A Guerra da triplice alliança
193 e goza de mnit o prestígio e:ntre . eus patricios . ... E ' homem opul en to. . . e goza de toda a confiança do tyranno L ope z, de <1uem pas:a po r parente e favorito, e que o rn\'iou sob o mocle ·to t itulo de « Vica.rio del Ejercito » para fazer a· vezes de sua pessoa . Os officiaes e sol– dado. rnner avam- n 'o mais do que ao coronel , que nada podia determinar sem o ben e11l acito « tlel Vicario », verdadeiro commandante em chefe do exercito paraguayo .. . O official bl anco P edro Z i p i t ri a pa r ecia ~er o var1ueano do exercito paraguayo, encarregado de coneluzil- o â Republ ica Oriental. P ouca<; rnze · se ..:epatava do 1arlre Du a r te e do co ronel E ·t i– g ar ri b i a, de quem era tamliem secretario, tendo adquirido sobre ellcs uma certa influencia, da qual infe izmente não fez gran de uso a beneficio dos in felizes. Elle fez, por de. gr,tça, e tal vez por inclinação, um papel vergonhoso .. . « . . . . No dia 12 o padre D na r te, t entlo a !';eu l ado o coroniü E s ti garri b i a e o t'<:cretario Z i pi t ri a, acompanhados ele ordenanças e de , O e tanto· solrla,1o. ele canLllaria, se puzeram em marcha, en– trando na villa. Era meio <lia , ou pouco mais. Tinha , ido determ inado que o saque rles,.,e dia seria feilo unicamente pelo pad r e e pelo co ronel , cleYenrlo a villa . er fra nq ncada ao officiae · e ao exercito sómente no ,lia segu inte e nos subsequentes . Já ta111bem c ·tavam preparada<; na en– trada da \'illa umas 5::> carreta-; para recebe r os objectos mais precio5os elo saque . P osterionnente o saque foi tram;portado pa ra o Pa ·so ele S. Borja. Gastaram- se cinc dias em o passar em cano:i.s ao outro l ado do ruguay. De Hnrm iguero, pr.rto rle S. Thomé, o saque de S- Horj a foi levado em carreta" para o P araguay . . . . » lJe1,ois ele descrernr o sar1nc feito pelos dous chefes da expecliçio no dia 1 '2, passa o duonista a tratar do' acontecimentos do dia 1:3 : « . . . . Por fim, ~, diz elle, « tinha chegado o dia tão desejado pel a sol<la<lesca paragnaya, o <lia rlo saque. Quanrlo as tropa· paraguayas e::;– tavam para saltir elo seu paiz antes de passarem o Para.na., o general (uns dize :11 que fo i o 1110,;1110 pre~ idenle Lop ez) se l k. s apresentou na frente e lhes dirigio uma arenga, dizendo- lhes r1uc iam para um paiz rico sob toclos o a . ectos, e que o goYerno lh es conce<lia livremente o s·.que de todas as poYoações brazil eiras qn, toma,;.·em ; que olles sahiam nús, mas cp1e lá haYiam ele se -vestir mui bem; que tinham fome, mas que 1ft haviam ele tee comicla" em abunrlancia ; c1ue estaYam pobres, mas que no Brnzil lrn\·ia rn el e enric1nccer. i Que inc nfiYo podecoso para o.,te. brutos senn-nús . meio nwrtos de folllo e que nunca receb0ram 5 réis ele soldeJ ! Por isso elle<; anda,:tm pelo pr imeiro dia do sar1ue tão sol cm– nementc promettido. E-;10 di1. foi o 13 de Junho el e 1873, e a Yictirna ele ·te"! s0hagcn · foi a malforlada Yilla <l0 S. Borja . O sa'l,ne fez - se mo Lilotli– camente. Ao nascer do sol metade <lo exercito paragnayo <l ' Íx~wa o se u acam 1 amenlo, e, como :wes rle rapina, se al'r emes«ava.m clentro ela Yilla. Ao meio dia e.'iPs se rPcolhiam ao acampamento, e a outra met acle do ex0rcito ia saquear a v ili a a1 é ao rutrnr elo sol , hora cm que se reco– llüam to,lo,i para o acampamento. Assim pmcedeu o inimigo ao saque de 8. B 1 >rja, nffo sô 110 cl ia } .3 ele Junho, porém ainrl:t nos e lias 14, 15, rn, l7 e 18, srm contar os dia,; 21 e 22 r1,1 f[Uü a villa ficou :\, rlispo– si, ão dos snlrlarlos rla nrnguarrla .... O pt·imPiro cuirlarlo rle muilo"! foi ele se la11çare111 corno tigl'es , ·fai 1 ,·:ulos sobro turlo o que finlia apparrncia 1!0 alirnPnto e hcl,icla. Vaá,s a.liria111 a rnacharlo hal'rica.:; ,10 assncal' e o comi:1111 a p1111hado.'J, ontrn,i cnud:un a pnn!Jarlos farinha ele trigo e ,le man1li11c:1 de 1pu~ <le~pPja\'n111 acens no chão. ,\. mót· 1 arte tornava bo– hidas a largos ti'agos, son·iwlo-lhc., cl,e co1io-; lodo e c1nalr1twr vaso, como
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