A Guerra da triplice alliança

211 l este,- hav iam invadido o Rio Grande do Sul e Corrientes, partira do acam– pamento da Concordia , com a vanguarda dos Alliados, o gene ral F l or e s, governador provisorio da Republica Oriental, subinde ao longo do rio Uruguay, pela margem corran tina. Recebera ao part ir as mesma ins– tante· recommendações fei tas p,or Mi t r e a t odos os generaes alliaclos, - ele nada emprehencler, que pudesse acarretar um revez, porqu e maio1:es opera~ões só seriam encetadas quando ela Concordia . e puzesse em movimento o exer cito principal. Isto prnvavelmente induziu o fugoso Flor es a unir-se ao general argen tino, que- J escle o feliz commetti– mento ele Corrientes tomara posição no cent ro da provinda, a meia distancia cio Paranà e do Uruguay, para aux iliar ou ao general Cace r es em Bella Vi ta e San ta Lucia on aos Brazileiros concentrados no Rio Grande do Sul. Info rmado dos movi men tos ela divisão Du a rt e pelo reconhecimento do coronel P a i va, e sabendo minucio aman te da fo rça insignificant e com que essa divisão havia ma rchado de S. Thome, pela margem correntina ate o ponto fronteiro à Uruguayana, conYidou F 1 o r es ao gener al P a un e r o par a aj udal- o a esmagar a referida divisão . Durante toda a g uer ra provou o general Pau n e r o nunca r enun– ciar ao en:ejo de bater- se, e a resposta que 'deu a es.-·e convite foi apresenta r-se com a flor de suas j a experimentada t ropas . (1) Teve ele faze r marchas for t:aclas na mai~ desfavoravel e tação do anno para effecLua r opportunamente sua juncç:to no dia 16 de Agosto (2) algumas l egua. ao sul do arroio Yatay, perto de cuj a confluencia com o Uruguay estava acampada, havia alguns dias, a divisão- Du a rt e. O chefe paraguayo so ube logo, pelos seus espiõe , da approximação de for ~élli inimigas pelo ul , e, sem demora, pediu aux ílios a E s t i ga rri b i a. (1) O r. Sch neiLler onganou•so suppor.do que os gener.:ies .Flores e P aun ero marcharam a atacar a divisão ele Duarte sem at:cord,, com os outros generaes alliados, Mitre, Ozorio e Tann ndaré. O movimento daq uelles dois chefes foi resol vido em conselho elo guerra reunicl9 1m Co nconlia, o PaL1i1eru teve ordem ele re unir-se a F lores. Em 13 ele Julho o exercito brazileird ele Ozorio deixou o seu acampamento de AyLtV- Chico, ao sul ti>\ Concordia, atravessou em do is dhs o r io .J uquery por uma ponte sobre barcos, e 110 dia 18 avau~ou o gc11ernl F lores ao cncont.ro do Duarte com a vanguarda dos Allifldos. Gompu nh,1•sc est.,1 do cxcrciLo orio11t.·il, e mais 4 bata lhões brazileiros de infantaria, e 1 rogimc11to argenlino do C;wallaria (rc~imento ' . l\Iarlio, 300 homens) forma ndo 1,1.m total do qunsi -!.2 lO homens ,hs tres armas. 'l res dos batalhões brazileiros formavam uma brigada, (a Uª do exercito de Ülorio) ás onle11s do coronel Coelho Kelly. Esses batalhões eram o 50 e o 7° de linha e o :J 0 de voluu t,al'ios da patria, com 1.200 homens. O outro batalhão ora o 16° de voluntarios, com 230 praças, commandado pelo coronel Fidelis Paes d'l. :::iilva, e servia incorporado á brigada de i ufanlari't oriental. - O exercito oriental compunha•se de ;J batalhões ele infantaria (lmk'l.lhões Fl orüh, 21 tle Abril e Voluntarios de la L1bertacl) com 1,20,1 homens, um esf)un.clrào de artilh·irb com 8 peças (l 1 11J homens) e duas brigadas de cavallarü1, além ela esco lta do general Flores (1. 100 h omens). Os generaes Gregorio ' uaroz e Henrique Caslro aommand,1.rnm a cavallaria orienta l: o coronel Nica io Borges a arlilha– ri 1, e o co ronel Lao11 l'alleja a infintari-1. Ao t,)clo 2. UO Oriontaes, 1.130 Brnzileiros e 3JO Argen tinos. No dia 11> do Agosto, depois de uma nrnrch·:i. p1mosa, porque o inverno ern rigoroso e todos o · ri s e atTJ 1os Linhi.m cresci-10. rcun iu•se Flores ao gener;i,l Paunero 7 leguas ao sul do Paso de los Libres, ou Restauraciu11, povoa~ão argentina qttasi fronteira a Urn,., uayiitia, e na qual se achava ,w:,mpach1 a divisão v•r tguuya de Du[l.rto. Pa uuoro trouxo a Floros um reforço tle -l.3'.)1) ho 1'e ns, pertoucentes ao 1°, ;} 0, 3°, !lº e liº batalhões de infrntn.ria de li nha, á Legião oli ltt.a r, á Legiàu ele Voluntarios, e "ºs b,,t'1.lhões da guarda nacionoil ele S. 1 i ·ol:io e 1° ,le Corrient.es (au todo 'J batalhões de inftntaria), e ;J esquadrões do arli lbaria de li nha com 21 boc 1s Ü!l fogo, ao 1° re~imonto de c.wallaria de linbn, e aos corpos de cavallaria da guard a nacional de Corrientes, as or<lens cio general llfadaring,t. .Ficou nssim o genernl F lores com mais de 8.~>' íl homens e 3·t bocas de forro (L 150 Rrnsileil'os, 2.4l0 Orientacs e 8 bocas de fogo e J. :i()ll Argentinos e 2 l hoc , s da fogo). Perto ele G.800 homens pertenchm :\ i nfa nt.f\ria e á n.rtilh·wi'l. Sc n·lo pcln. urnior p, rte Lrop lS ag1te1Tiil ts, não se recoiw ,1. 11ue Esliga1Tihh reforç issa a ui visão Du ute. A1p1elle cbefo tinh1 em mguayan·\ pouco mais de ü.000 homens, e Dmutc na Restauraciun apenas ;J.220, scp,mulos dus primeiros pelu Umgu \Y, (2) No dia lo, juntu ao arroiu S. Auna, gil.lho do l\Ieriiíay, como dissemo~ na anterior nota.

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