A Guerra da triplice alliança

220 torio brazileiro o commando das tropas alliadas, (1 ) dirigindo logo a Estiga rri bia llma intima~ão peremptoria para capit ul ar U)- A! igto re pondeu o chefe paraguayo (5 de Setembro) em uma nota muitas vezes reimpressa, que « saberia combater a sombra do fumo dos numerosos canhões contra elle voltados, como Leonidas á sombra dos dardos arremes- · sados nas Thermopylas contra se us poucos companheiros; em caso algum ca-.' pitularia. » Deante desta re posta, e no primeiro conselho de guerra, celebrado apóz a chegada elo Imperador, os Presidentes e generaes propuzeram um vigo– roso bombardeio sobre a villa, auxiliatlo pelas canhoneiras brazileü:as, que acabavam de chegar, e logo depois um assalto geral, que pela superio– ridade numerica dos sitiantes nao poderia deixar de ter bom exito. Ao menos as probabilidades eram a favor deste plano, não discordando os desertores em affirmar a grande carencia ele viveres, e o avulta.do nu– mero de doentes que t inha Estigarribia. Mas o Imperador não quiz desde logo assentir no .emprego de meios ext remos. Em pri~1eiro lugar tratava- se de prevenir a 1,rovavel de ·tniição de urna povoação brazileira, destruição que seria inevitavel com o bomlxircleamento e com o as altn le– vado por tantas milícias irregulares, gaúchos-e voluntarias; demais repug– nava ao soberano o derramamento de sangue, quando ro r outro modo se podia conseguir o fim de ·ejado. :íão havendo receio de que chegasse promptamente algum corpo de tropas paraguaya~, destinado a levantar o bloqueio e assédio da Yill a, havia tempo ele cogitar na maneira de operar e por i so o primeiro empen ho era. estender o mais longe 1,os– :,ivel os reconhecimentos militares. Houve po r is ·o no campo dos Alliados uma inacção de muitos dias, ao meno:s apparente, porque surgia rle noroeste o boato (3) de ter Lopez partido de Humaita com 25.000 (1) Niio das 1.ronas alli adas, mas tio exercito bra7-ileiro, sem s ubmeller-se á direc~iio dos• generues Flores e Mitre. (2) Não foi uma intimação, mas, uma extC'nsn nota assignada pelo general F lores ~[mirante Tamandaró e generacs Porto Alegre e Pa uncro, dirigida em 2 do Sflembro a Estigarribia, prop0ndo-lbe um convenio. Tanto a nota como as bases para o con,·Pnio e a resposta de Estigariibifll, ile 5 de SPf Pm~ro, encon trnm -rn no opt1sculo do Vi sconde d/) Rio Bronco, A convenção de 20 de F'evcr-ei,·o, Ptc., pags. 2 10 fl 260.-Na confcrencifl desse nill houve urna discussão nm tanto dcsagradavPI entre Flores, de um ln<lo, e P orto Alerrre e Ta- 11,andaró <lo outro. Flores mandárn um rcca,rn a I'nrto Alegre pnra gue avancnfse o seu acmnpamento. Era uma 0rdcm , ou um rec<tdo de supe rinr porn in ferio r. Por10 Alcore não a cumprio, e na conferencia que se seguio deu-,c a scenri violcntn a Que nos referimos. Fl,}rrs declarou que Tanrnndar6 e Pollo Alegre o tomaYnm por un sonso (um tolo\, mas que ellc não sofireria isso e passaria de novo para ,1 marr;em dirPit,1 eorn as sn~s trorns; que só ,·om ellas .. ra capaz de atacftr e destrnir a divisão de Estigarri bia. Este chefe tinlrn perto no G,OO() homens Pnhincbeira<los e Flores sú disr,u.nhn dinnlP de Uruguayu. ,a de r, [ij7 homens /:? ,071 argentinos, anf es da clieg·1d·1 elo balaJhão de S1nta F é, I,1711 orie11lnes o l,4lü brazileiro$J. Os dous generne~ brazileiros r~sponcleram energica – mente, dizen,io-lho que a clcstruição da co lumna elo Esligarr ibin pelos J,Of10 f\rgen rinos o 01 icntaes de r111_e <lispuuba. Flores n~o pass:wa de uma funf'.1rr~mada, ~ que se elle julgasse melhor voltar a rnargom d1r&lla potlia fazel-o, porque a rrovrncia do Rio Grande do Sul não precisava de auxi lio estranho para aniquilar as for~as i,_1vas_orus. Flores oomprehendcu f[u e He li 11ha excedido, voltou ás boas, .deu expltcaçoes nos gener,1es brazileiros o a conferencia terminott cm t11m amigrwP-1. Resolveu-se en tão aguardar as tropas brazileiras que estavam em marclln, e os reforços d,1 Ooncordia, din ,, inrl o-se outretnnto aos sitiados uma nova intimação. No momento de ass ignar-se esta o almirant~ T11m11ndaró convirlou Flores a pôr o sflu nome em primeiro lognr._ Todns estas circumstancias constam cio oílicio confide ucial que em 3 de Setembro o general Porlo Alegre dirigio ao ministro da guena. (!l) EsHe lJoato, sc~undo o conego G11y \lnvasão etc., pag 3l, l" col.). propalou-se Jogo depois da balillha de Yatay, e a elle attnb11e o mesmo chrun isla a resposta J e Eslii:ran ibi , dada no dia 20 <le Agosto, á intimação dos gAneraes Flores, Onldwall o Canavarro . O Im re• rador chegou ao acampamento alliado em 11 <le Se.lembro, e longe de demorar o n.taqne procurou por todos os modos apresssal-o. Até o dHi l::i reinou um (ürte tempornl. No dia J7 não umrdrnram os alli'l<lM contr, u,; trincheiras iuimigas . porque as tropa~ n.rgen ti • nas rnir, estavam promptas.• ·o dia IH de setembro, 7 dia~ depois cin chegada de Sun l\lnges~ada, i11vestl111os Uruguay aoa. O s generaea o.lliarlos não recein.vam e1u Setembro, colllo f!Uppõe o l:ir. Schucidtir, a a.pro: ún1açiio tio exercito ue Rosquin. Em um boletim

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