A Guerra da triplice alliança

221 homens, de se haver reunido ás tropas de Resq ui n e de estar em marcha com esse formidavel exercito para soccorrer os sitiados de Uruguayana. O boato nada tinha de improvavel e por isso ainda mais insistiram os generaes com o Imperador para que não demorasse o des– enlace dos acontecimentos, afim de nao ter de arrostar a offensiva de quasi 55.000 homens . Ao saber da derrota de Duarte no Yatay, tentára E s tigarribia deíxar Uruguayaua, partindo no dia 19 de Agosto l?'ªl a estrada de Itaqui com as carretas e o gado, mas esbarràra no caminho com a van– guarda do tenente- coronel Bento Ma,r ti n s e diante della com toda a divisão de Can ava rro (1). Ao envez dos outros chefes paraguayos, que nao hesitavam em suas r esoluções nem se deixavam soffrear por consideração alguma, não aceitou E st igarribia o combate que lhe offereciam os 13razíleiros, entrando de novo na madrugada do dia 20 (2) em Uruguayana , onde na vespera tinham penetrado al guns piquetes da vanguarda de Bento Martins, os quaes se retiraram com a .-olta dos Paraguayos. o dia 20 r esroncleu E s ti ga rri b ia à intimação do general Flor es (3). Os generaes Caldwell e Canavarro a1,er– taram o circulo de seus postos avançados em torno da villa, e, che– gando da margem direita no dia :21 as tropas dos generaes Flor e s e l'aunero, estabeleceu-se um assedio r egular. Ao desembarcarem as tropas do exercito alli ado de vanguarda, accentuou F 1o r e em uma ordem do dia (20 de Agosto) o facto de já se acharem em territorio brazileiro, acrescentando : « Desde já me antecipo a saudar-vos como vencerlores de Uruguayana, porque perante vossas bayonetas e YO so arroj o não ha inimigo que r esi ta. >> Na tarde do mesmo dia chegou ao acampamento o genera l barão de Porto A 1e g r e, que provisoria– mente as:m mio apena , o commando das tropas brazileiras, e na manhã segtiinte, 21 de Agosto, fundea ram ,J canhoneiras brazileiras e al g uns transporte , conrluzi ndo do acampamento da Concordia 1, 500 homens, entre os quaes estavam os Zuavo. da Bahia (4). Com estes navios apre– sentou-se tambem üeante de Uruguayana o a lmirante Tam anda r é, que logo tomou parte nas deliberações com os generaes braz!leiros. argeniinos e orienLaes. official do exercito em operações na fronteira do Uruguay lc-so o seguin te:" - Dia 22 de Agosto.- .. . . Em seu regresso teve S. Ex. o Sr. gene,·» L (Porto Aleg re) sciencia de quo o ttrosso do exercito ini migo ao mando do general Roble, (ali ás Resquin ) acbEwa-se 9 le,,uas alé111 do rio Corrientos, e aquem desse ri o o commandado pelo general a.rgentino I-Iot~os, tendo uma força de observa ção do outro lactn, e qu~ nenhum dos dous cxercitos podia mover-se r,or estarem ambos quasi inteiram•nte faltos de cavallos. » O general Resquin, 11uando p1isioneiro, confirmou essa noticia, dccl., ranuo que eslarn sem elementos de mo– bilidade ; que represe11iou a Lupez e ped io-lhe que avançasse para tomar o comman ,lo em chefe do exercito de Corrientes; que o dictad,, r vrometlet1 levar-lhe um ref0rço de 23.000 homens, 1 ?as não cumprio essa promes~a. (1) Jú. fizemos men ção d'isto na nr, ta a pag. 215-21G (2) Na tarde de 19. Vrj . pag. 215-216 nota. (3) E dos generaes Caltlwell e Canavarro. Todos estes factos já furam referidos em notas anteriores. (-1) Chegaram, c,1mo já vimos, no dia 21 de Agost(), os vapores T aqua,ry e T•·amandahy, e 2 chatas, o nos dias 10 e U de Solen1bro os vapores Onze de J unho o União. Além de 2 companhias de Zuavos da Bahin; conduziram esses vapores os balnlhões 11° de linha e 40 de vo lun tarias bra zileiros, e o balalhtio arg,rntino de :-,anta F ó. O vnpor União era mercante e _fóra fretado pelo general Ozorio parn levará U_rugun y,1na munições. nrmnmento de iuiantarm e fardamento . O Uruguay, que tant'Js serviços havia prestado, fora armado, como jtl. vimos, por _ordem do genera l Camwarro. Os navios que o almiNnte levou foram, portanto, os 3 prnneuos apenas.

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