A Guerra da triplice alliança

205 per to es, as par t idas, por mais de m:ria• vez conseguiu arrebatar-lhes a presa, até de uma vez 120 bois (!), mas não podia estar ao mesmo t emi,O em todo os lugar es. A vil la de Itaqu i fo i saqueada com a mesma regul ar idade, com que o fora a de S. Borja, isto é, no primeiro dia em pr oveito dos officiaes e no segundo em proveito das pra~as de pret ; mas não padeceu tanto como S Bo r j a , porque ao saber-se da passagem do Uruguay pelos Paraguayos, hav iam os habitantes abandonado suas ca as, procura ndo abri go em lugares mui to di tantes. P rocr a t inando-se a che 0 ·ada de Est i g arr i bi a , t iverain os habitantes tempo sobejo rara mandar bu. car os objectos m 'is preciosos e por isso o saque não fo i Uio proveito o como o auter io •. Não se deve omittir, que, pelo testemunho do pr oprios Brazileiros, con a que alguns do5 habitantes das duas villa5 e malfeitores dos arr edor ; coadj uvaram efficazmente o saque e subt rah iram ou de. truiram mu ii cousa , que não se deve lançar em conta ao· Paragua,ros (2) . O que , villa não p ' releu em bens movei~, perdeu em ca as , que, sendo pela. maior parte de I áo a pique, cobertas de capim, erv iram de lenha para os rancho.-, porque n 'csLa região do Uruguay não ha madeira . Depois de um r epon o de dez dias 0111 ltaqui, mal'chon E s ti g ar - ri b ia no dia 18 de Julho par a Uru guayana, e, corno - sempre, movia-se na o:; tra 111argem Duart e, acompanhando- os l e' o r io as canôa. . Umas 7 leguas ao sul ele Itaqu i e 9 ao norte de Uruguayana, tcrn E s ti g arr i bia de at raYc sa r a r ap icla c ,r rente cl i l bic nh.r , a íll ucnte el o Uruguay . Essa ope raç10 começ.ou no dia 21 (:3), no Pas ·o ele Sa nta l\faria el o mesmo l bicuhy, po nto que p ouco dista da sua con– flu cncia no Uruguay (4) . Apezar do coronel F e r nand e s ter r ccebillo ord ens de nada emprehender cont ra a co1 urnna j'a ragu·i y ! que ma rchava pa ra Uru– gua_rana, nem por isso (1cixou de seg ui l- a pe~o fl anco co rn sua brigada e de incommodal-a com guerri l has con tin uada" , apanlta nclo a té algnn · Jy;t cs, que iinltam de. emln rcaclo s )ldado pa ragna_vos à ma rgem rlo Uru gua,r, A 4"' brigada ( Seze fr e d o ) iinha ficai o em di Lancia (5). O general Can a Yarro a inda c~tava com o ro_-to el a sua divi são e a art il ha r ia nm S . Gregorio, nas ~)onLa-, el o Ibiraocahy (G) e o vcl lLO gener al Cal d we ll , t:om tropa bi onha, aind a ma i~ para o intcr io t· da pro- vmcia (7) elo Rio Grande do Pul iio muit o tlivoq;·cnLes as opiniõc (1) Nos dias 2 e 4. de julho o maj or Doca a rrebatou umas 127 cabeças de gado. (GAY, In vasci:o ele., Cap. VI). (2) O au tor refere-se aos factos que consl11n cio Cap. V, da Memoria de GAY, I nvasão etc. . (3) Ou no dia 18, segund o o rPlalorio Jo ministerio da guerra, de 1866. O leitor deve í verificar essa dalt1 nos docume ntos 1mpress9s. ( ~) Estigarribio. part icipou a Lopez que junto ao Ibicuhy fi zeram os Brazileiros um rer.011 hecimento e deixaram 5 mortos. Sabemos qnc no dia rn de J ulho o coron el Fernan– des sustentou um vivo tiroteio com o inimigo , mas nüo vimos a s ua parle official. (3) A 1" e a 4."' brigada marchavam unidas, fl anqueando o inimigo. (G Junto ao Jbiraocaby os Brazileiros, dirigidos pelo general João de Deus Menna Barreto, Yiscond e de S. Gab riel, oblivernm Pm HJ de Outubr o de 1816 uma completa vic– toria sobre n divisão entre-rinno. do coronel J osé Antonio Berdun, um dos ch efes do exercito de ArLigas. (7) IIa engano. No dia O de Julho o general Cald well rennio-se a Cano.varro no Jbiraocaliy, e mnrch(ln no di líl pnra o Passo de • anta Morin, no lb icu hy. 1 o din 19 Cal– d wcll eslava a 1 legua do inimigo, e Ganava rro em J iquiquá., 1 ! ou 5 leguas na r etaguarda de CaldweU. P relendeo este disputar a passagem do lb1cuby, mos Canavarro julgou que

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