A Guerra da triplice alliança
/ 213 ' e os P ú aguayos come~aram a fugir, degenerando o combate em horrorosa carnificina, 11orque os Paraguayos recusavam aceitar qua rtel e achava- se acceso o furor elos Argen tinos, principalmen te da milicias co rrent inas . As par te.: officiaes de Fl o r es e P a un ero procuram desculpar esta matança De 3,0J0 homens (1) deixa ram os Pa.raguayo · 1,700 mbr tos e fe rirlos no campo do combato; poucos escaparam, ficando prisio– nei ros todos os outros e entr e elle o commandante D u ar te (2). De bandeiras, armas, bagagens nada sal varam ; t udo cah.io nas mãos do.:; vencec!o res (3). A derrota dos Paraguayos fo i completa, mas tambem a per da. dos Alliaclos não foi insignifica.11te , porque os vencidos vell(lerarn caro suas ,,idas (4). Fl o r es inistioemque se fuzilf. c: e Du arte (5)por te r man– dado mata r um parlament ario, mas os officiaes brazileiros prote taram tã.o energicamente cont ra a execução ele um prisioneiro, que olle fo i man– dado para Buenos- Aires . Ahi encontrou tão benevolo acolhimento que o · j ornaes criüc:iram is:-o e t rouxeram a. lembrança o fac to de degolla rem os Paraguayos, ú maneira dos gaúchos, a seus pri ·hneiros, como praticàra E s t i ga rri b ia em Uruguayana, onde alguns soldado.~ e tropoados do B e n to iYI ar t i n s foram conduziclos a uma eminencia (6) e degollados na presença da divisão Canava r ro . A narração escripta por um official argen tino logo apoz o combato o r eproduzida nos jornaos de Bnenos- Ai1·es, menciona, alem do certas minuciosidades, a lguns, factos impor tante (7) : <( O in im igo tinha por uma t riplice serie ele vall o · to rnado a sua posiç'io inatacavel. Fossos do 3 Yaras elo largura o 2 (!) llo profundidade (1) De 8,200 n 3.bOO segundo outros. (2) A destruição df\ Cvlumn a de Dtrnrte fo i completn . No cam po ficaram 1;100 P araguayos mor Los, 300 feridos o 1,200 prisioneiros. Estes u!Limos foram d ivididos pelos Allindos. Os prisioneiros Para guayos tra nsportados ao Brazil dm ante a guerra, quer offi ci aos, quer soldados, recober,im sempre Roldo, vestuario, ali mentoção e alojamento por conta do go– verno imperi al. Não se deu o mesmo na Republica Argentin n. Cornquanto trnlados 1rnma– nmnonte , di>ixou-se que os prisio1,eiros procurassem por si mesmos os meios do subsisloncia , e a maior parle del!es teve de ir servir na fronteira da Patagonia, sendo in co rporaj os ás tropas argeutin as. O., a nnotad ores da obra de Thompson traduzida em Bue nos-Ai res, refe– rin do-se aos prisioueiros elo Yatav, dizem o eeguinte : « A Buenos-Aires llogaron como 300 y fueron colocados como peones y servientes, bien entendido que por su propia cnenta. " - No Brnzil os prisionoiros p'lSS'lvam o seu tempo a dormir, nos r1uartois, ou a vag<lr pel is ru'ls, despendendo como mel!,or lhc3 parecia o soldo que recebiam do governo imperial. (3) Os Paraguayos perderam 4 bandeiras (2 r,,ram enviadas a Buenos-Aires e 2 a l\lon- tevidéo), muito a rmamento, munições, 8 carros e toda a bagagem. (4) Os Aliiados ti\"eram 340 homens fóra de combate. (5) Inexacto. (G) " Foram conduzidos a uma eminnncia fóra da villa, nas visit1 hanças do comitcrio, e ah i degolados á vis tii do brigadeiro CanoYar,o e ele todo o nosso <>xorcito, » diz GA Y (~nvasão etc., pag 32.) I sto se deu em :5 do Agosto. As p1rtes offi ch es p.rng uayr1!l, porem, dizem que hou\'0 ch oq ue entro n ret ,guarch ri e Bento Miulins e n. wmgu·inh p'lr:i– g n'ly'l <l irigith por Alvwong i, recebendo este dous ferimentos de l'\nç,1, e perdonclo nús 5 homens mortos. (i} Não conh ecemos a nnrração d'onde o Sr. Schn cider extrahío, traduzindo, os trechos que se encontram acima. Um ofücial argentin o, o major Uribúru, ajudante de orrl ons do general Paunero, deu nR Concordia ao corresponde nte da Nacion de n uenos-Aires u mf\ descripção muito minuciosa, que foi publicRda por es,e jorni;tl e tran scripta no tom. l[ pag. l Gõ da llistoria ela guerra do Bra::il con tra o Uruguny e Parag11ay pelo Dr. Poreirn da Gosta. Dessa descripção tomaremos a penas as sPgui11tes linhas : " . . . No dia 17 ás 7 1/2 horas da manhã poz-se em march a o exP.rcito com direcç:1o ao Paso de los L ibres , que fiel\ f\ 2 leguas do arroio Caply Quisé onrle 110s achavamos, ma rchando em columnas 1,arallelos com disLancias para clesenvoJ,;·cr em linha, levando sempre na vanguarda a brigada de cavallariu cl,1 gene ral Mad a.riaga, refurçllLhl com a do general Gre~orio Sut\rez (Oriental). Havia-se marchado uma legua quando pela vanguarda foi communicado que o inimigo não
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