A Guerra da triplice alliança

200 lhe decl arára a guerra, e que queria que o Imperador do Brazil sentisse profundamente o máo proceder de seu governo ; emfiro que o exer cito par aguayo er a inimigo generoso, que r espeitava as familias e os cida– dãos que não fugiam d elle ; que r espeitava os t emplos, como tinha foito em S . Borja etc. » Es ·a acta n unca mais a :)pareceu , e os que, for çados pel os invasor es, a assignaram tiveram occa ·ião de nota r que ella cont inha muito mais do que l hes fora l ido . l:'elas decl a rações que a algumas pessoa<; da villa fizeram os chefes pa raguayos, soube-se que elles esperavam com certeza .-er a seu lado U r q ui z a, q110 consideravam como presidente da Confede ração Ar gen– tina, devendo elle declarar-se pelo Pa raguay quando E s t i ga rri b i a che– gasse a um ponto convencionado ent r e os dous Disse ram ma is que 40 ,000 Paraguayos· deviam mar char até Uruguayana, divid indo-se ah i em dous corpos : u m de 20,0:JO homens avançaria sobre Montevideo e outro de igual força sobre Porto-Al egre . O saque de S. Borj a . como já vimos, durou até o dia 22 . Os Paraguayos estavam acampª dos, un no Passo de S. Borj a, out r os na villa , outros ernfim na estrada de Itaqui, em cuja direcção se puzer am em moYimento de de o dia 22 . Com a noticia da perda de S. Borja r euniram- se as t ropas da brigada do coronel Fernandes que SJ a<.;havam espalliadas. Como se t inha querido defender qualquer ponto possível ou provavel de desem– ba rque, o r esultado foi ser fraquis ima a r esistencia no ponto em que elle r ealment e se eífectuou . Ao ser informado das declarações e dos projectos dos offkiae paraguayos, reconheceu o cor onel F e r n a n d e s que não se tratava de uma incur: ão para l e te, isto é para o interior do Rio Grande do Sul ou até ao l itt oral do Atlant ico, mas que o ob– jectivo de E s ti g arri b ia er a o Estado Oriental , onde encontra ria por si o pa r tido blanco e t a I voz U r q ui z a . Informando da sit uaç10 ao gener al Cana varr o, trat ou ant es de tudo de reunir a sua l n brigada com a 4" commanclacla pelo t enente ~coronel Se z e fr e d o A l ves Coe lh o d e Mes qu i ta, e flanqueando pel a J ireita aos P a raguayos, que mar– chavam sobre I t aqu i , segu iu tambem para o sul. As duas brigadas , que ainda não est avam r eun idas, mas operavam ele accôrdo , compu– nham-se dos seguint es corpos, t odos da guarda nac ional (1) : l "' l 'r igr1cla (co ronel F e rna nele s) : 10° corpo proviso rio ele cavallaria, commandante tenen te-coronel J osé el a Luz Cunh a . 11 º corpo prov~~o r~o de cavalla ria , commandante major N u n e s. 22° corpo prov1sor10 de cavalla ria, commandante tenente-coronel Tri stão d e Ara ujo No br eg a . 23° corpo proviso rio ele cavallaria, commandante t enente-coronel Fe li c i a n o d o Oli ve ir a Pr es t es . 5° corpo proviso,· io de cavalla ria (do Passo-Fundo). 4' bdgcda (tenente-coronel Se z e fr e do ele Me s quita) : 10° corpo pr ov iso rio de cavallaria. ~G• corpo provisorio ele cavallaria. corpo volunial'io de Missões. 3° batalhão de infantaria (do S. Bo1ja), major Rod rig u es Ramo s . 111 ('.umprc nol::tr que cslos corpos não eslnvam complel<Js. As du;\S brig1hs rcunitltli ten~1n quando muito 2,500 h omens e mal armados.

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