A Guerra da triplice alliança

216 recusa formal. Em Yista d'isso F l ores at ravessou logo o Uruguay com a 111aior parte de suas tropas (1) e nnio- se aos Brazileiro · para com– pletar o cerco da villa de Uruguayana. Esta primeira resposta de Estigarribia, concebida em termos dignos (2), não .-e reseniia d'aquellas expres ões empolada , que üto .ridiculo tornaram um documento da me ·1m1. natureza por elle as~ignado em 5 de :--·etembro. N~to se deve entretanto desconhecer a firmeza d'este chefe, pois falta mm-lhe os meio: necessarios para subtrahir- se aos graYO.S perigos que o cercavam quando os generae alliados lhe offereceram uma honrosa capitulação. O pre,ídente Mitre, ao saLer na Concordia ela Yictori a do Yat ay (3) e do cerco completo de Uruguayana pelo lado de terra, correu para esta villa, fazendo-se acompanhar de alguma tropa , (4) . Chegando ao acampamento no dia 25 de Ago to (5), achava- se no solo brazileiro e po r– tanto dava- se o caso preYisto no tratado da t riplice 1 a1liança da entrega do commando aos generaes brazileiros (6). Sendo secreto o t ratado , r.1gu1yas cstendicl-ls afucr.:i do l 1 Urug:ny::i ~.a, guerrilhndose y c:unbiando alguno que oLro cníionazo con los fu erzns bras1leras que aparecen on colunas frente á la poblacion...... El enernigo_ roch'lz1do por los Brasileros 11'1 . vuelto á ocupar Urug1myan1, sin emba,go de h1ber sa l1do resuelto á romper la hnei y abnrse p'.1.s'J, puos á h m1dru:r 1da quemó sus c1rrot,.'ls y camp'lmento y h·1sta nlg unas c1s·1s, y s·1lió de la poblacion, que, como digo arl'lln, Yolvió n ocup1r do firme á ln c·1bid·1 de la t1rde. L incl:t ope– ncion lrn!Jicn sido h'lber llocho ocupar el pueblo por h m'lihn1, y dojar ai cno– migo ent~·o dos fucgos; pero el tr:iyec\o or.1 muy costoso á C'lus·1 do l vienlo fu~rtc que reino l11st-l 1,1 uocllc. El n o esta hecho un m'lt', y h:-1 de ser muy tr,ibrtJoso el poder tr;:islnd'lr nucstra inhntcriri toch á h margen iz7uierdn dei Urugu'ly. ::;o!o cont'lmos con oi vapJrcilo que pod rá lle rnr 100 h ombres, 2 lrrnchoncitos, ln buceta do h c'"lpitani1 del puerto que llegó de ab1jo y algun<is ca noris tonnd<is al onemigo. ,, (I) Flores começou a atravessar o Urugnay no dia 21 de Agosto . Na Yesporn. :'l. tarefo cbegnu ao campo do:1 sitiantes o tenente-general 1\Ianool Marques de Souza, então barão o depo is YÍ.iCOtHle e conde de Porlo Alegre, nomeado commandante rm clicfo elo exercito om opernçõos JIO Rio Grnnde do Sul. Assumio o cornmanclo no dia 21. Nosto mesmo dia (21 chegaram os vapores Taq uai·y e T,·amandahy e 2 chatas ao mando do capitão do frnga ta Lomba. Gomeçarnm a e111prcgar-se, com o U,uguay, no transporte da infantaria e artilh a ria dos generacs Flures e Paun ero e do corone l KLlly. No dia :JJ de Agasto chegou ao Paso de los Li!Jres o nlmirante Tam1nd 'lré, n. borclo do pequeno vapor 1niciador, o depois do confcrenchr e m os gcnoraes nIlia los em fronte de UrngtFtyana, regressou pwa a Uq 11cordia afim de tr.1zer mais inf,tntm'ia. (2) Está publicada a pag. 239 rlo opusculo : A convenção de 20 de F eve;·ei,·o e.--c– plicada á luz dos debates do senado e do.s succe.ssos da U,·uguQ/IJCIITla, por J. l\I. dn 1:;ilva Pur,mlrns (visconde do Rio-Branco). (:3) No dia 21 do Agosto a columna d➔ c::ivallnrin al'gonlina commandnda pelo genernl Jlornos derrotou uma força paraguaya cm Y11guaroté-Corá, matando-lhe t:!3 ho,nens, aprisionando-lhe 3S~ e tomando-lhe uma bandeira (.JouRoA:-., Guer,·a do Pa ,·aguay, pag. 19). Suppomos, porem, que h'l engano de datn n'l obrn do .Jourd1 n, porqtie o coronel Pal1ej·1 só dá nolich desse encontro no di-i 2:i de Setembro. Não conheci'.l nimh então os pormenores do comb-ite, que, segundo suppomos, não teve a imporlancia que lhe attribuirnm as primeiras noticias. (4) O general Mitre deixou na Concordia á fronte do exercito argentino o ~c– neral Gol ly y Obcs, licando interinamente com o cornman,io em chefe elo exercito nllindo o general Ozorio, e embarcou no vapor braziloiro Onze de J unho quo con– .tuzin á U ruguayana o almirante Tainandaré. Mitro partio apenas com 4 ajuJaute~. e onco11tra11do cm Federacion o 11° batalhão brnzileiro ele linhn o 1) halalbuo urgonlino do 8nn tn Fé, os fez seguir talllbem para o cerco de Uruguayana. Chegf\rnm alú esses 2 bat:il11Õt!S com o nlmiro.nto T -im-indaró e o general l\Iitro no dí:i 10 do ::\otombro -i borJo dos v'tpores Onze de J unho o I n iciador. No di'l U closemh·1rcou o ,1° el o vo– luntnrios l,rnzilciros (corou el Dr. Pinheiro Guimarüos). (3) Chegou ao acampamento alliado deant9 do U ruguayana no dia 10 de Setembro. (íl) Houve <lesintelligencins entre os genoraes allindos sobre o commnndo dennte de Urugnayana. O conde ele Porto Aloirre recusou 1•ntregnr ao general Mitre !! con,– m11ndo e:n chefe do excrcit:> 0111 tcrritorio brazileiro, s ustentando, e com razao, que "ssr, commnndo pertencia ao general braziloiro. Com olfoito o »rl. 3° úo tra~ndo, depois tio dizer que, ~ uevenuo começar as opora~ões da g11e1Ta no torritorio argentino ,, compelia o commando om chefe no general M[tre, accrescentava: « Embora as altas

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0