A Guerra da triplice alliança
222 No dia 29 o general F 1ore s iez sahir uma columna de 1.200 homens de cavallaria dos que haviam fi cado do lado de Corrientes, encarre– gando- a de um reconhecimento no rumo do Aguapehy , para. o norte, pelo territor io das Missões A r gentinas, se possivel fosse até defronte de Itapua, afim de certi.fk ar se da approximáção de algum exercit o inimigo de soccorro . No di a immecliatv as avançadas dessa columna, aprisionar am uma par tida paraguaya de 5 homens e 1 Qfficial, acom– p:inhados por um guia. O official declarou- t er sido mandado por Estiga r r i b i a para pedir auxilíos aô mare(:hal- presidente visto não lhe ser mais possível manter-se contra os Alliados de_pois da der rota dA Du a r te. Tudo isto foi l ogo part icipado aos gener aes alliados. O guia, que era correntino, foi fusilado como t raidor e o official e os soldados foram a seu pedido incorporado ás tropas orientaes (1) . Em fins de Agosto e princípios de Setembro chegou do interior da província do Rio Grande uma brigada novamente for mada per tencente à div i ão elo coronel barão de J ac uh y , a qual ficou em S. Borj a sob as ordens do coronel D a vi d Macha d o para obser var a fronteira . Ficou postada na est ancia da Timbahuba . O maj or I s a í as fo i pelo mesmo tempo estabelecer-se em S. Nicoláo, tratando de formar um novo cor po, ao passo que o coronel J oaq ui m Ro d r i g u es d e Li ma t ratava tambem de formar outro novo corpo em Santo Chrísto , mas em toda a parte fa ltavam as cousas mais necessarias. Dos mesmos males soffriam as forças da brigada do general Portin h o, que avançou da Cruz Alta até as visinhanças de S. Borj a , e a brigada acima mencionaria, ela divisão Jacuhy . São podiam tomar parte nas operações emquanto ao menos não est ivessem armadas todas as pra~a · (2) ; e bem que do Rio Grande e de Porto Alegre com toda a urgencia se empenhassem na remessa ele fardamento, equipamento e munições para o t heat ro das operações, nem por isso deixava ele haver ex.traordinaria demora. Se o proprio lm[,Crador precisou quasi de um mez para atravessar a cavallo a província, não se l ócle desconhecer a difficul dacle ele transportar gente e obj ecto · em larga escala. Em Uruguayana notava- se grande act ividade na construcção ele botes, pranchas e jangadas e na dest ruição de casa. para apr ovei– tamento da madeira . De. e peranclo E s t i g arri b i a de romper o cerco por te rra, pretend ia. evadir se pelo rio para o territor io de Corrientes, illuclindo na e cur iclão da noite as canhoneiras surtas no meio do canal (3) . Cada uma dessas pequena.- embarcaç · e devia t ransportar 50 homens arm Ldos e uma peça . O embarque deveria ser t entado na escur idão da noite Soube- ·e r,elos pri.-ioneiro.- , depois ela capitulação, que duas opiniões <liveq;ente. 80 debat eram no conselho militar convocado por E s t i g ar r ibia para decidir a questão. Uns o.1ina vam que se vogasse pelo rio até a baixo do povoado de Re::;tauracion , ao norte do qual os Alliados não tinham dei– xado fo rças consideraveis, mas apenas alguma cavallaria . Confavam n 'ío (1) GAY, I nvasão, ele, 31 1 2ª col. (2) Vej. GA v I nvasão; etc, 33, 2ª col. (3) Os Alli ados tiveram noticia desse projeclo pnr um desertor para11uayo que, fogindo de Uruguayaoa, cb e11:ou ás nossas avançadss na noite de Vi de , ete mbro Só estavam nessa noi te deanle da praça 2 canhoneira, ; os outros 3 vapores achavam-ao ern diligencia de transp0rte ele tropas com algumas ch.itas. Voj. G.-1.Y, I nvasão, etc, :>1;, l .. col.; PALLEJA, Diai•io, I , 164; e l'EREIRA DA COSTA , Ilisto,·ia, da, Gue,-ra etc, II, 817. Na marg,im opposta os a lli ados não trn ham seniil, pa rte rta c:walluria arge ntina e oriental, porque o general lienriqLte Castro seg1.üra om exploração com 1,!W') ou 1,500 homeus.
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